terça-feira, 27 de julho de 2010
O que avaliar em uma revisão do carro?
A cada ano, o anúncio das férias escolares traz à mídia uma série de campanhas referentes à responsabilidade no trânsito. Além do apelo principal de não dirigir alcoolizado, outra grande preocupação dos órgãos de trânsito e rodovias é a revisão dos carros para a viagem. Revisar os principais componentes do veículo é de extrema importância para que os motoristas não sejam pegos por nenhuma surpresa durante o percurso, o que pode acabar sendo fatal.
Luiz Henrique Esteves Ferreira, sócio proprietário da loja de peças e serviços automotivos, afirma que não é só a revisão do veículo que é fundamental para uma viagem segura e tranquila: "devemos ter o bom senso de observar algumas situações básicas, como distância, clima, condições das rodovias e autonomia do carro, para não correr riscos de ficar sem combustível. Aí então podemos verificar as condições gerais do veículo, sua saúde por fora e por dentro".
Ele explica que a revisão começa com uma simples vistoria visual no carro, em que devem ser verificadas as condições de lataria, pintura e pneus, procurando também por trincos e rachaduras nos vidros, faróis e outras partes mais delicadas. A partir daí, de acordo com Ferreira, a vistoria deve ser feita preferencialmente por um mecânico capacitado a identificar os problemas do carro.
"O veículo, devidamente instalado em elevador automotivo, permite um fácil acesso a todas as áreas. Com o motor em funcionamento pode se escutar o ritmo de suas engrenagens, o que por si só já produz subsídios para o profissional iniciar sua avaliação", afirma o proprietário. Confira as dicas dele sobre alguns itens que devem ser verificados e que componentes devem ser avaliados em cada um deles.
No motor: observam-se as condições e níveis dos fluídos, tais como óleo, fluido de freio, líquido do sistema de arrefecimento, óleo da direção hidráulica (quando disponível), os filtros — de óleo, ar, combustível e cabine (também quando disponível). Vida útil e estado geral de desgaste das correias, inspeção visual na bateria e teste de carga.
Na parte inferior do veículo: verifica-se a situação da suspensão de maneira geral, tais como folgas nas juntas, braços, coxins, bandejas, amortecedores, além de possíveis vazamentos de fluido.
Na parte interna: iluminação do painel, luzes de advertência, alavancas de comando de seta, limpador de parabrisa e pressão do pedal de embreagem, buzina, extintor de incêndio e condições do estepe.
Na parte externa: sinalização, faróis, palhetas do limpador de parabrisa e pneus.
Essas revisões, segundo Ferreira, devem durar pelo menos meia hora para serem bem feitas, e, após seu término, o proprietário do veículo receberá o diagnóstico sobre que partes precisam ser trocadas ou reparadas, ou se, pelo contrário, o carro está em boas condições para viajar. E completa afirmando que as vistorias devem ser periódicas, pois "a revisão preventiva, além de ser fundamental, é muito mais em conta do que a revisão reparativa".
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