segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Mitos sobre o seguro de vida



1. O seguro de vida não é só para a morte;

O seguro de vida não é só para a morte – é também para a morte. Mas hoje em dia os seguros de vida podem oferecer inúmeras coberturas, muitas das quais possibilitam o resgate dos recursos pelo titular ainda em vida.
Os seguros de vida comumente trazem cobertura para outros eventos complicados, como invalidez temporária (que deixa o segurado um tempo sem trabalhar e, consequentemente, sem gerar renda) e invalidez permanente.
Seguros que oferecem cobertura para doenças graves ou para doenças terminais, por exemplo, permitem o resgate de uma dada quantia caso o segurado passe por uma dessas situações. Neste caso, ele pode usar o dinheiro como bem entender, como custear viagens para se tratar ou providenciar recursos que o deixem mais confortável.
Conto a história de uma segurada que foi diagnosticada com uma doença terminal e decidiu, com o dinheiro que pôde resgatar, fazer uma grande festa para reunir todos os amigos que fez durante a vida ao redor do mundo. Para alguns, ela até enviou as passagens.
“Durante a festa ela explicou sua situação, mas disse que sua intenção ali era justamente celebrar a vida, ao lado daqueles que ela amava”, disse.
De forma inversa, seguros de vida também podem ter cobertura para sobrevida – caso o segurado viva mais do que sua expectativa inicial, o que pode fazer com que os recursos que acumulou ao longo da vida se tornem insuficientes.

2. Seguro de vida não precisa ser caro;

No caso de um seguro de vida, ser caro ou barato pode depender mais da necessidade do produto que de outros fatores. 
Você pode precisar de um veículo para deixar recursos imediatamente acessíveis à sua família após a sua morte (e os seguros são vantajosos por não entrarem em inventário) ou ter filhos pequenos que precisem ter toda a sua educação custeada caso você venha a faltar.
Seguros de vida podem ser desenhados para diferentes tamanhos de bolso. Além disso, há formas até de driblar os altos custos.
Igual  ao caso de um segurado que, ao chegar a uma idade mais avançada, com um maior custo de seguro de vida, propôs aos filhos que partilhassem o valor do prêmio.
Como eles seriam os beneficiários da quantia segurada – que no caso dele ultrapassava um milhão de reais – os filhos concordaram que seria uma forma interessante de investir no seu futuro, por um custo que ficou baixo para cada um.

3. O seguro de vida da sua empresa pode não ser suficiente;

Muita gente tem a oportunidade de fazer um seguro de vida por meio da empresa onde trabalha. É um dos benefícios que as companhias costumam oferecer aos funcionários.
É um erro achar que esse seguro coletivo é suficiente. É preciso verificar se ele realmente atende às suas necessidades. Podem faltar coberturas importantes e o valor delas pode ser baixo.
O principal, no entanto, é ter em mente que, se você for demitido ou decidir sair do emprego, você perde o seguro de vida junto. E dependendo da sua idade e condição de saúde, fazer uma nova apólice pode sair caro, em comparação ao que seria caso o seguro tivesse sido feito mais cedo.

4 Você consegue fazer um seguro de vida mesmo se tiver problemas de saúde ou fumar

Nesses casos você consegue sim fazer seguro. A dificuldade é que você pode não obter certas coberturas, ou algumas delas ficarão mais caras.
“Certas coberturas podem ser negadas no seguro de vida se a pessoa tiver alguma doença grave ou uma combinação de fatores de risco, como hipertensão, obesidade e pré-diabetes”.

5 Pessoas solteiras ou sem dependentes podem precisar de seguro de vida

Se você é solteiro e não ter filhos, mesmo assim pode ser uma boa ideia fazer um seguro de vida. Primeiro porque, dependendo das suas reservas, um seguro contra invalidez temporária ou permanente pode ser fundamental. Esta cobertura é comercializada isoladamente, mas também pode ser obtida em um seguro de vida.
Em segundo lugar, a veracidade dessa afirmativa também depende dos seus planos futuros. Se você não pretende ser um solteiro convicto, se deseja se casar e talvez até ter filhos, você deve planejar isso desde já.
“A pessoa precisa pensar onde ela quer estar no futuro”. Um solteiro pode conseguir boas coberturas por um bom preço enquanto ele ainda é jovem e saudável, que talvez não conseguisse mais adiante, se decidisse fazer o seguro após descobrir algum problema de saúde.
O jovem que pretende ter filhos no futuro pode até contratar no seguro de vida uma reserva para educação resgatável em vida, planejando o estudo deles desde cedo.

6 Os seguros são customizáveis e podem resguardar empreendedores

Atenção para o fato de que mesmo pessoas que têm boa renda e um grande patrimônio fazem seguro de vida. Ou seja, mesmo podendo cobrir quaisquer gastos com saúde ou educação e sendo capazes de deixar uma formidável herança para a família, essas pessoas se protegem.
Os seguros de vida têm a facilidade de não entrarem em inventário, por exemplo, liberando recursos rapidamente para a família depois da morte do segurado.
Se o segurado tiver boa parte do seu patrimônio em imóveis, o seguro de vida pode ser interessante para os herdeiros terem dinheiro em mãos para pagar o imposto sobre a transmissão de herança, o ITCMD.
Investidores-anjo, empresários e outras pessoas que costumam arriscar parte do seu patrimônio pessoal também fazem seguro de vida, justamente por tomarem risco. Assim, ao menos a família fica resguardada.
“Alguns sócios de negócios mais técnicos, como empresas de engenharia ou medicina, muitas vezes fazem uma apólice para garantir que a empresa tenha recursos para comprar a parte dos herdeiros em caso de morte daquele sócio. Eles não desejam que herdeiros que não sejam da área assumam o negócio”.


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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Como garantir uma reserva de emergência para a saúde dos filhos?

Solidcolours/Getty Images/iStockphoto


Quem é pai e mãe sabe: imprevistos são parte da rotina de criação dos filhos. E a saúde é sem dúvida um dos motivos de maior preocupação com as crianças. Não é incomum elas que adoeçam bem no meio do mês (quando o salário já está curto), ou que os gastos com o tratamento sejam maiores do que os que cabem no seu bolso.

Como a situação é frequente durante todo o processo de crescimento dos filhos (até mesmo quando eles já são adolescentes), o melhor é se preparar para que ela não seja um tormento! Para isso, o melhor conselho é criar uma reserva de emergência.

Conheça seus gastos

A primeira dica para criar uma reserva consiste em conhecer muito bem quais são os seus gastos. Só sabendo bem para onde está indo o seu dinheiro você será capaz de dizer o que deve ficar e o que pode sair do seu orçamento.
Como a intenção é começar a guardar dinheiro o quanto antes, o ideal é começar cortando todos os gastos desnecessários. Você pode começar, por exemplo, diminuindo alguns gastos com lazer (como aquelas idas frequentes ao shopping), optando por um pacote mais enxuto de TV a cabo e internet, pesquisando mais antes de comprar o material escolar dos seus filhos, eliminando desperdícios com itens de alimentação menos saudáveis, entre outros.

Estabeleça metas de economia

Tão importante quanto otimizar seus gastos é definir metas de economia. Essa etapa é necessária porque se você deixar para poupar o que der, são grandes as chances de que você termine não poupando nada. Com metas definidas, é mais fácil entender exatamente o quanto você precisa guardar por mês.
Em geral, o ideal é guardar de 20 a 30% de todos os seus rendimentos por mês. Em menos tempo do que você imagina, isso garantirá uma folguinha no seu orçamento. Se esse valor ainda for muito elevado para suas possibilidades, tente poupar 15 ou mesmo 10% do que entra. À medida que você for ajustando as finanças, pode também ir aumentando suas metas!
Faça uma poupança mensal
Para montar as bases da sua reserva financeira, a dica é abrir uma poupança e engordá-la com o valor definido por você como meta mensal. Deixe para acrescentá-lo no aniversário da conta, para ter o máximo de rendimento, e procure fazer um depósito único e mais generoso.
Essa é uma excelente forma de começar a acumular patrimônio de maneira segura e com bastante liquidez, permitindo que você possa usar o dinheiro a qualquer momento em que seja necessário!
Além disso, para não cair na tentação de gastar o que deveria ser poupado, uma estratégia infalível é colocar o dinheiro na poupança assim que recebê-lo. Dessa forma, você evita desviar dinheiro da reserva de emergência para a saúde dos filhos.
Invista seu dinheiro
Por mais que a poupança ainda pareça a forma mais segura e vantajosa de poupar dinheiro, devido à sua liquidez, ela tem um rendimento baixo. Em tempos de inflação alta, ela pode até perder valor de um ano para o outro.
Se você já tem um grande valor disponível, também pode investir em ações que paguem rendimentos semestrais, por exemplo. O importante é diversificar as opções e manter o dinheiro o mais líquido possível para que você possa usar quando mais precisar.
Crie renda extra
Muita gente tem um lado empreendedor escondido dentro de si. Já pensou que pode ser o seu caso? Uma maneira mais ousada de engordar a sua reserva de emergência é investir em um negócio que lhe dê uma renda extra! Você pode adquirir uma franquia, por exemplo, contratar um profissional para administrá-la e colher bons rendimentos.
Outra opção é abrir uma sociedade com os amigos, ou se tornar sócio-investidor de uma empresa com bons resultados. Nesse caso, porém, vá com calma. Além de exigir uma quantidade considerável de dinheiro, esse é um investimento que demanda um tempo maior para lhe dar o primeiro retorno.
Em todo o caso, mesmo que decida investir na criação de uma renda extra vinda de um negócio, não deixe de manter seus outros investimentos, incluindo a boa e velha previdência privada!
Busque uma ocupação remunerada além do trabalho
Ter mais de uma fonte de renda pode ajudar — e muito — a aumentar sua reserva de emergência de maneira adequada. Para isso, você também pode buscar uma ocupação remunerada além do seu trabalho.
Você tem alguma habilidade ou talento não aproveitado na sua profissão? O que acha de usá-lo para criar uma fonte de renda extra nas horas vagas? É claro, esse tipo de atividade vai depender da disponibilidade e da qualidade que você tem a oferecer ao mercado, mas é uma boa forma expandir seu orçamento. Pense numa atividade que, além de dinheiro, possa ser um momento de distração e lazer para você. Há muita gente por aí transformando hobbies em negócios de sucesso!
Além disso, como suas finanças não dependem diretamente desse dinheiro extra, ele pode ir inteiramente para a reserva, o que facilita alcançar sua meta!
Mantenha o foco e o controle
Não adianta ter uma reserva de emergência bem recheada em um mês se no mês seguinte você gasta mais da metade dela com coisas não relacionadas à saúde dos filhos. Por isso, é fundamental manter o foco e o controle.
Coloque a reserva de emergência como a prioridade do seu orçamento e procure, tanto quanto possível, não abrir mão de guardar dinheiro todo mês. Para melhorar, você pode sempre destinar rendimentos inesperados para esse fundo.
Além disso, também é vital controlar os gastos. Mantenha a primeira dica em dia: continue sempre de olho neles, para evitar desperdícios e garantir que o dinheiro esteja lá quando você mais precisar dele!
Mantendo a disciplina e a organização no orçamento, buscando bons investimentos e criando renda extra, ter uma reserva de emergência para a saúde dos filhos vai ser bem mais fácil do que você imagina! Ainda assim, para situações extremas, é fundamental contar também um seguro de vida, de modo a garantir a total tranquilidade da sua família.