sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Seguro Residencial, é caro?


Apenas 12% dos brasileiros possuem seguro residencial. 

Desconhecimento sobre o valor e a expectativa fazem o brasileiro evitar o seguro:


— Muita gente tem seguro do carro, mas não protege a residência. O brasileiro não tem o hábito de planejar, fica com aquela ideia de que o problema só vai acontecer com o outro. Na verdade, a residência é o maior patrimônio de uma família. E pagar por um seguro pode custar bem menos do que a maioria pensa: o seguro de um apartamento de R$ 100 mil no Rio ou em São Paulo custa até R$ 200 por ano — diz Eduardo Marcelino, presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais da FenSeg, para quem a iniciativa da Caixa demonstra o amadurecimento do mercado.



Todo mundo quer se sentir seguro em casa. Incêndio, explosão, danos elétricos, alagamentos, roubos, melhor nem pensar. Afinal, ninguém quer ver seu maior patrimônio em risco. Mas na hora de fazer um seguro residencial, muita gente ainda acha que irá pagar caro pela
proteção e prefere mesmo contar com a sorte.

No Brasil, hoje, apenas de 8% a 12% das residências são seguradas. Número que fica bem abaixo dos quase 40% de automóveis que contam com a garantia. A lógica é mais ou menos essa: se o seguro de um carro custa R$ 1 mil, o de uma casa, que vale muito mais, irá custar quanto, o triplo, o quádruplo? Pelo contrário. Enquanto o seguro residencial não costuma ultrapassar 0,5% do valor do imóvel,
chegando no máximo a 1%, a proteção a veículos varia entre 3% e 9% do preço do automóvel. “O cliente às vezes tem a percepção
errada de que o seguro residencial é caro, mas é muito mais em conta do que se imagina”, diz o gerente de ramos elementares da Porto Seguro, Jarbas Medeiros.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguro  (Sincor), George Carneiro, a partir de R$ 100 anuais já é possível contratar uma cobertura básica. Segundo Medeiros, na Porto Seguro, um apartamento em torno de R$ 300 mil pode ter um seguro básico a R$ 200 ao ano. O contador José Rosélio Guimarães, 55 anos, paga R$ 300 para proteger seu apartamento na Av. Centenário contra incêndio, raios, explosões, danos elétricos, furto ou roubo, responsabilidade civil e até queda de aeronaves.“É a garantia do meu patrimônio, tem que cobrir todas as possibilidades. E não é muito caro, se comparado ao veículo”, observa.

Cultural
É primeiro com a saúde, com a vida, com a casa e só depois com o carro”. No Brasil, a maior diferença se deve ao alto índice de roubos de automóveis. “É o primeiro seguro que o brasileiro pensa em fazer. É uma questão cultural, mas o cenário está mudando. O seguro  residencial hoje tem um preço relativamente baixo, em vista do leque de cobertura que proporciona. É barato para ter um sono tranquilo”, afirma.


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