A escolha da forma de gastar dinheiro no exterior é uma etapa importante na hora de planejar a viagem para fora do Brasil. Uma opção cada vez mais comum é o cartão de crédito pré-pago. Nas viagens internacionais, uma das vantagens em relação ao cartão de crédito convencional é a economia. Além de não ter cobrança de anuidade, o pré-pago paga menos imposto. Enquanto no pré-pago a alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é de 0,38%, no cartão de crédito é de 6,38% para compras no exterior. A diferença nos valores existe porque o cartão de crédito pré-pago, apesar do nome, não faz operações de crédito e tem taxações menores.
"O consumidor tem que se planejar, pensar qual é o valor de que vai necessitar na viagem e carregar o pré-pago. Esse planejamento permite economizar bastante, porque o IOF do cartão de crédito não está nada barato", diz a coordenadora da associação de consumidores Proteste, Maria Inês Dolci.
O pré-pago também é uma boa alternativa ao dinheiro, opção geralmente usada por quem quer fugir das variações do câmbio. A taxa é definida no momento em que o consumidor carrega o cartão. Além disso, ele pode ser bloqueado em caso de roubo ou perda, outra vantagem em relação ao dinheiro em espécie.
O cliente paga uma taxa para adquirir o cartão e outra cada vez que for carregá-lo. Pode abastecer o pré-pago com dólar, euro ou libra esterlina em agências bancárias ou corretoras aqui no Brasil. Alguns podem até ser recarregados no exterior, dependendo do banco emissor. O IOF de 0,38% é deduzido na hora. Não há taxas para fazer compras. Para saques, são cobradas tarifas fixas em torno de US$ 2,50. O saldo remanescente pode ser sacado no país de origem. Atualmente, o produto é oferecido pelas bandeiras Visa (Visa Travel Money), MasterCard (MasterCard Passport) e American Express (American Express Global Travel Card).
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