Este sistema reduz emissão de gases e consumo de gasolina
Os carros são os maiores poluidores da atmosfera atualmente. E se fosse possível diminuir a emissão de gases e economizar no consumo de gasolina? É isso que o sistema Start/Stop promete, desligando o motor enquanto o carro está parado. A tecnologia já é bem difundida no exterior, mas começou a chegar ao Brasil neste ano.
A Audi é uma das primeiras a trazer o sistema para o país, que pode ser encontrado nos novos modelos do Q5 e A3. O motivo da demora foi a necessidade de exaustivos testes com o combustível local. Se o produto não fosse de boa qualidade, poderia acumular partículas de carvão no bico injetor, danificando o motor.
O sistema é mais do que inteligente. O consultor técnico da Audi, Lothar Werninghaus, explica que ele necessita de certas premissas para funcionar. “Ele dá mais partidas que o tradicional, então necessita de um motor de arranque específico, de uma bateria com carga elétrica suficiente e o motor deve estar sempre na temperatura normal de 90°C”, diz.
Para o sistema ser acionado, é necessário que o carro esteja efetivamente parado e que o freio tenha certa pressão. Apesar do motor desligado, rádio, luzes e ar-condicionado continuam funcionando normalmente, o que difere dos carros tradicionais.
Ar-condicionado
No caso da ventilação, a tecnologia contribuiu. Assim que o motor para, o ar-condicionado deixa de receber o gás que sai do compressor e resfria o ar. “Dentro do carro, a temperatura começa a subir gradativamente e quando ela atinge 1°C além do programado, o motor liga novamente”, explica Werninghaus. Assim que a temperatura escolhida é atingida novamente, o veículo volta a desligar.
O mesmo acontece com a bateria. O trânsito caótico dos grandes centros e o “anda e para” constante têm reflexos na carga elétrica. “Cada vez que a partida é dada, existe um gasto de energia elétrica. Para isso, a bateria possui um gerenciador que mede a quantidade restante”, diz.
A partir do momento em que atinge 50% da capacidade original, o motor volta a funcionar para girar o alternador e fornecer energia para a bateria. Dessa forma, o sistema pode voltar ao seu uso normal.
Ao soltar o pé do freio, o carro já entende que o condutor vai voltar a andar e liga o motor antes do acelerador ser acionado. Para o consultor técnico, apesar de o proprietário ter a opção de desligar o sistema, ele deve ser utilizado. “Ele diminui muito consumo de energia e a emissão de monóxido de carbono (CO), portanto mantê-lo ativo é muito bom para o meio ambiente”, acrescenta Werninghaus.
Fonte: SEguros
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