quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Frio e os Carros flexiveis


Tempo frio prejudica carros flex sem manutenção correta;
Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo

Temperaturas frias como as vistas nos últimos dias no país também podem afetar o funcionamento de carros. Modelos flex, quando abastecidos com etanol, podem não pegar depois de ficarem parados da noite para o dia, se não houver manutenção correta do sistema de partida a frio. Ele entra em ação somente quando a temperatura ambiente fica abaixo de 15°C.

Como em um país quente como o Brasil isso costuma acontecer somente no inverno, há o risco de a gasolina do tanquinho estar velha quando o veículo precisar dela. Nesse caso, ela perde seu poder de queima e o etanol não consegue, sozinho, atingir temperatura suficiente para iniciar a combustão no motor.
arte carro flex partida a frio tanquinho VALE ESTA (Foto: Arte G1)
Gasolina aditivada
"Cuidar" da gasolina do tanquinho é a principal dica de especialistas consultados pelo G1 para evitar problemas no frio. Segundo eles, o combustível usado no reservatório deve ser, de preferência, aditivado. E essa gasolina precisa ser trocada após um longo período de calor ou a cada 90 dias, para não envelhecer. Quem abastece o carro por muito tempo com gasolina e, depois, volta a usar o álcool, deve estar atento ao tempo em que a gasolina do tanquinho está ali.

A troca da gasolina velha do sistema de partida a frio deve ser feita em uma oficina, e não no posto de combustível, diz o diretor do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa), César Samos. “É preciso limpar o reservatório e, em alguns casos, o mecânico tem que desmontar o conjunto”, explica.



O especialista diz que, após a limpeza, o mecânico tem que testar o sistema antes de colocar o combustível novo. Samos afirma que este tipo de serviço, contando com a cobrança da mão de obra, custa R$ 100, em média.

Para evitar o gasto adicional, a recomendação é não completar o tanquinho de partida a frio ao abastecer com gasolina. Pouca quantidade do combustível é suficiente para fazer o sistema funcionar em dias frios. “Assim, quando a frente fria vai embora, não sobra muito combustível no tanque”, explica o diretor do Sindirepa.

Quando o carro não pegar...
Mais esquecido do que o tanquinho costuma ser o sistema de ignição. O assistente técnico da fabricante de velas NGK, Hiromori Mori, alerta que o motorista não deve insistir em girar a chave quando o carro não pegar de primeira. Segundo ele, a insistência pode causar o encharcamento das velas.

“Se o problema ocorrer, é necessário aguardar, com o carro desligado, até que o combustível evapore por completo. Esse tempo varia de carro para carro e pode levar até 30 minutos, mas não é garantia de que o carro pegue”, explica Mori, sobre uma possível necessidade de visita ao mecânico.

As velas com vida útil ultrapassada ou com excesso de desgaste podem diminuir o desempenho do veículo, dificultando também a partida após o carro ficar da noite para o dia desligado. A durabilidade da vela varia conforme o fabricante, por isso o prazo de manutenção é estabelecido pela montadora. “O que recomendamos é que a cada 10 mil quilômetros rodados, ou uma vez por ano, a pessoa leve o carro a um mecânico capacitado para examinar as condições da vela”, diz Mori.

Segundo ele, para veículos que circulam por trânsito intenso, o tempo é menor porque as velas desgastam mais. “Nos grandes centros urbanos, o veículo não ganha quilometragem, mas o motor continua funcionando e, assim, a vela se desgasta”, explica o assistente técnico da NGK.


Outra recomendação de Mori é ficar atento ao trocar o tipo de combustível do motor principal dos carros flex. Segundo o especialista, quando o carro está abastecido com gasolina e é feita a troca para etanol, ou vice-versa, é necessário dirigir o veículo de 8 a 15 km antes de estacioná-lo por longo período.

“Isso é necessário para que o sistema de controle do motor reconheça o combustível presente no tanque e reprograme a estratégia de funcionamento do motor, inclusive a partida a frio”, detalha. Caso o procedimento não seja feito, o condutor só vai se dar conta no dia seguinte, com o carro frio.

Codigo de defesa do consumidor

Aplicações do Código de Defesa do Consumidor

O Código de Defesa do Consumidor é uma lei abrangente que trata das relações de consumo em todas as esferas: civil, definindo as responsabilidades e os mecanismos para a reparação de danos causados; administrativa, definindo os mecanismos para o poder público atuar nas relações de consumo; e penal, estabelecendo novos tipos de crimes e as punições para os mesmos.


Código de Defesa do Consumidor
Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990
CAPÍTULO II
Da Política Nacional de Relações de Consumo

CAPÍTULO III
Dos Direitos Básicos do Consumidor

CAPÍTULO IV
Da Qualidade de Produtos e Serviços, da Prevenção e da Reparação dos Danos:
Artigos de 8 a 18
Artigos de 19 a 28
CAPÍTULO V
Das Práticas Comerciais:
Artigos de 29 a 38
Artigos de 39 a 45

CAPÍTULO VI
Da Proteção Contratual

CAPÍTULO VII
Das Sanções Administrativas:
Artigos de 55 a 69
Artigos de 70 a 89
Artigos de 90 a 104
Artigos de 105 a 119

Veja também nossa publicação:Código de Defesa do Consumidor - Anotado e exemplificado pelo IDEC

Uns poupam, outros gastam e muitos se endividam

Por Denise Bueno em 07/07/2011 Interessante as notícias da semana. A caderneta de poupança teve retirada líquida de R$ 3,007 bilhões no primeiro semestre, o pior resultado desde o primeiro semestre de 2006, quando as retiradas superaram os depósitos em R$ 8,169 bilhões. Dados divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mostra que a inadimplência subiu 4,25% e as vendas avançaram 5,05% em relação ao primeiro semestre de 2010.
Apesar dos dados acima sinalizarem que um cenário de maior endividamento dos consumidores em 2011 tem reduzido a capacidade de poupança do investidor, a previdência privada aberta continua numa boa. Segundo dados da Fenaprevi, a captação de planos VGBL e PGBL registrou seu melhor maio desde 2004 e bateu a marca de R$ 4,7 bilhões em arrecadação. Os novos depósitos no período são 47,34% superiores aos verificados em maio do ano anterior, quando R$ 3,1 bilhões ingressaram no sistema. No resultado acumulado (jan/mai) de 2011, o mercado de previdência privada aberta arrecadou R$ 20,3 bilhões, alta de 20,32% na comparação aos R$ 16,9 bilhões registrados no mesmo mês do ano anterior.
Segundo o presidente da Fenaprevi, Marco Antonio Rossi, a ascensão de uma parcela de consumidores para a classe média e o aumento da expectativa de vida estimulam o crescimento do mercado de previdência complementar. No mês de maio, por exemplo, o número de contratos de planos ampliou para 10,7 milhões (alta de 4,93%) e um total de 100,9 mil pessoas já usufrui de benefícios. “A estabilidade econômica e o aumento da renda propicia disponibilidade de dinheiro para a economia e investimento de longo prazo”, afirma o executivo em nota distribuída à imprensa.
Ou seja, uns poupam, outros gastam, poucos investem e muitos se endividam.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Conheça dicas e cuidados para contratar um bufê infantil

DIREITOS DO CONSUMIDOR  
    
25 de Julho de 2011 -  Fonte: IDEC 
   
    
 Mais do que planejar e negociar o custo da festa, o consumidor deve estar atento a práticas ilegais como a venda casada e a segurança das atrações do estabelecimento

Organizar uma festa infantil já não é algo simples. O ramo de festas se tornou lucrativo e as opções de temas, atrações, comidas, brinquedos e derivados são diversas. Hoje, somente a cidade de São Paulo conta com mais de 900 bufês especializados em festas para as crianças, segundo Associação de Empresas de Bufê Infantil. Com tanta variedade, o consumidor deve ficar atento na hora de escolher o local ideal para realizar a festa.

O primeiro passo, não só para realizar uma festa inesquecível como também não gastar mais do que o necessário, é calcular o número aproximado de convidados. Assim ficará mais fácil saber a quantidade exata de salgadinhos, bolo, docinhos e lembrancinhas que deverão ser servidos.

É essencial ter esse número em mente porque os bufês costumam cobrar não só pelo tempo da festa mas principalmente pelo número de convidados. Não se esqueça de perguntar qual a idade mínima para os pagantes. Em muitos salões, crianças a partir de quatro anos já são consideradas pagantes. Tente argumentar que as crianças dessa idade costumam brincar mais do que comer, ou seja, consomem bem menos. A negociação desse ponto pode fazer grande diferença e o consumidor pode conseguir até mesmo elevar o número de convidados.

Mas não é só o preço que deve ser levado em consideração na escolha do local ideal para realizar a festa. Antes de fechar o contrato com qualquer bufê, faça uma pesquisa e levante os estabelecimentos que mais geraram interesse. Procure lugares indicados por amigos, familiares ou conhecidos, evitando surpresas inconvenientes.

Faça também uma pesquisa pela internet, procure opiniões de outras pessoas e verifique se o local escolhido possui os requisitos mínimos para o conforto de todos os convidados. Examine bem todo o estabelecimento, desde o salão até o banheiro e a cozinha. Se possível, faça suas visitas quando alguma festa estiver acontecendo. Dessa forma, será possível observar como é o funcionamento do bufê.

Pacotes promocionais ou imposições?
Na hora de fechar o pacote com o bufê, fique atento. Não se esqueça de negociar, tente conseguir descontos. É importante que a negociação não fique só no "boca a boca" e que os serviços que serão contratados sejam todos colocados por escrito em um contrato. Dependendo dos preços oferecidos pelo estabelecimento, pode ser mais barato comprar com outra empresa ou até mesmo fazer em casa o bolo e as lembrancinhas, por exemplo.

Se o local não possibilitar que o consumidor realize a contratação de apenas alguns serviços, tal atitude pode ser considerada venda casada. Ou seja, se o consumidor contratar o lugar onde será realizado a festa ele não precisa necessariamente contratar também as comidas e bebidas. "O bufê não pode impor contratação de qualquer serviço vinculado necessariamente ao serviço de interesse do consumidor. Essa conduta pode ser caracterizada venda casada se o fornecedor não oferece os serviços individualmente, possibilitando a escolha por parte do consumidor", afirma a advogada do Idec, Mariana Ferraz.

Alguns fornecedores costumam exercer um outro tipo de venda casada mais camuflada, que é conhecida como venda casada velada. Tal prática ocorre quando o preço de um serviço sozinho possui um valor exorbitante enquanto o pacote com todos os serviços juntos tem um preço bem menor. Isso induz o consumidor a contratar mais de um serviço para conseguir o desconto.

Como explica a advogada do Instituto, as promoções que oferecem vários serviços por um preço mais baixo são permitidas desde que o consumidor tenha a opção de escolher contratar ou não cada serviço. "O bufê pode oferecer promoções de desconto que vinculem um serviço a outro, desde que seja assegurado ao consumidor adquirir os serviços também individualmente", ressalta Mariana.

Caso essa opção seja negada, informe ao fornecedor que ele está infringindo o CDC (Código de Defesa do Consumidor) e que essa prática pode ser considerada abusiva, além de poder ser considerada crime contra as relações de consumo. Fique atento e preserve seu direito de escolha.

Brinquedos perigosos
Piscinas de bolinha, pula pula e escorregadores deixaram de ser os brinquedos mais atrativos dos bufês. As atrações das festas são cada vez mais complexas e vão desde carrossel até montanha-russa em miniatura. Mas muitas vezes, a falta de segurança desses brinquedos deixa a diversão perigosa.

No dia 17 de julho, a advogada Vanessa Néspoli, 30 anos, morreu após cair de uma minimontanha-russa de um bufê localizado na zona leste da cidade de São Paulo. A advogada e o marido estavam juntos no brinquedo quando o carrinho se soltou e ambos caíram de uma altura de aproximadamente cinco metros. A mulher foi levada para o hospital da região mais não resistiu aos ferimentos. 

O caso trouxe à tona a falta de fiscalização desses brinquedos que atraem as crianças e muitas vezes são o principal atrativo dos bufês. Apesar de não existir uma legislação sobre os brinquedos dos bufês infantis, de acordo com o CDC, artigos 8º e 12, ao contratar o serviço do bufê o fornecedor passa a responder pela segurança do consumidor. "Conforme disposição do Código, os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança do consumidor, além disso, o fornecedor é responsabilizado por defeitos do produto ou serviço, independentemente da existência de culpa", explica a advogada.

Para garantir sua própria segurança, o que o consumidor pode fazer é checar se a atração possui equipamentos de segurança, altura mínima para uso, peso e número máximo de pessoas que podem utilizá-la, além de um monitor capacitado para manusear o brinquedo.

Além disso, todo o estabelecimento precisa ser seguro para os convidados e possuir extintores de incêndio, por exemplo. "O consumidor está protegido contra problemas ocorridos na contratação de um serviço de bufê, no entanto é sempre importante ter cautela antes de contratar. Verificar por exemplo se o bufê oferece condições de segurança razoáveis, instalações em bom estado, bombeiro de plantão e equipe médica disponível é sempre aconselhado", conclui Mariana.

O “enriquecimento ilícito” proporcionado pelos seguros piratas

 

Fonte: CQCS | Pedro Duarte


“Muitas das associações e cooperativas de seguros piratas têm o propósito do enriquecimento ilícito aos seus dirigentes e, em curto ciclo de existência, encerram suas atividades sem cumprir com suas obrigações”. Esse é o alerta do superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna, em depoimento ao CQCS.

Ele sustenta que a autarquia tem aplicado pesadas sanções às entidades que atuam sem autorização. “O que ocorre é que essas ‘empresas’, diante da incapacidade de honrar compromissos, acabam fechando as portas”, reforça.

O posicionamento da Susep está alinhado, portanto, com o movimento do mercado visando o combate enérgico aos seguros piratas.  Nesse sentido, a idéia é reforçar o corpo de fiscais da autarquia e criar um núcleo especializado contra o mercado marginal. “Essa é a irregularidade mais grave que temos de enfrentar”, declara Santanna.

O superintendente explica que as ações devem, portanto, ter como alvo os próprios dirigentes das organizações dos seguros piratas. “Esse mercado está crescendo de forma vertiginosa. Se não tivermos um controle, estaremos numa situação de risco. Por isso, precisamos desconsiderar a personalidade jurídica das entidades para fins de provimento judicial”, finaliza

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Seguro Aluguel: diferenças


 

Inquilino  


Conseguir um fiador não é um trabalho fácil, principalmente quando você se muda para uma cidade diferente ou não têm parentes e amigos que possam ajudar.
Evite o constrangimento na procura de um fiador com o Porto Seguro Aluguel, o seguro que substitui a figura do fiador e do cheque "caução" quando você precisar alugar um imóvel tanto residencial quanto comercial. 


    Principais vantagens:

  • Possibilidade de parcelar o custo do seguro;
  • Desconto em transportadoras conveniadas para
    fazer a mudança;
  • Consertos emergenciais 24 horas e instalações
    gratuitas que ajudam a manter o imóvel em ordem.
Proprietário
Ter uma propriedade e colocá-la para locação nem sempre garante um lucro se você tiver problemas com o inquilino.
Para evitar qualquer tipo de constrangimento ou perda financeira, conte com o Porto Seguro Aluguel, o seguro de fiança locatícia. Como proprietário, você pode solicitar que a locação do seu imóvel seja feita com o seguro no lugar de um fiador.
 

    Principais vantagens:

  • A figura do fiador será substituída pela Porto
    Seguro, seguradora com mais de 60 anos no
    mercado;
  • Garantia do recebimento dos aluguéis atrasados;
  • Caso o inquilino utilize os serviços emergenciais da
    Porto Seguro, você conta com a qualidade de
    mão-de-obra no trabalho executado;
  • Evita o risco de depender de fiadores no caso de inadimplência por parte do inquilino.
Imobiliária 

O  Seguro Aluguel garante ao proprietário do imóvel o pagamento em dia do aluguel e demais contas e à imobiliária, o recebimento da taxa de administração*, além de menos trabalho, já que a análise de cadastro é feita pela própria seguradora. 

    Principais vantagens:

  • Solução para aqueles clientes com dificuldade de
    encontrar fiador. Eles garantem a locação e a
    imobiliária não perde o negócio;
  • Certeza de mais agilidade no dia a dia da imobiliária;
  • Análise de cadastro feita pela própria seguradora, o
    que reduz o trabalho e o custo da imobiliária;
  • Garantia de recebimento em dia da taxa de
    administração*, enquanto o inquilino estiver
    inadimplente.
    * Quando a taxa de administração é cobrada mensalmente do proprietário.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Seguro de automóveis sobe mais que o dobro da inflação

Seguro de automóveis sobe mais que o dobro da inflação


Data: 14.07.2011 - Fonte: Jornal da Tarde


No primeiro semestre, os preços na Região Metropolitana de São Paulo aumentaram 9%, bem acima da inflação no mesmo período, que foi de 4%

O seguro do carro está mais caro. No primeiro semestre, os preços na Região Metropolitana de São Paulo aumentaram 9%, bem acima da inflação no mesmo período, que foi de 4%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta está relacionada ao aquecimento da economia, segundo especialistas do setor. "Desde 2006 o mercado de automóveis cresceu 125% em termos de número de unidades. Isso cria uma pressão nos preços: há uma busca maior pelo seguro do automóvel", explica o professor do curso de Gestão de Concessionárias da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Valdner Papa.

Grande parte destes compradores, pertencem à classe C, que adquiriu maior renda, teve acesso ao crédito e comprou seu primeiro carro, diz Antonio Penteado Mendonça, professor da Faculdade de Administração (FIA). Segundo ele, isso também contribui para a alta dos preços das apólices. "Existe mais possibilidade de acidentes, pela falta de prática dos novos condutores na direção e de congestionamentos na cidade, por causa do aumento do volume de veículos. Tudo isso torna o seguro mais caro".

O aumento dos roubos e furtos de automóveis também colabora para o aumento do valor da proteção. Porém, Papa verifica que o número de ações criminosas cresceu proporcionalmente ao de novos carros na cidade. Em regiões com maior incidência dessa prática, o seguro encareceu. A Lapa, por exemplo, lidera os índices de furto e roubo de carro nos cinco primeiros meses do ano, segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, o que influencia segurados que residam ou trabalhem no bairro. Este tipo de crime também é comum em Perdizes e Pinheiros.

Segundo Papa, quem quer economizar encontra opções no mercado. "Há uma grande concorrência e várias alternativas para comparar. A grande diferença no preço está nos adicionais oferecidos, como serviços 24h e assistência diferenciada, que podem corresponder a até 40% do valor do seguro. A contratação deve estar vinculada à necessidade".

Mendonça reforça que o preço não deve ser o único ponto observado. "É preciso verificar condições importantes escritas na apólice, como por exemplo, a cobertura do seguro para o caso do carro estacionado na rua ser furtado. É bom avaliar se vale a pena optar por um seguro mais barato, mas não receber indenização nestes casos. Vale realizar uma pesquisa entre cinco companhias diferentes com um corretor que conheça o mercado", conclui.

A dona de casa Elisângela Chiceri, de 37 anos, conta que quando o seguro do seu carro aumentou, ela preferiu analisar outras opções. "Foi um aumento de R$ 1,1 mil para mais de R$ 1,5 mil. Acabei achando outro seguro por um preço menor". A professora Claudete Cruz, de 55 anos, também mudou de estratégia este ano. "O plano aumentou de R$ 1,4 mil para R$ 2,5 mil. Achei um por R$ 2 mi. Preferi não ter convênio com estacionamentos, por exemplo".

O consultor hoteleiro Arnaldo Tonini, 43 anos, é uma exceção. Ele acumulou bônus por não ter sinistros durante longo período e obteve 10% de desconto na última renovação. "Isso fez com que eu pagasse o mesmo valor que havia pago no ano passado". Tonini mora na zona norte e acredita que isso contribuiu para manter o preço estável. "A região não tem muitos roubos de carro".

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Air bag não pode ser aproveitado depois de acionado



 

O air bag é um dos principais componentes de segurança dos carros. Por isso, os cuidados com o uso desse equipamento são muito importantes para se resguardar dos ferimentos em caso de acidente. Uma das medidas é inutilizar o air bag depois de deflagrado. “Esse mecanismo de segurança deve ser descartado após ser acionado quando o veículo se colidir com outro. O air bag só pode ser utilizado uma única vez e jamais deve ser reaproveitado”, alerta Adriano Figueiredo, dono da oficina mecânica AB.
O proprietário do estabelecimento defende o uso do air bag. “Em caso de colisão com outro automóvel os sensores espalhados dentro do veículo são acionados e o balão de ar se enche, evitando que o motorista e os passageiros sofram danos físicos, principalmente no rosto, no peito e na coluna”, comenta.

Air bag Seguro

Faltando menos de três anos para que seja obrigatório o uso de air bag em todos os veículos automotores, conforme resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a indústria automobilística parece não querer parar de inovar. Agora são os carros com oito air bags que invadem o mercado.
A ideia, lançada em 2009 pela Hyundai com seu i30 na versão top, causou certa polêmica até pela contagem no número de air bags – dois na frente, dois laterais e dois do tipo cortina, o que soma seis. A montadora afirma que o número de air bags corresponde ao número de sensores de impacto presentes no automóvel, que no caso dos air bags do tipo cortina, são dois de cada lado, elevando a contagem a oito.
Outras marcas que possuem versões com oito air bags são o Peugeot 3008, o Kia Opirus e o Hyundai Azera.
Proteção complementar
Considerado item de segurança com a aprovação da nova Lei 11.910, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o air bag pode salvar vidas. Mas não deve agir sozinho. Ele é um item complementar ao cinto de segurança, nunca substituto, pois é o cinto de segurança que garante a maior parte da proteção em caso de colisões.
Ao contrário do que muitos pensam, as bolsas não são acionadas com a colisão, mas com a brusca alteração de velocidade do carro que dispara o sensor responsável por inflar o air bag. Quando é detectada uma grande variação de velocidade, o dispositivo é acionado e elementos químicos começam a reagir para fazer a bolsa inflar. Como as bolsas são cheias de pequenos buracos, elas começam a desinflar logo após encherem.
É sempre bom lembrar que um air bag uma vez acionado deve ser substituído, assim como as peças do painel que ele eventualmente acione. Não há como reaproveitar um air bag.
O que diz a lei
A lei que normatiza o uso obrigatório de air bags pelos veículos é a de número 11.910/09, regulamentada pelas resoluções n° 311 e n° 312, do Contran. Segundo essas normas, as montadoras estão obrigadas a instalar air bags e ABS em 100% dos veículos postos à venda até 2014.
As bolsas deverão ser instaladas diante do banco do motorista e do passageiro dianteiro. Isso quer dizer que tanto air bags quanto ABS passam a ser considerados itens de segurança, tal como o encosto de cabeça, o dispositivo que controla a emissão de gases poluentes e o próprio cinto de segurança.
 Leia Também: 


Saiba como evitar o roubo do estepe de seu carro


 

Embora não haja dados oficiais, o furto de estepes tem preocupado os proprietários de veículos. O prejuízo pode chegar a R$ 1 mil dependendo do modelo do carro. Já que raramente o motorista consegue seu estepe de volta, o melhor é evitar a perda. Mas como?
Cuidados básicos
Embora mais visados, os estepes externos são tão furtados quanto os internos, localizados no porta-malas de alguns modelos. Para ambos, a primeira dica é escolher bem onde estacionar o veículo. Optar por estacionamentos, principalmente os que operam no sistema “tranca e leva a chave” é uma das saídas. Para os veículos que possuem o pneu adicional interno, o alarme é um bom dificultador. Há quem opte também por colocar corrente e cadeado, mas sem resultados tão promissores.
Trava de segurança
Considerada a forma mais eficaz, a trava de segurança já vem de fábrica em alguns modelos, como o jipe Pajero. De forma relativamente simples, ela substitui um dos parafusos que prende o pneu ao carro. Para liberá-la, é preciso uma chave de segurança.
Uma das marcas mais requisitadas do mercado, a JTN Indústria já fornece para a Suzuki e Mitsubishi. Os modelos de trava podem ser instalados em qualquer veículo, custam cerca de R$ 120 e, segundo a empresa, são eficazes. Embora dispense outros tipos de cuidados, a empresa alerta os motoristas para esconderem a chave da trava, que vem em uma bolsa com velcro e pode ser colocada em qualquer parte do veículo.

Carros Antigos - As colecionadoras



Quem acha que o gosto por carros é coisa para homem já está mais que ultrapassado. Hoje, as mulheres estão muito mais envolvidas com isso – seja como admiradoras, pilotos ou até mesmo colecionadoras. Esse é o caso de Glenys Maria Bessler, fundadora e presidente do Elas, o Clube Feminino de Automóveis Antigos e Especiais do Paraná. Sua paixão por automóveis vem desde a adolescência. “Sempre gostei de carros. No entanto, no início eu fazia rali de velocidade e não imaginava ir para o universo dos autos antigos. E meu primeiro carro foi um fusquinha”, revela.
 


O clube
Em 2003, Glenys fundou o Clube Elas, totalmente destinado para mulheres que apreciam o antigomobilismo. Hoje são 80 participantes cadastradas com seus carros. A instituição realiza duas exposições de automóveis antigos por ano, com cerca de 400 veículos. “Com os eventos que realizamos, conseguimos arrecadar alimentos para entidades carentes. Fazemos essas exposições no Brasil inteiro e já recebemos até um convite para ir para Portugal”, conta. Foi também nessa época em que surgiu o clube, que Glenys ganhou de seu marido um M.P. Lafer 1974, uma das raridades que ela mostra na foto que ilustra esta matéria. 
Preconceito
Mas nem tudo sempre foram flores nesse universo de mulheres e carros antigos. “No início, havia um enorme preconceito. Mas, com determinação, conseguimos mostrar que apesar de sermos mulheres podemos sim gostar e entrar no universo do antigomobilismo”, afirma Glenys. E completa: “Neste mundo dos autos antigos, o importante é que fazemos amizades maravilhosas. Eu, por exemplo, tenho amigos de clubes tradicionais que respeito e admiro. Sempre estou aprendendo com eles. Vou aos clubes e sou recebida como um deles. Isso é um mérito e tanto em um universo que era dominado por eles”.

Cuidados com os autos
De acordo com Glenys, as participantes enxergam os automóveis antigos como peças muito raras e cuidam deles como se fossem filhos. E, como qualquer carro, essas peças de colecionadores também exigem manutenção e cuidados para conservação, que devem ser feitos com maior frequência do que em um carro novo. A colecionadora mostra os segredos para deixar um auto antigo com cara de novo:
https://wwws.portoseguro.com.br/vendaonline/home.do?dispatch=home&susepw=6668WJ&nomecorretor=PM%20CORRETORA%20DE%20SEGUROS%20LTDA&site=www.pmcorretora.com.br%20%20&chat=&telefone=(14)%203222-7702– Fazer lavagem no veículo semanalmente. Após as exposições, sempre polir e encerar o carro;
– Utilizar pretinho (substância para dar brilho) nos pneus;
– Fazer revisão regularmente;
– Ao guardar o veículo, é importante utilizar uma capa, para evitar que entre poeira e outros resíduos;
– É preciso estar sempre atento a barulhos estranhos do carro, pois as peças desgastam com maior facilidade e nem sempre estão disponíveis no Brasil.

Legenda:

Pneus Verdes


Com o preço da gasolina aumentando, uma das alternativas política e ecologicamente corretas é aproveitar o investimento em pesquisa e desenvolvimento feito pelas grandes empresas de pneus e investir nos chamados “pneus verdes”. Fabricados com materiais e métodos diferenciados, esse tipo de pneu tem menor resistência ao solo, reduzindo o consumo de combustível e emissão de CO2 na atmosfera.
Devido ao atrito contra o asfalto e a uma maior ou menor aderência, os pneus são responsáveis pelo consumo de até 20% do combustível do carro. Pensando nisso, empresas como Michelin, Pirelli e Continental desenvolveram tecnologias aplicadas nos pneus para diminuir essa resistência no rolamento e promover uma redução de até 6% no consumo de combustível.
Como funcionam
Os chamados “pneus verdes” possuem uma tecnologia desenvolvida para aperfeiçoar a resistência no rolamento. Novos materiais, como a sílica, foram inseridos nas rodas e toda estrutura foi renovada. “Todo o pneu foi planejado para ser mais econômico, desde sua estrutura até sua parte interna, carcaça, tudo que colaborasse para gerar menos ruído e melhor perfomance”, afirma Rodrigo de Souza Walger, consultor técnico comercial da Pirelli. Ele complementa: “Até os fios de nylon da carcaça foram alterados para que o pneu se deforme menos e, consequentemente, gaste menos combustível”.
Outra empresa que também está investindo na tecnologia verde é a Continental. Com a linha chamada de ContiPowerContact, a empresa investiu em ampliação na aderência do pneu com o solo, empregando sílica e polímeros de cadeias longas que reduzem a temperatura do pneu, o que proporciona uma menor absorção de energia em forma de calor, garantindo maior quilometragem, menor consumo de combustível e menores taxas de emissão de CO2.
A economia de combustível é garantida por uma simples equação: com menor resistência ao rolamento, o carro precisa acelerar menos para atingir a mesma velocidade que atingiria com um pneu comum, gastando menos combustível.
Economia e sustentabilidade
Outra grande vantagem dos chamados “pneus verdes” é seu apelo ecológico. “A indústria automobilística tem uma meta de reduzir a emissão de CO2 e vem investindo em carros mais leves com consumo racional de combustível. Com pneus dessa tecnologia, prevemos uma redução na emissão desses gases de até 10 g por quilômetro rodado” afirma Walger.
Em termos de custo, os preços dos “pneus verdes” oscilam entre 3 e 5% a mais que dos pneus tradicionais. De acordo com os fabricantes, essa diferença acaba sendo absorvida pela economia de combustível feita em 40 dias de uso. Os pneus já podem ser encontrados nas principais revendas de todo o país.

Casa ecológica

 

A preocupação com o futuro do planeta é a grande questão do século 21. Mas se engana quem acha que para ser sustentável é preciso ter muito dinheiro. Marcio Pereira, diretor executivo da EcoCasa, empresa atuante na área de soluções ecológicas, dá algumas dicas para ter uma casa mais sustentável:
– Substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes econômicas ou de leds;
– Uso de aeradores em torneiras;
– Implantação de sistema de aquecimento solar de água;
– Aproveitamento de água da chuva para atividades secundárias como limpeza de pisos;
– Escolha de móveis fabricados em empresas com postura sustentável ou uso de itens feitos a partir da reciclagem de materiais ou com madeira de demolição;
– Optar por um paisagismo sustentável, que trabalha a captura e fixação de carbono, diminuindo as chamadas ilhas de calor, o que torna o clima mais agradável e ajuda a reduzir o uso do ar-condicionado.;
"É importante destacar que todas as ações tidas como sustentáveis têm influência local e, na sua maioria, benefícios tangíveis. Mas elas também podem causar impactos em maior escala e às vezes não tão visíveis. Daí a importância das pessoas entenderem que as grandes mudanças só acontecerão com pequenas ações, partindo de cada um de nós", finaliza Pereira.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

De olho nos juros - financiamento do imóvel


 

 
Após acertar o financiamento do imóvel, é difícil imaginar que alguma coisa possa interferir no sonho da casa própria. Contudo, algum imprevisto – divórcio ou mudança para o exterior, por exemplo – pode fazer com que você tenha que vender a residência antes de pagar o crédito. Diante dessa situação, muita gente pode se surpreender ao perceber que o valor não foi completamente abatido do total devido. Antes de achar que há algum problema com as contas, é preciso entender por que isso acontece. Não podemos nos esquecer de que, embutidos nas prestações, estão os juros, que são o custo do empréstimo.
O presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, Reinaldo Domingos, explica como esse cálculo funciona. Atualmente, as taxas para financiamento de um imóvel giram em torno de 10% a 12% ao ano.


De maneira geral, isso significa que uma pessoa que pegar um financiamento em 30 anos para um apartamento de R$ 100 mil pode chegar a desembolsar mais de R$ 300 mil ao final do contrato, em razão dos juros que incidem anualmente sobre o valor contratado, uma forma de compensar o banco pelo dinheiro emprestado.

A grande diferença entre os valores deve-se ao fato de o período do empréstimo ser muito grande, o que faz a instituição bancária demorar algum tempo antes de reaver o dinheiro. Nessa hipótese, os primeiros 20 anos de prestação seriam somente para pagamento do crédito ao banco, enquanto só na última década a casa começaria a ser quitada.
Mas há formas de diminuir esses juros. A primeira sugestão de Domingos é velha conhecida de economistas: poupar o máximo que conseguir para dar de entrada e pagar prestações menores e por menos tempo. Ele explica: se um casal depositar todo mês R$ 1 mil na poupança, ao final de sete anos o valor vai ter chegado a R$ 100 mil.
Quem não tem dinheiro guardado pode optar por um financiamento no qual o pagamento de juros seja feito por um período menor de tempo. É o caso da tabela SAC (sigla para Sistema de Amortização Constante), na qual o valor das parcelas iniciais é superior ao das finais. Como o banco recebe o capital emprestado antes, estipula juros menores ao cliente.
Já a tabela Price, que mantém prestações fixas durante todo o financiamento, possui taxas maiores, porque a pessoa fica mais tempo com o dinheiro emprestado pelo banco. Por fim, uma dica útil: "Lembre-se de que o valor pago mensalmente não pode ultrapassar 25% do rendimento total, para não comprometer as finanças pessoais", recomenda Domingos.  

Outra forma é o Consorcio:  que esta descrito no link a seguir http://migre.me/5bThz , que dependendo da administradora pode ser de no minimo de 15%.

Cartão pré-pago alia segurança a economia

 

 
A escolha da forma de gastar dinheiro no exterior é uma etapa importante na hora de planejar a viagem para fora do Brasil. Uma opção cada vez mais comum é o cartão de crédito pré-pago. Nas viagens internacionais, uma das vantagens em relação ao cartão de crédito convencional é a economia. Além de não ter cobrança de anuidade, o pré-pago paga menos imposto. Enquanto no pré-pago a alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é de 0,38%, no cartão de crédito é de 6,38% para compras no exterior. A diferença nos valores existe porque o cartão de crédito pré-pago, apesar do nome, não faz operações de crédito e tem taxações menores.
"O consumidor tem que se planejar, pensar qual é o valor de que vai necessitar na viagem e carregar o pré-pago. Esse planejamento permite economizar bastante, porque o IOF do cartão de crédito não está nada barato", diz a coordenadora da associação de consumidores Proteste, Maria Inês Dolci.
O pré-pago também é uma boa alternativa ao dinheiro, opção geralmente usada por quem quer fugir das variações do câmbio. A taxa é definida no momento em que o consumidor carrega o cartão. Além disso, ele pode ser bloqueado em caso de roubo ou perda, outra vantagem em relação ao dinheiro em espécie.
O cliente paga uma taxa para adquirir o cartão e outra cada vez que for carregá-lo. Pode abastecer o pré-pago com dólar, euro ou libra esterlina em agências bancárias ou corretoras aqui no Brasil. Alguns podem até ser recarregados no exterior, dependendo do banco emissor. O IOF de 0,38% é deduzido na hora. Não há taxas para fazer compras. Para saques, são cobradas tarifas fixas em torno de US$ 2,50. O saldo remanescente pode ser sacado no país de origem. Atualmente, o produto é oferecido pelas bandeiras Visa (Visa Travel Money), MasterCard (MasterCard Passport) e American Express (American Express Global Travel Card).