Siglas, jargões e expressões próprias do mercado de previdência podem afastar o consumidor de seu objetivo de poupar a longo prazo
Conheça uma série de termos usados no mercado de previdência privada, que podem confundir o consumidor na hora de contratar um plano. Com mais informações, fica mais fácil contratar o produto adequado ao perfil de cada um.
API – Análise do Perfil do Investidor. É um questionário aplicado pelas instituições financeiras como ponto de partida para traçar uma estratégia de investimento em aplicações financeiras.
Benefício Definido —Modalidade de plano de previdência em que o valor do benefício contratado já é estabelecido na inscrição.
FAPI – Fundo de Aposentadoria Programada Individual. Foi criado para garantir a acumulação de recursos sem estabelecer um período para a contribuição, mas não apresenta muitas vantagens ao consumidor: conta com cobrança sistemática de imposto de renda sobre os rendimentos e tem incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Indexador — Índice contratado para a atualização monetária dos valores do plano.
Pecúlio — Espécie de seguro de vida que garante o pagamento de uma indenização no caso de morte do participante.
Portabilidade — Direito garantido a quem contrata um plano de previdência privada de movimentar sua reserva para outros planos.
PGBL — Plano Gerador de Benefício Livre. Plano de previdência complementar que permite que sejam deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda contribuições de até 12% da renda bruta anual.
VGBL — Vida Gerador de Benefício de Livre. Plano de previdência complementar, semelhante ao PGBL. Nele, no entanto, o imposto de renda incide apenas sobre os rendimentos alcançados no investimento.
Renda fixa — Tipo de aplicação que paga uma remuneração determinada, como poupança, Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e fundos de investimentos. Trata-se de um investimento de baixo risco.
Renda variável — Aplicações que variam de acordo com o mercado, como ações e fundos de ações.
Suitability — Em inglês, significa adequação. É o nome original da metodologia proposta pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) com a Análise do Perfil do Consumidor.
Tabela progressiva do IR — Regime de tributação que vai incidir sobre o plano de previdência complementar. Com a tabela progressiva, o tributo vai incidir na hora do recebimento do benefício de aposentadoria, de acordo com a alíquota do imposto de renda em vigor (7,5%, 15%, 22,5% ou 27,5% de acordo com a faixa salarial).
Tabela regressiva — Escolhido o regime regressivo de tributação, as alíquotas são de 35% (nos dois anos iniciais de permanência na aplicação); 30% (de dois a quatro anos); 25% (de quatro a seis anos); 20% (de seis a oito anos); 15% (de oito a dez anos); e 10% (para acima de dez anos).
Tábua atuarial (ou biométrica) — Avalia a probabilidade de morte ou sobrevivência de um grupo específico de indivíduos em diferentes idades. A maior parte das tábuas atuariais usadas hoje no mercado brasileiro não foram elaboradas com dados nacionais. Elas são usadas como base para cálculo do benefício na previdência complementar.
Taxa de administração — Taxa paga para ao administrador do plano de previdência pela prestação de serviços de gestão financeira e administração do plano. É cobrada sobre o patrimônio total acumulado.
Taxa de carregamento — Valor descontado pela administradora do fundo de previdência sobre cada contribuição para cobrir custos como o de corretagem.
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