quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Rota dos orgânicos



IMAGEM DE DESTAQUE Levantamento do Idec e do FNECDC informa a localização de feiras de alimentos sem agrotóxicos nas 27 capitais do país. Em cinco, porém, não foi encontrada nenhuma

Você consumiria mais alimentos orgânicos se...? Essa pergunta ficou disponível no portal do Idec durante o mês de janeiro. A grande maioria dos internautas que respondeu à enquete (74%) escolheu a opção “se ele fosse mais barato”. Em segundo lugar, com 20% dos votos, veio a opção “se houvesse mais feiras especializadas perto da minha casa”. Apesar de apontarem problemas diferentes, as duas respostas são mais similares do que se imagina. Os alimentos orgânicos, em geral, são mesmo mais caros que os convencionais porque já incorporam o custo da produção sustentável. Mas o valor é especialmente mais alto nos supermercados, como verificou a pesquisa do Idec realizada em 2010 e publicada na edição no 142 da Revista do Idec. Nas feiras especializadas encontram-se os melhores preços, e como identificou o levantamento de 2010, a diferença de valor de um mesmo produto em relação ao supermercado chegava a incríveis 463%! Contudo, nem sempre o consumidor sabe se existem feiras em sua cidade e, quando existem, onde ficam.

Para ajudar nessa tarefa, o Idec, em parceria com o Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC) e outras organizações que apoiam a comercialização agroecológica, pesquisou a existência desses espaçosnas 27 capitais do país e mapeou sua localização, o horário de funcionamento, os principais alimentos comercializados e se havia algum mecanismo que comprovasse sua origem orgânica. Foram identificadas 140 feiras em 22 das 27 capitais avaliadas. Em Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Palmas (TO) e São Luís (MA) nenhuma feira foi localizada. O Rio de Janeiro (RJ) é a cidade campeã, com 25 feiras orgânicas e agroecológicas. Brasília (DF) é a segunda, com 20 feiras, seguida por Recife (PE) com 18 e Curitiba (PR) com 16. Pena que elas são exceção, pois a maioria das capitais conta com número bem menor. Maior cidade do país, São Paulo (SP), por exemplo, só tem 9.

Veja abaixo o endereço de todas as feiras em cada cidade



Pesquisa - Alimentos Orgânicos

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Com consórcio, imóvel pode sair pela metade de um financiamento


Com a alta dos juros praticada pelo Banco Central nos últimos meses, os financiamentos no país ficaram um pouco mais caros neste ano. Para quem quer comprar a casa própria, mas pode esperar algum tempo, o consórcio aparece como boa opção.

A modalidade, uma espécie de poupança coletiva, não cobra juros. Simulação feita pelo consultor Mauro Calil, da Calil&Calil, a pedido da Folha, mostra que, em comparação a um financiamento, o consórcio permite economizar mais de 100% do valor do imóvel em juros.
Isso porque, em um empréstimo de 15 anos, por exemplo, o tomador pagaria, ao final do prazo 2,7 vezes o valor emprestado em decorrência dos juros. No caso do consórcio, o montante pago pelo consumidor seria de 1,24 vezes o valor do imóvel.
É preciso ficar atento, porém, aos custos do consórcio. Embora o participante não pague juros, a administradora cobra outras taxas, como de administração e de seguro prestamista -que protege o grupo caso o consorciado não consiga pagar as parcelas. O interessado deve procurar algumas companhias que oferecem o consórcio para comparar essas taxas.
"A grande desvantagem do consórcio é uma possível demora para a aquisição do bem", diz Calil. Ao entrar em um consórcio, o consumidor não sabe quando será contemplado --ou seja, quando receberá a carta de crédito para comprar seu imóvel.




Isso significa que, em um grupo de 15 anos, por exemplo, é possível ter o direito apenas ao final do período.
"O ideal é ser contemplado o quanto antes, de preferência ainda no primeiro ano do consórcio. Depois disso, você pode sofrer com a valorização do preço dos imóveis", destaca o consultor.

ADIANTAMENTO
Para adiantar a contemplação, existem duas formas: os lances e os sorteios, que acontecem em todas as assembleias do grupo de consórcio --a periodicidade delas e quantos serão sorteados dependem das particularidades de cada contrato.
Para dar um lance, é preciso que o participante tenha um valor economizado que possibilite o adiantamento de parte das parcelas do consórcio. Quem oferecer o maior valor naquela assembleia, leva a carta de crédito.
Também é possível usar o saldo acumulado no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para dar um lance e obter o crédito.
A valorização dos imóveis é outro fator a ser considerado na hora de fazer um consórcio. No momento da contemplação, o dinheiro virá corrigido pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil) --assim como as parcelas, que são corrigidas pelo índice anualmente.
"Portanto, a estratégia de usar o consórcio é inteligente com as seguintes premissas: não se necessita do imóvel imediatamente e não há grande valorização imobiliária acima da inflação na região onde se pretende adquirir o imóvel", diz Calil.


fonte: http://folha.com/me909956

Aposentadoria - Construindo o Futuro

Previdência complementar/privada

A previdência complementar é um benefício opcional, que proporciona ao trabalhador um seguro previdenciário a mais, conforme sua necessidade e vontade. Além da aposentadoria, o participante normalmente tem à disposição proteção contra riscos de morte, acidentes, doenças, invalidez etc. Existem dois tipos de previdência complementar: a previdência aberta e a previdência fechada.
Ambas funcionam de maneira simples: durante o período em que você estiver trabalhando, paga todo mês uma quantia de acordo com a sua disponibilidade. O saldo acumulado poderá ser resgatado integralmente ou recebido mensalmente, como uma pensão ou aposentadoria tradicional.
Previdência aberta
As Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) são instituições com fins lucrativos que administram planos individuais e coletivos de previdência. Podem ser contratadas por qualquer cidadão, mesmo que ele não tenha vínculo empregatício ou associativo.
Geralmente, esses planos são mantidos por bancos, seguradoras e outras instituições financeiras em duas modalidades principais: o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que oferecem benefícios como aposentadoria, renda e pecúlio por invalidez ou morte. As instituições que trabalham com planos de previdência aberta são fiscalizadas pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados).
Previdência fechada
As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), mais conhecidas como fundos de pensão, são instituições sem fins lucrativos que mantêm planos de previdência coletivos. São acessíveis exclusivamente a grupos de trabalhadores de determinada empresa ou entidade de classe, que são responsáveis por administrá-los.
A fiscalização das EFPCs é feita pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), ligada ao Ministério da Previdência Social. A lista de Entidades Fechadas de Previdência Complementar existentes no Brasil está no site da Previdência.
Em 2003, trabalhadores vinculados a entidades representativas, como sindicatos, cooperativas e órgãos de classe, passaram a ter direito ao acesso à previdência complementar fechada, numa modalidade denominada previdência associativa. Acesse alista de planos associativos, com os respectivos sites das Entidades Fechadas de Previdência Complementar



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Conceitos Errados sobre planejamento financeiro




1-       Esperar momentos de crise para tomar a iniciativa de fazer o Planejamento Financeiro;

2-       Não estabelecer objetivos financeiros mensuráveis;

3-       Tomar uma decisão financeira sem entender seus efeitos em sua situação financeira global;

4-       Confundir Planejamento Financeiro com Investimentos;

5-       Ter certa aversão quanto a reavaliações periódicas em seu Planejamento Financeiro;

6-       Pensar que Planejamento Financeiro é somente para quem possui muito dinheiro;

7-       Pensar que Planejamento Financeiro é para quando ficarem velhos;

8-       Pensar que Planejamento Financeiro é a mesma coisa que planejamento para aposentadoria;

9-       Esperar retornos irreais para seus investimentos;

10-   Pensar que utilizar os serviços de um Consultor Financeiro, significa perder o controle de suas finanças 
pessoais;

11-   Acreditar que Planejamento Financeiro é Planejamento Tributá








                                                                

Vai comprar um carro novo? Confira as dicas.


Vai comprar um carro novo? Confira as dicas.



O consumidor que quer adquirir um carro zero Km deve ter alguns cuidados .
De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de veículos Automotores  Fenabrave,  esse não é o sonho exclusivo dos jovens, mas de muitos brasileiros e tem se tornado realidade para muitos. 
Os avanços da economia e as facilidades para financiamentos têm dado uma força para os que pretendem comprar um carro novo. Entretanto, antes de fazer esse investimento é importante estar atento a algumas informações para aproveitar plenamente essa conquista.
Assim, avaliar as necessidades e a finalidade antes da compra é fundamental para decidir qual o modelo de carro que melhor se adapta as suas necessidades. Levar em consideração fatores como: IPVA, licenciamento, seguro, manutenção, reparos, consumo de combustível, estacionamentos, lavagens, depreciação, para que se possa calcular futuramente, os gastos com a manutenção do carro e desvalorização, em caso de revenda, podem fazer toda a diferença.
No que se refere ao seguro cabe lembrar que todo carro deve ter – obrigatoriamente -  o seguro DPVAT – Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre. Este seguro, como já diz o nome, tem finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa dos acidentes. Outros tipos de seguros (roubo, perda total, dentre outros fatores), são contratados a parte e não são obrigatórios.
O Portal de finanças pessoais da IGF (Intelect Gerenciamento Financeiro) aconselha que antes de fechar a compra o consumidor deve testar o carro. Durante a negociação de compra, o consumidor pode pedir um test driver, ou seja, uma avaliação, acompanhada pelo vendedor, para verificar as funcionalidades do carro por dentro.
Escolhido o modelo e o preço que melhor se adapta a você é chegada a hora de negociar a forma de pagamento. Pode-se pagar a vista, a prazo através do  Crédito Direto ao Consumidor, Consócios ou Leasing. De acordo com matéria publicada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor,  essas são as forma mais comuns. Entretanto,  cabe analisar também qual a opção mais viável para o seu bolso. Listamos (na íntegra) abaixo a diferenças entre as formas de pagamentos ressaltadas pelo Idec:
À vista: é a compra mais indicada por possibilitar descontos e evitar futuras dívidas. Mas atenção: evite empréstimos em dinheiro para comprar o carro à vista, pois a taxa de juros é muito superior ao juros para financiamento direto de veículos (taxa média 5% ao mês) mais IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Na maioria das vezes, os juros acumulados do empréstimo não compensam o desconto obtido na compra do veículo;
Consórcio: nessa modalidade, o consumidor tem a opção de pagar o carro em prestações e sem juros – paga apenas a taxa de administração (chega em média a 10% o valor do veículo). Ao optar pelo consórcio, tenha paciência, pois pode demorar para que você seja contemplado; Saiba o preço aqui
Aquisição de veículos ou CDC (Crédito Direto ao Consumidor): nesse tipo de aquisição, o veículo é financiado pelos bancos ou pelas financiadoras e possui taxa de juros menores que o crédito pessoal (média 2% ao mês) mais IOF porque apresenta garantia ao financiador com a alienação fiduciária. Vale lembrar que, se a compra for realizada por meio do CDC, o documento do veículo CRV (Certificado de Registro do Veículo) é expedido em nome do comprador com a observação de que o bem está alienado (vinculado ao um financiamento) como garantia de dívida;
Leasing ou Arrendamento Mercantil: trata-se de uma opção inicial de “locação” com opção de compra no final. Nesta forma de pagamento, a taxa de juros é ligeiramente inferior ao crédito para aquisição de veículo por não possuir a cobrança do IOF. No final do período, o consumidor decide se fica com veículo e paga o valor combinado ou se devolve à concessionária. Em outras palavras, o consumidor só é o dono do carro ao final do pagamento. Até lá, o veículo é de propriedade do banco, sendo que no término do contrato o consumidor precisará solicita a transferência definitiva da propriedade ou indicar um terceiro.
Escolhida a forma de pagamento chega a hora de levar o carro para casa, mas antes tem a última dica para evitar que seu sonho vire pesadelo : checar o carro antes de retirá-lo da loja. Essa recomendação pode parece exagero de zelo, mas muitos defeitos de qualidade podem ser identificados em carros novos e, de acordo com o Procon-SP, o consumidor precisa ficar atento na hora de retirar o veículo zero da concessionária.
A assistente de direção do Procon-SP, Valéria Cunha, explica que uma das medidas mais importantes para se proteger desse tipo de problema é checar detalhadamente todo o carro antes de sair da loja. Segundo ela, assim resta pouca margem, na maioria dos casos, para a concessionária argumentar que o problema aconteceu por uso incorreto do carro.
“Dê uma boa conferida e, se apresentar algum problema, liste o que está inadequado para pedir a revisão sem tirar o carro da loja”, recomenda. Conseguir uma cópia da ordem de serviço da concessionária, que contém uma lista de possíveis defeitos, pode ser bem útil, pois o papel pode servir como comprovante de reclamação.

Planejamento de suas Finanças


Planejamento de suas Finanças


Planejamento financeiro é um processo racional de administrar sua renda,  investimentos, despesas, patrimônio, dívidas, objetivando seus  sonhos, desejos e objetivos, tais como: casa própria, poupar para a educação dos filhos, fazer a viagem dos sonhos, investir, sucesso na profissão, reduzir impostos, tornar-se empresário, aposentar-se confortavelmente, planejar e administrar testamento, partilha, ...

A maioria das pessoas trata de suas finanças “procurando gastar menos do que ganha” . Este é apenas um dos aspectos do planejamento. É necessário, entre outros aspectos, estabelecer objetivos, sem os quais a pessoa age como um barco sem rumo.

A vida produtiva tem várias fases, cada uma das quais apresenta seus desafios. Através do planejamento é possível identificar as oportunidades e dificuldades de cada uma, e definir, antecipadamente,  estratégias para enfrentar cada situação.

Logística  adequada das finanças é o  grande diferencial entre sonhadores e realizadores.

Eventos que podem originar a necessidade do planejamento financeiro:
-          amparo a parentes ou carentes
-          compra ou venda de negócios de família
-          crise financeira
-          herança ou repartição de bens
-          mudanças na carreira profissional
-          planejamento para filhos ( nascimento,  adoção, educação )
-          planejamento  para aposentadoria
-          preparação para casamento, separação
-          recebimento de grande soma de dinheiro ou inesperada queda financeira

O planejamento das finanças não visa apenas o sucesso financeiro, ele é relevante para o sucesso pessoal  e  profissional.

O planejamento será o norteador. Mostrará onde está, ondequer chegar e indicará os caminhos a percorrer.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

PRÁTICAS ABUSIVAS - Direitos Básicos do Consumidor.


O Código do Consumidor – Direitos Básicos do Consumidor.

O Código de Defesa do Consumidor assegura os direitos básicos e a proteção do consumidor contra as práticas abusivas.

É válido observar que tais práticas são vedadas ao fornecedor e os mesmos devem atentar para estas proibições, porém nem sem isto acontece o que não é raro o consumidor reclamar um direito que tem estabelecido por lei quando o mesmo é violado pelo fornecedor.

Executar serviços sem previa elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;

Nestas conjunturas no que se diz respeito as relações jurídicas firmadas anteriormente reger-se-à a prestação deserviços no que se diz respeito ao orçamento e autorização pelo uso e costume das partes na relação de consumo.

Segue alguns exemplos de práticas abusivas previstas no CDC:


  • É proibido ao fornecedor esconder um produto e dizer que o produto está em falta. 
  • Se algum fornecedor enviar-lhe um produto que você não pediu, não se preocupe! Receba como se fosse uma amostra grátis.
  • E se alguém prestar a você um serviço que não foi contratado, não pague. A lei garante que você não é obrigado a pagar (art. 39, parágrafo único, CDC). 
  • O fornecedor não pode prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou posição social. 
  • O fornecedor não pode exigir do consumidor vantagens exageradas ou desproporcionais em relação ao compromisso que ele esteja assumindo na compra de um produto ou na contratação de um serviço. Antes de comprar, pesquise o preço em outras lojas. 
  • Quem vai prestar-lhe um serviço é obrigado a apresentar, antes da realização do trabalho, um orçamento (Art. 40, CDC). 
  • Neste orçamento tem de estar escrito o preço da mão-de-obra, o material a ser usado, a forma de pagamento, a data da entrega e qualquer outro custo. 
  • O fornecedor não pode difamar o consumidor só porque ele praticou um ato no exercício de um direito seu. 
  • Existem leis que explicam como um produto ou um serviço devem ser feitos. O fornecedor não pode vender produtos ou realizar serviços que não obedeçam a essas leis. 
  • O fornecedor é obrigado a marcar um prazo para entregar um produto ou terminar um serviço. 
  • Elevar, sem justa causa, os preços de produtos e serviços. 
  • O fornecedor poderá aumentar o preço de um produto ou serviço apenas se houver uma razão justificada para o aumento. 
  • O fornecedor é obrigado a obedecer ao valor do contrato que foi feito. Não pode aumentar o valor do produto ou serviço se o aumento não estiver previsto no contrato.

Um desses direitos é o da obrigatoriedade de o fornecedor assegurar e prestar prévia e adequada informação ao consumidor, possibilitando-lhe o acesso às informações principais, antes mesmo de comprar um produto ou contratar um serviço.

O dever de informar, e bem, é importante nas relações de consumo. Oferta correta, clara, precisa e ostensiva, entre outros elementos que só o fornecedor detém, são escudos na incidência de práticas abusivas,  pois estas podem ser geradas a partir da não observação por parte do fornecedor.

Em sua estrutura, três fases especiais e essenciais para uma transparente, equilibrada e harmoniosa relação de consumo, a saber: pré-contratual, contratual e pós-contratual.

Essas fases envolvem como objetivos e princípios, tais como, proteção à saúde e segurança do consumidor, a proteção aos seus interesses econômicos, o reconhecimento de sua vulnerabilidade e hipossuficiência no mercado de consumo, entre outros.


Com efeito, é no momento pré-contratual em que se deve assegurar ao consumidor toda e qualquer informação técnica, legal e necessária para que ele possa praticar o denominado consumo consentido e não venha ter surpresas as quais poderão afetar sua incolumidade econômica, talvez até a fisico-psíquica, nos casos de acidentes de consumo por insuficiência ou inadequação de informações sobre utilização e riscos.

Assim, pode-se dizer que é prática abusiva toda oferta, apresentação e publicidade de produtos ou serviços que tendem a desvirtuar padrões estabelecidos como práticas habituais de mercado e dos bons costumes. São as ações de alguns fornecedores que menosprezam a boa-fé objetiva e a harmonia das relações de consumo.


Referências:

Código de Defesa do Consumidor

http://www.consumidorbrasil.com.br/consumidorbrasil/textos/dicasconsumo/cartilha.htm - Cartilha do Consumidor (Práticas abusivas) - 

http://www.procon.sp.gov.br/texto.asp?id=1959 – Artigo Procon – Assistente Técnico do Procon SP - Carlos Alberto Nahas 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Alguns itens que não podem ser esquecidos! Cuide do seu Carro


   Bateria

    As disponíveis do mercado hoje são do tipo “seladas” (sem adição de água), o que não significa que   estejam totalmente livres de manutenção. Evite problemas na hora de dar a partida, por isso:
  • Verifique periodicamente se os cabos estão limpos e bem fixados aos polos da bateria;
  • Mande testar anualmente as condições de funcionamento do sistema de carga e de partida, a bateria, o alternador e o motor de partida.
  • Ar Condicionado
  • Outro equipamento quase indispensável atualmente é o ar-condicionado. Para que funcione corretamente ele deve ser ligado pelo menos por 15 minutos por semana, mesmo nos dias mais frios. Isso evita o ressecamento das mangueiras e dos vedadores do compressor.

    Muitos são equipados com um filtro que impede a entrada de impurezas externas e requer a troca anualmente ou a cada 10.000 km.

    Câmbio e Embreagem

    Verifique o nível do óleo do câmbio a cada 30.000 km (consulte o manual do seu veículo). Se perceber vazamentos, providencie o conserto o quanto antes.

    Evite trancos durante as trocas de marchas para não estragar os anéis sincronizados e quebrar alguma engrenagem. Não use o pedal da embreagem como apoio para o pé.

    Nas ladeiras, nunca segure o carro usando a embreagem e o acelerador, use o freio de mão.

    Pedal de embreagem muito endurecido e dificuldade para engatar as marchas é sinal de desgaste no conjunto.

    Câmbio Automático

    A manutenção do câmbio automático requer a troca de óleo e de filtro nos intervalos recomendados pelo fabricante. Procure um serviço especializado na hora da manutenção.

    Conheça o significado das letras PRND no console da alavanca:

    P – Park ou estacionado: trava o câmbio e impede a movimentação do veículo;
    R – Reverse ou marcha à ré;
    N – Neutral ou ponto morto;
    – Drive ou dirigir (nessa posição, todas as marchas mudarão automaticamente conforme a rotação do motor e a velocidade do veículo).

    Os números 3-2-1, quando selecionados, fazem as trocas somente até a marcha indicada, podendo ser utilizado em descidas para poupar os freios ou nas subidas, se estiver rebocando um trailler por exemplo.

    Câmbio Semiautomático

    Alguns veículos possuem câmbio semiautomático, ou seja, o conjunto de embreagem está lá. Assim, quando o veículo estiver parado, a marcha deve fica no neutro para economizar o sistema.



Economia de Combustível

Evite freadas e aceleradas bruscas e não acelere desnecessariamente - com o carro parado ou em movimento.

Sempre que possível, mantenha as janelas fechadas para diminuir a resistência do ar e economizar combustível.

Verifique os filtros de ar e de combustível, trocando-os na quilometragem recomendada pelo fabricante do veículo.

Jamais ultrapasse a capacidade de carga de seu veículo para evitar consumo de combustível e desgaste do sistema de suspensão, dos freios e dos pneus.

Nas estradas, assim que o carro atingir a velocidade desejada, solte, aos poucos, o pedal do acelerador.

Não acelere o carro antes de desligar o motor, pois isso provoca aumento no consumo de combustível e causa danos ao catalisador, aumentando a emissão de poluentes e prejudicando o desempenho.

Cobertura para desmoronamento e enchentes



É preciso conscientizar a sociedade sobre a importância de se ter um seguro que ofereça cobertura para riscos tais como os de desmoronamento de prédios e de danos provocados por enchentes. O alerta é do presidente do Clube de Segurdores do Rio de Janeiro, Amilcar Vianna, ao ressaltar que "se eu fosse segurador exploraria esses nichos.

Ele também lamenta o fato de o cidadão comum não saber que o valor investido na contratação de tais garantias pode ser bem menor até do que o referente ao seguro de incêndio. "O desmoronamento do prédio é um tipo de sinistro raríssimo, o que deve se refletir no preço do seguro", observa.

Mudanças na legislação

Amilcar Vianna acredita que seria importante discutir mudanças na legislação em vigor, pela qual o síndico é obrigado a contratar seguro de incêndio para os condomínios residenciais ou comerciais. Na visão dele, "não seria má idéia" incluir a cobertura para desmoronamentos na lista das coberturas obrigatórias.

Amilcar Vianna lembra ainda que é comum a contratação dos seguros de riscos de engenharia e de garantia das obrigações, que cobrem desmoronamentos ou erros de projeto, no período de construção de um prédio. Mas, quando a obra é concluída, tal preocupação deixa de existir. "È preciso mudar isso", sugere.

Mercado de seguro garantia

O Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro promoverá nesta quinta-feira (9) palestra sobre o tema "Perspectivas do Mercado de Seguro Garantia para o Brasil", que será ministrada pelo diretor Técnico da JMalucelli Seguradora, Gustavo Henrich, um dos maiores especialistas nesse tema no mercado brasileiro. O evento será realizado, a partir das 12h30min, no Restaurante Aspargus (Senador Dantas, 74 - 17º andar).

Segundo Amílcar Vianna, o objetivo é apresentar para os corretores participantes a situação atual do mercado de seguro garantia, bem como as perspectivas e oportunidades de negócios para os próximos anos.