terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Aposentadoria Feliz

7 dicas para se preparar para a aposentadoria investindo

Especialista dá sugestões de como obter o melhor que um plano previdenciário pode proporcionar, dentro de seus objetivos

 

SÃO PAULO – Se preparar para ter uma aposentadoria tranquila, sem grandes preocupações quando deixar de trabalhar, é fundamental. E pensando no cuidado que o investidor deve ter ao escolher um investimento para complementar a renda nesta fase da vida, o educador financeiro e presidente do instituto DSOP, Reinaldo Domingos, elaborou uma lista com algumas orientações . Confira:
1ª – O investidor precisa se questionar por quanto tempo conseguiria se manter sem trabalhar, recebendo o mesmo valor de seus recursos acumulados que ganhava durante o período em que exercia uma atividade remunerada. Caso a resposta seja "por um curto prazo", é preciso rever seus planos para a aposentadoria.
2ª – No momento em que você estiver se planejando é imprescindível determinar a idade com a qual pretende se aposentar e o quanto será necessário para viver apenas com o ganho da sua aplicação.
Investidor deve se planejar e procurar instituições que ofereçam preços acessíveis  (Getty Images)
Investidor deve se planejar e procurar instituições que ofereçam preços acessíveis (Getty Images)

3ª – As instituições costumam oferecer ou um plano VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) ou um PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). Quem contrata o PGBL consegue deduzir até 12% da renda tributável ao ano da base de cálculo do Imposto de Renda. Ou seja, a pessoa poderá pagar menos IR agora e só acertar as contas com o Leão no momento do resgate do plano. Mas para isso é necessário fazer a declaração completa de IR. Já para quem faz a declaração simplificada, o VGBL é a melhor opção.
"As previdências privadas VGBL ou PGBL são sem dúvida atrativas e rentáveis. Porém, sempre recomendo comparar com outras aplicações, é preciso pesquisar", afirma Domingos.


4ª – Considerando que dentro de uma casa um dos cônjuges pode optar por não trabalhar para cuidar dos afazeres da casa, isso não significa que ele ou ela não precise de um rendimento mensal. Portanto, fazer um plano de previdência é importante também nestes casos.
5ª – Não existe uma idade correta para começar a investir em um plano previdenciário. Quanto mais cedo melhor. Para aqueles que têm filhos, o ideal é começar a investir assim que eles nascerem.
6ª - Quando o investidor opta por investir em previdência privada, precisa ter em mente que esta é uma aplicação de longo prazo, isso é, de 10 anos para cima. Portanto, antes de comprometer o dinheiro com outros pagamentos, sempre separe uma parcela da sua renda para investir.
7ª – No momento em que o investidor procura um plano de previdência, ele precisa estar atento aos custos que este tipo de aplicação possui (taxa de carregamento e taxa de administração). Com uma boa pesquisa é possível encontrar instituições que não cobram a taxa de carregamento e outras que oferecem taxa de administração baixa, às vezes até menor do que 0,5% ao ano. E caso você encontre um banco ou uma seguradora que ofereça melhores preços do que a sua instituição, faça a portabilidade de planos.
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Como Garimpar uma passagem com desconto!


Mortes de motociclistas aumentaram 18%

Secretaria de Saúde aponta que mortes de motociclistas aumentaram 18%

Levantamento registra casos nos últimos dois anos. Segundo estudo, a gravidade dos casos também cresceu
O número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito aumento 18% nos últimos dois anos. Este número faz parte de um levantamento inédito realizado pela Secretaria de Estado da Saúde. Os dados apontam que em 2009, 1.479 motociclistas morreram no Estado. Em 2011, este número subiu para 1.721.



 
Segundo o estudo, os casos também se tornaram mais complexos e mais graves. Somente no ano passado, cerca de 55 motociclistas foram internados por dia em São Paulo. Os gastos do Estado com internações somaram R$ 27,2 milhões em 2011, valor 76% superior aos R$ 15,4 milhões gastos em 2008.


Quem lidera o ranking de internações é a região de Araçatuba, onde a taxa de internação foi cinco vezes maior em dois anos, com um índice de 6,06 internações por 10 mil habitantes. A única região a apresentar queda no levantamento foi Barretos, onde a taxa foi de 3,21 internações por 10 mil habitantes em 2008 e 2,94 internações por 10 mil habitantes em 2011.


fonte: Do Portal do Governo do Estado

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Sossego...


IMPOSTO DE RENDA 2013


Hora de se planejar para declarar Imposto de Renda

O momento de prestar contas com o Leão se aproxima. A partir do dia 1º de março, a Receita Federal da início ao processo de preenchimento da Declaração do Imposto de Renda de 2013, referente ao ano calendário de 2012. E para quem não quer deixar a obrigação para a última hora, o melhor é ter informações e documentos à mão e organizados. Nos próximos dias, dois documentos importantes já podem ser obtidos. Os trabalhadores têm o direito de receber da empresa um informe de rendimentos e valores do Imposto de Renda retido na fonte durante todo o ano passado. Já os bancos precisam disponibilizar um relatório referentes a movimentações financeiras. Informações que precisam ser preenchidas com exatidão para não correr o risco de cair na malha fina. Por isso quem tem várias fontes pagadoras precisa ter ainda mais atenção. Deixar de declarar apenas uma é suficiente para ter problemas com o Leão. Vice-presidente do Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Serviços Contábeis de Londrina (Sescap-Londrina), o contador Jaime Junior Silva Cardozo sugere uma alternativa que pode facilitar o preenchimento, nesse caso. Através de um certificado digital é possível acessar dados do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). "É possível consultar informações sobre todas as fontes pagadoras. O certificado custa R$ 245 e pode ser obtido em órgãos como Serasa e Sescap", orienta Cardozo. Rendimentos não tributáveis, como valores de rescisão, do FGTS ou de determinadas ações judiciais, também devem ser declarados corretamente. Mesmo sem a incidência do IR podem ser considerados como divergência. Os gastos também devem ficar claros para a Receita. Aluguéis, despesas escolares com dependentes e serviços médicos não podem deixar de ser informados. Segundo o contador, as operadoras de plano de saúde são obrigadas a informar os gastos de seus clientes no ano calendário, já quem contratou serviços médicos ou odontológicos particulares precisa, além de informar valores, nome e CPF do profissional, ter o recibo em mãos, para comprovar o atendimento, caso seja solicitado pela Receita. Além de buscar e organizar documentos e comprovantes, Cardozo orienta o contribuinte a se organizar sobre a melhor forma de declarar determinadas informações, principalmente quando se trata de dependentes. Seja cônjuge, filho ou qualquer outro tipo de dependente o mesmo só pode ser listado na declaração de um contribuinte. Isso significa que um casal que faz declarações diferentes não pode ter dependentes em comum. "Pode cair na malha fina", aponta o contador. E se o dependente tiver renda própria, ele recomenda ainda mais atenção. "É preciso avaliar se a dedução de imposto é maior que a renda do dependente. Se não for o caso pode ser mais interessante que ele (o dependente) faça sua própria declaração", declara. "É um planejamento tributário familiar. Uma decisão errada pode fazer com que o contribuinte pague mais imposto", ressalta. De acordo com Cardozo, estão obrigadas a apresentar a declaração, pessoas físicas que receberam, em 2012, rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma for superior a R$ 23.499,15. Entre outras regras, também precisa declarar quem recebeu rendimentos isentos tributados ou não tributados, direto na fonte, acima de R$ 40 mil ou quem fez operações na bolsa. Para preencher e enviar a declaração é preciso baixar os programas disponíveis no site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br).
 
(Fonte: Folha Web/João Fortes)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Responsabilidade dos Sites de Compra Coletiva

Os sites de compras coletivas Clickon, Groupon e Peixe Urbano e o clube de descontos Privalia não poderão mais se eximir da responsabilidade de solucionar problemas ocorridos com clientes que tenham comprado produto ou contratado serviço por meio de sua página na internet.
A decisão é da 3ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, que determinou às empresas que retirem dos seus sites todas as cláusulas contratuais que os isentem de responsabilidade em caso de prejuízo ao cliente. Após receberem a notificação, as lojas têm dez dias para se adequar. Passado este período, serão multadas em R$ 50 mil.
A ação coletiva que resultou na penalização das lojas virtuais foi proposta pela Comissão de Defesa do Consumidor (Codecon) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), que nos dez primeiros meses de 2012 recebeu 200 reclamações contra estas lojas relacionadas a descumprimento de oferta, prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). De acordo com a Codecon, as queixas mais frequentes dizem respeito à falta de atendimento pessoal, dificuldade em agendar o serviço e marcar vagas e produto diferente do contratado.
 
— Estas cláusulas são abusivas. As empresas não podem não se responsabilizar pelos problemas que possam acontecer com as ofertas, sob o argumento de que são apenas intermediárias do negócio. Isso é uma brincadeira. Se fazem a intermediação da compra são tão responsáveis quanto o estabelecimento que disponibiliza a promoção — esclarece a presidente da Codecon, deputada Cidinha Campos.
 
As quatro empresas também acumulam reclamações em outros bancos de dados de entidades de defesa dos direitos do consumidor. Juntas, somaram 9.607 demandas em 2012 segundo o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) do Ministério da Justiça, que concentra queixas recebidas por 25 procons estaduais e 211 municipais de todo o país. O número é 2,4 vezes maior que o registrado no ano anterior (3.992). O site com mais queixas no acumulado dos dois anos é o Groupon (2.356 em 2011 e 6.465 em 2012), seguido de Peixe Urbano (632 e 1.338), Clickon (661 e 1.140) e Privália (343 e 664).
No Procon-SP foram 2.307 reclamações em todo o ano passado. Destas, 1.313 foram geradas por cliente do Groupon, 366 por usuários do Clickon, 338 do Peixe Urbano e 290 da Privalia.
O problema foi sentido na pele pela consumidora Alessandra Ferreira Senra Antelo. Ela comprou um cupom de descontos de uma prestadora de serviços no Groupon para pintar a sua casa. No entanto, nem sequer conseguiu contato com a empresa para marcar o trabalho. Ela diz que o site da prestadora de serviços estava sempre fora do ar e as ligações feitas à empresa não eram atendidas. Diante disso, procurou o Groupon para pedir o cancelamento da compra e o estorno do pagamento. No entanto, a consumidora, relata ter sido surpreendida pelo site de compras coletivas, que informou não assumir a responsabilidade do prestador de serviços e se recusou a devolver o valor pago.
 
Em resposta à reclamação, o Groupon informou ter disponibilizado “créditos referentes ao valor pago pela compra para serem utilizados no site em qualquer outra oferta... em até 12 meses”.
Decisão abre precedente a favor do cliente
A juíza da 3ª Vara Empresarial, Joana Cárdia Jardim Cortes, autora da decisão, considerou dois artigos do CDC para embasar a sentença: o 18, que estabelece a solidariedade entre os fornecedores pelos vícios de qualidade e quantidade; e o 51, que anula as cláusulas contratuais que atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios no produto ou serviço. Sentença que pode resultar em novas decisões favoráveis ao consumidor, ressalta a juíza:
— É um precedente que se forma. Mas cada juiz tem livre convicção e pode entender de maneira diversa, desde que fundamente a decisão.
Selma do Amaral, diretora de Atendimento e Orientação ao Consumidor do Procon-SP, reforça que, independentemente da decisão, tanto o site de compras quanto o fornecedor respondem solidariamente pelo problema. O cliente, por sua vez, tem o direito de escolher a quem reclamar.
— O site de compras não pode negar atendimento. Ele tem de resolver a questão. E não adianta argumentar que, se consta no contrato e o cliente assinou ela está valendo. Não vale. Ela é abusiva.
Procuradas, as quatro empresas informaram que até a quarta-feira passada ainda não haviam sido notificadas oficialmente pela Justiça do Rio. Privalia e o Comitê de Compras Coletivas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net) disseram que iriam se manifestar somente após receberem a notificação.
O ClickOn informou ainda que atua em conformidade com a legislação nacional e em especial com o Código de Defesa do Consumidor, prestando atendimento e dando suporte a todos os seus usuários. O Peixe Urbano informou que sempre assumiu as responsabilidades previstas no Código de Defesa do Consumidor, indo além das obrigações previstas por lei para assegurar a satisfação dos clientes. O Groupon negou adotar as cláusulas consideradas abusivas pela Justiça. E afirma que sempre aprimora suas regras de controle de qualidade, para garantir que apenas os melhores estabelecimentos no país anunciem com a empresa.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/sites-de-compras-coletivas-terao-de-se-responsabilizar-por-problemas-com-produtos-servicos-7562694#ixzz2KsTxv97w 
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10 cruzamentos perigosos no Brasil

 

Veja locais onde você deve redobrar sua atenção

Daniel Fideli / Bell Gama - fotos: Divulgação
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Divulgação
Av. Contorno X Av. Independência (Goiânia, GO)
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A FALTA DE ESTATÍSTICAS
Para fazer essa lista, recorremos aos órgãos oficiais que nos informaram os cruzamentos com grandes índices de acidentes. Não há, porém, estatísticas oficiais. Companhias de Engenharia de Tráfego de diferentes estados até fazem levantamentos pontuais e disponibilizam na internet. No entanto, muitos números estão desatualizados. Conhecer o problema é o princípio da busca por uma solução.

1 - Av. Contorno X Av. Independência (Goiânia, GO)



2 - Av. Ipiranga X Salvador França (Porto Alegre, RS)



3 - R. Lupinópolis X R. Tijucas do Sul (Curitiba, PR)



4 - Frei Serafim X Miguel Rosa (Teresina, Piauí)



5 - Odon Bezerra X Assis Chateubriand (C. Grande, PB)



6 - Brigadeiro Luis Antônio X Paulista (São Paulo, SP)



7 - Raul Barbosa X Capitão Aragão (Fortaleza, CE)



8 - Afonso Pena X Amazonas (Belo Horizonte, MG)



9 - Pref. Osmar Cunha X Antônio Dib Mussi (Florianópolis, SC)



10 - Joaquim Murtinho X Generoso Ponce (Cuiabá, MT)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Veja o que fazer em caso de enchente

Especialistas dão dicas de como agir em caso de alagamento.
 
 
 
 

 
 
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Para decifrar a expressões próprias do mercado de previdência

Siglas, jargões e expressões próprias do mercado de previdência podem afastar o consumidor de seu objetivo de poupar a longo prazo
Conheça uma série de termos usados no mercado de previdência privada, que podem confundir o consumidor na hora de contratar um plano. Com mais informações, fica mais fácil contratar o produto adequado ao perfil de cada um.
API – Análise do Perfil do Investidor. É um questionário aplicado pelas instituições financeiras como ponto de partida para traçar uma estratégia de investimento em aplicações financeiras.
Benefício Definido —Modalidade de plano de previdência em que o valor do benefício contratado já é estabelecido na inscrição.
FAPI – Fundo de Aposentadoria Programada Individual. Foi criado para garantir a acumulação de recursos sem estabelecer um período para a contribuição, mas não apresenta muitas vantagens ao consumidor: conta com cobrança sistemática de imposto de renda sobre os rendimentos e tem incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Indexador — Índice contratado para a atualização monetária dos valores do plano.
Pecúlio — Espécie de seguro de vida que garante o pagamento de uma indenização no caso de morte do participante.
Portabilidade — Direito garantido a quem contrata um plano de previdência privada de movimentar sua reserva para outros planos.
PGBL — Plano Gerador de Benefício Livre. Plano de previdência complementar que permite que sejam deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda contribuições de até 12% da renda bruta anual.
VGBL — Vida Gerador de Benefício de Livre. Plano de previdência complementar, semelhante ao PGBL. Nele, no entanto, o imposto de renda incide apenas sobre os rendimentos alcançados no investimento.
Renda fixa — Tipo de aplicação que paga uma remuneração determinada, como poupança, Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e fundos de investimentos. Trata-se de um investimento de baixo risco.
Renda variável — Aplicações que variam de acordo com o mercado, como ações e fundos de ações.
Suitability — Em inglês, significa adequação. É o nome original da metodologia proposta pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) com a Análise do Perfil do Consumidor.
Tabela progressiva do IR — Regime de tributação que vai incidir sobre o plano de previdência complementar. Com a tabela progressiva, o tributo vai incidir na hora do recebimento do benefício de aposentadoria, de acordo com a alíquota do imposto de renda em vigor (7,5%, 15%, 22,5% ou 27,5% de acordo com a faixa salarial).
Tabela regressiva — Escolhido o regime regressivo de tributação, as alíquotas são de 35% (nos dois anos iniciais de permanência na aplicação); 30% (de dois a quatro anos); 25% (de quatro a seis anos); 20% (de seis a oito anos); 15% (de oito a dez anos); e 10% (para acima de dez anos).
Tábua atuarial (ou biométrica) — Avalia a probabilidade de morte ou sobrevivência de um grupo específico de indivíduos em diferentes idades. A maior parte das tábuas atuariais usadas hoje no mercado brasileiro não foram elaboradas com dados nacionais. Elas são usadas como base para cálculo do benefício na previdência complementar.
Taxa de administração — Taxa paga para ao administrador do plano de previdência pela prestação de serviços de gestão financeira e administração do plano. É cobrada sobre o patrimônio total acumulado.
Taxa de carregamento — Valor descontado pela administradora do fundo de previdência sobre cada contribuição para cobrir custos como o de corretagem.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Quais são os Benefícios de Andar de Bicicleta



10 Super dicas para comprar seu carro usado

São Paulo - Por mais que alguém tome todos os cuidados, comprar um carro usado sempre envolve riscos. Às vezes é impossível prever que um veículo vai quebrar em breve ou não atenderá suas expectativas no longo prazo. Outra armadilha constante é o crédito. Com a maior flexibilidade dos bancos, muitos compradores se endividam demais, não conseguem pagar as prestações mensais e acabam com o carro retomado pelo banco. Para ajudá-lo a fazer a compra certa e reduzir o risco de surpresas desagradáveis, o Portal EXAME conversou com mais de 20 especialistas. Veja abaixo o que eles têm a ensinar:
1 - Teste um carro antes de comprá-lo. Fazer o test drive é melhor do que nada, mas em geral não é suficiente para uma compra segura. Ao rodar por um ou dois quilômetros, provavelmente o interessado em um veículo só terá tempo de notar seus pontos positivos. No banco do passageiro, o vendedor se encarregará de ressaltar as qualidades e esconder os defeitos do automóvel escolhido. Para fazer um teste mais acurado, o ideal é alugar um carro do mesmo modelo.
Ao contrário do que você está acostumado a fazer, peça ao funcionário o veículo mais velho disponível na locadora. Será esse automóvel que lhe mostrará os efeitos do tempo e do uso sobre determinado modelo. Caso seu interesse seja por um carro usado, saiba que algumas lojas permitem a realização de um test drive prolongado com o próprio veículo. A rede de concessionárias Itavema, por exemplo, permite que o interessado teste o carro que quer comprar durante três dias antes de fechar o negócio.
Já a locadora de veículos Avis oferece ao comprador a oportunidade de alugar um automóvel por dois dias. Caso feche a compra, o cliente não precisará pagar pela locação. Já se desistir, o consumidor arcará só com o custo das duas diárias. Se tiver a oportunidade de realizar um teste de longa duração, leve o carro para um mecânico de confiança que possa avaliar seu estado de conservação. Circule por locais onde está acostumado a dirigir. Verifique se o carro cabe na vaga do prédio ou se não raspa na entrada do estacionamento. Certifique-se que o modelo agrada também a outros membros da família.
2 - Saiba quais são os carros que ninguém quer. Alguns tipos de veículo são muito difíceis de vender e só devem ser comprados mediante um belo desconto. Os brasileiros preferem automóveis nas cores prata e preto. Carros com cores extravagantes são bastante utilizados por montadoras que lançam um modelo novo, mas costumam encalhar nas lojas. Já veículos brancos ou amarelos sempre despertam a suspeita de que tenham sido usados como táxi no passado.
Outra regra que dita o comportamento do mercado é que quanto mais caro é um carro, mais rápida é sua depreciação. A mesma regra vale para os importados. Veículos fabricados no exterior que vendem pouco no Brasil muitas vezes não possuem uma rede de assistência técnica adequada nem mercado secundário no país. Também existe muito preconceito com carros oriundos de leilão, de locadora ou com um histórico de acidentes graves. Então exija desconto.
Já carros que saíram de linha perdem valor porque a manutenção e a substituição de peças tendem a se tornar cada vez mais difíceis. Como a primeira impressão é a que fica, veículos com defeitos e riscos na pintura acabam sendo mais difíceis de vender. Alterações estruturais como as de carros rebaixados ou turbinados também não são bem-vistas no mercado. Praticamente ninguém vai pagar pelos acessórios instalados no veículo, como som, DVD ou kit GNV.
3 - Informe-se em sites e revistas especializadas sobre os veículos mais desejados.Nas redes sociais, há dezenas de comunidades que discutem a qualidade de cada veículo. Notícias e rankings publicados na mídia também ajudam muito. A revista Quatro Rodas, da Editora Abril, que também edita EXAME, divulga a cada ano o ranking dos melhores carros para comprar em 17 categorias
4 - Se possível, compre o carro de um amigo. Quanto mais próximo for o dono do veículo, menor o risco. Se ocorrerem eventuais problemas com o automóvel, você saberá a quem apresentar a reclamação. A dificuldade é encontrar o modelo desejado em bom estado apenas dentro do universo de conhecidos. A segunda opção mais segura são os carros de concessionárias. Além de serem lojas grandes e com uma reputação a zelar, boa parte dessas empresas ainda carrega junto o nome da montadora.
Logo, o fabricante do veículo vai exigir da concessionária qualidade nos serviços prestados aos clientes. O que afugenta os consumidores das concessionárias é que os preços cobrados costumam ser um pouco mais elevados que nas demais formas de compra. Na escala de maior risco, em seguida aparecem os carros de lojas sem bandeira ou de locadoras.
Ambas oferecem garantia de 90 dias para motor e câmbio. No entanto, a qualidade dos carros ofertados nessas lojas nem sempre será tão boa quanto nas concessionárias. As lojas sem bandeira são as principais compradoras de carros com alta quilometragem ou bem desgastados. Já as locadoras trabalham com muitos carros multiusuário. São, portanto, veículos em que o motorista muitas vezes não toma o devido cuidado para a conservação. Além disso, há veículos que são utilizados em condições mais severas.
A pessoa aluga o carro justamente para não submeter o próprio automóvel ao desgaste de carregar carga pesada ou rodar em estrada de terra, por exemplo. Com risco maior que o carro de locadoras, estão os veículos comprados de desconhecidos. Negócios fechados entre pessoas físicas não estão sujeitos às regras do Código de Defesa do Consumidor nem tem garantia obrigatória de câmbio e motor. Também é necessário verificar você mesmo se o carro é roubado ou foi danificado por colisão ou enchente.
Ao comprar um carro em lojas, essa triagem já terá sido feita pelo próprio estabelecimento comercial. Entre os desconhecidos, o mais arriscado é comprar um carro em outra cidade que você encontrou na internet. Muitas vezes o vendedor exige um pagamento antecipado do comprador mesmo que ele ainda não tenha tido a oportunidade de verificar se o veículo se encontra nas condições prometidas. Algumas vezes o anúncio é uma fraude: só se descobre que o carro e o vendedor não existem quando já é tarde.
Então a dica é tomar cuidados redobrados. Peça para algum conhecido que mora na cidade do vendedor fazer uma vistoria no veículo antes de realizar qualquer pagamento antecipado. Por último, a forma mais arriscada de comprar um veículo é por meio de leilão. O comprador não poderá ligar o veículo nem rodar por alguns quilômetros.
A abertura do capô é o máximo que se permite aos interessados. Muitos dos veículos que vão para leilão foram vendidos por seguradoras após sinistros graves. Não é à toa que os compradores muitas vezes apresentam lances com 30% de desconto e conseguem arrematar o veículo desejado.
5 - Pesquise preços em outras cidades. Muita gente não sabe, mas pode valer a pena viajar para comprar um carro em outra cidade. O principal diferencial é o preço. Segundo a tabela da Molicar, utilizada como referência de preços de veículos nas concessionárias, comprar o mesmo carro 0 km em São Paulo custa em média 5,2% menos do que no Pará, por exemplo.
Também há diferenças nos preços dos carros usados. Os mais caros estão no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, onde os valores cobrados são em média 3,7% superiores aos pagos pelos paulistas. Já os preços no Centro-Oeste são 2% mais baixos que em São Paulo. Em geral, o carro paulista é muito bem-aceito em todos os estados do país porque as estradas são boas e a manutenção tem melhor qualidade. Já carros usados do Nordeste e do Norte sofrem com estradas ruins e salinidade.
Os usados da região Sul são os mais valorizados porque a população possui uma cultura de conservação do veículo. Para comprar um carro em outra cidade por um preço interessante, no entanto, são necessários vários cuidados. Encontre um veículo pela internet e negocie preços com o vendedor, mas nunca faça um depósito em sua conta antes de confirmar que o automóvel realmente existe e está em boas condições. Se possível, peça para algum amigo que vive na cidade do vendedor para vistoriar o automóvel. E só pague pelo carro no momento da transferência do documento.
6 - Tome o crédito certo. Nos últimos anos, os bancos se tornaram muito mais flexíveis na concessão de empréstimos para a compra de veículos. Não é por esse motivo que o consumidor deve se endividar até o pescoço. Os prazos para o pagamento de empréstimos chegam a até 80 meses. No entanto, especialistas recomendam que nenhum bem seja pago durante um prazo maior que o de sua utilização média. O consumidor também deve sempre insistir que a loja lhe forneça o custo total de um empréstimo.
Muitas vezes os juros que parecem baixos se tornam bastante salgados quando são incluídos outros encargos, como taxas de cadastro, seguro, IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), serviço de despachante e registro no Detran. O custo total do empréstimo serve tanto para o comprador do veículo analisar se a prestação realmente caberá no seu bolso quanto para ele comparar a taxa cobrada por uma instituição com a oferecida pelas demais.
Por último, o custo total é importante para mostrar as promessas que muitas montadoras e concessionárias fazem de vender veículos com juro zero nem sempre são verdadeiras. Especialistas também recomendam que os compradores economizem para dar a maior entrada possível no financiamento. Dessa forma, o gasto com juros será menor e ainda será possível ganhar algum dinheiro com a aplicação das economias no banco.
Ao analisar se uma prestação cabe em seu bolso, lembre-se que um carro também tem gastos de manutenção, combustível, IPVA, licenciamento e seguro, entre outros. Rodar com um veículo custa por mês cerca de 3% de seu valor de mercado. Portanto, não é recomendável se endividar sem levar em conta a existência desses gastos.
7 - Descubra se o carro não é roubado. As concessionárias já realizam essa checagem e garantem a procedência dos veículos vendidos aos clientes. Ao comprar um veículo de pessoa física, no entanto, é necessário fazer uma vistoria. Cheque os número do chassi, dos vidros e da placa. Veja se são os mesmos que estão no documento.
Verifique no site do Detran se a placa do carro é verdadeira e se não há pendências - como multas - a serem pagas. Analise também se o documento do veículo não é adulterado. Os verdadeiros possuem um alto-relevo em toda a sua volta. É importantíssimo que a vistoria seja feita com o documento original - e não por cópias enviadas por fax.
Se alguém comprar um carro e, numa blitz policial, descobrir que ele foi furtado no passado, vai perder todo o dinheiro que desembolsou. Na dúvida, o mais recomendado é contratar empresas especializadas em vistorias de veículos, que podem realizar esse serviço por menos de 100 reais.
8 - Cheque se o veículo não foi danificado em uma colisão grave. Acidentes costumam causar avarias capazes de desvalorizar - e muito - o preço justo de um veículo. Mas também costumam deixar cicatrizes que alertam o comprador de que ele poderá ter problemas futuros. Para identificar a ocorrência de acidentes, faça uma vistoria na pintura com o carro seco e limpo.
Ao observá-lo em algum lugar bem claro, de preferência durante do dia, será possível enxergar pequenas diferenças na pintura que denunciam acidentes no passado. Verifique se há simetria entre as portas, os parachoques e o teto. Ondulações, pequenos amassados na lataria ou diferenças nas quinas do capô são outras indicações de colisão.
Dê "pancadinhas" com os dedos na lataria para verificar se o barulho é diferente em algum ponto - o que indicaria a colocação de massa plástica. O ideal é verificar se a própria estrutura do carro não foi avariada. Uma colisão severa costuma exigir reparos no monobloco. Nos casos mais graves, o Detran determina que seja grafada a palavra "sinistrado" no documento - o que nem sempre acontece. Se mesmo após a inspeção você tiver dúvidas sobre o passado do veículo, o ideal é contratar uma empresa especializada.
No site www.checkauto.com.br , é possível saber se um carro foi furtado, se sofreu danos em algum acidente grave, se a contagem da quilometragem foi adulterada, se está alienado ao banco, se foi comprado de locadora ou se foi adquirido em leilão, entre outras informações. O serviço custa 25 reais por carro, mas costuma compensar. 
9 - Identifique carros danificados por enchente. O jeito mais fácil de detectar se um carro ficou alagado na enxurrada é pelo cheiro. Sachês que perfumam o interior do veículo costumam ser usados para disfarçar o odor. Mesmo após uma higienização, ainda é possível achar barro e impurezas depositadas em lugares pouco expostos. Verifique também o estado do estofamento dos bancos e do carpete. Se o tecido estiver estragado, desconfie. O carro pode ter sido vítima de enchente ou está com problemas de vedação.
10 - Analise o estado de conservação geral do veículo. Mesmo que não tenha passado por uma acidente grave ou por uma enchente, muitas vezes um veículo não está em bom estado por descuido do dono. A primeira coisa que deve ser observada é o manual do automóvel. Lá está registrado se o proprietário realizou todas as revisões indicadas pela montadora.
Pode parecer um detalhe, mas isso é um sinal de quão cuidadoso o dono foi com o veículo. Procure também pontos de ferrugem em cantinhos e debaixo das guarnições ou do assoalho. Pode ser um sinal de problemas na vedação. Verifique se o carro tem extintor, macaco, triângulo, chave de rodas e estepe em condições de uso. Veja se há vazamento de óleo embaixo do carro, se há queima excessiva de óleo no motor ou se há presença de manchas escuras no escapamento.
Verifique se o motor não é turbinado. A legislação brasileira não permite a adulteração de suspensão ou do motor. Se o carro demora para ligar, há folgas no motor. Para testar a suspensão, dê uma volta em terrenos de terra ou razoavelmente irregulares. Ruídos e estalos vão denunciar eventuais problemas. Outra forma de verificar o estado da suspensão é balançar o carro para baixo segurando pelo parachoque. Se, ao largá-lo, o veículo balançar duas ou mais vezes, o amortecedor está em más condições.
Confira o estado dos pneus. Desgastes irregulares podem indicar problemas com a suspensão ou a falta de alinhamento das rodas. Já pneus carecas ou com mais de 60.000 quilômetros rodados precisarão ser substituídos porque trazem risco à segurança. Para verificar o estado dos freios, ouça se há ruídos metálicos no momento da utilização. Esse será um indício de que as pastilhas estão gastas. Para os compradores que não se sentem seguros com os resultados da própria vistoria, é recomendável levar o carro a um mecânico de confiança ou à oficina de uma empresa especializada. 
 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

carros para comprar usados


Os melhores tipos de carros para comprar usados

Veja quais são os grupos de carros que têm menos chance de custar caro para o comprador que busca um seminovo ou usado

Toyota Corolla 2.0 XEi automático, modelo 2011São Paulo – Quanto maor o tempo de uso, mais barato fica o valor de um carro, mas também mais caro ficam os gastos com manutenção. Por isso, para comprar um carro usado ou seminovo, é preciso se cercar de uma série de cuidados para que a nova aquisição não se transforme em um mar de despesas. Além de se certificar sobre a procedência do carro, escolher o modelo certo também pode contribuir para que a compra do usado seja bem-sucedida.
Carros de que os frotistas e taxistas gostam
Os carros que têm menos problemas com manutenção naturalmente são indicados como alguns dos melhores veículos para serem comprados usados. Mas como saber quais carros têm essa característica? Basta observar os modelos escolhidos por locadoras de veículos, taxistas e para serem usados em frotas.
Como nessas situações o uso é mais severo, são selecionados geralmente os carros mais resistentes e que precisam de pouca manutenção, dois fatores importantes também para a compra de um carro que não é novo.
“Alguns carros que vemos muito com taxistas são o Meriva e o Astra, mas eles já saíram de linha. Em frotas vemos muito o Uno, Gol e o Celta. As frotas e os taxistas costumam usar carros que têm uma relação custo-benefício bem interessante”, afirma Milad Kalume Neto, gerente de desenvolvimento de negócios da consultoria automotiva Jato Dynamics.
Carros de montadoras japonesas
Segundo Kalume, carros de montadoras japonesas também costumam ser boas opções para quem está escolhendo um modelo seminovo ou usado. “São marcas tradicionais, de alta confiabilidade e que, em tese, utilizam elementos de qualidade superior. São carros que de fato não quebram. O Toyota Corolla, por exemplo, quase não tem manutenção e dificilmente tem problemas”, afirma.
Ele explica também que os carros japoneses costumam ser mais básicos e por isso têm menos chances de apresentar problemas do que carros que são mais carregados de itens eletrônicos, como computador de bordo, sistema de navegação, piloto automático etc. “Carros mais básicos em geral têm menos itens para quebrar”, diz Kalume.
O gerente de engenharia da DPaschoal, Eliel Bartels, acrescenta que os carros das japonesas Toyota e Honda também possuem uma manutenção mais econômica. “São carros com baixíssima ocorrência de falhas porque o nível de exigência para validação de peça das montadoras japonesas é muito rigoroso, é um benchmark mundial”, diz.
Vale ressaltar que podem existir exceções e que dependendo do uso que se faz do carro, mesmo os mais resistentes poderão ter mais problemas de manutenção.