quinta-feira, 30 de junho de 2011

Auxilio aos condutores no trânsito


Porto Seguro auxilia condutores a enfrentar o trânsito


Data: 29.06.2011 - Fonte: CQCS | Camila Barreto


Na hora de sair de casa para o trabalho, a situação do tráfego  pode ser um desafio para o condutor. Pensando em uma alternativa prática, a  Porto Seguro disponibiliza um serviço especial, o guia de trânsito  PortoVias. 
 
Através deste benefício, é possível consultar,  em tempo real, as condições climáticas, além do índice  de congestionamento, e traçar a melhor rota para chegar ao destino  desejado.   
 
O gerente de Canais Eletrônicos, Rafael Caetano, explica  as vantagens do PortoVias. “Temos a maior frota segurada e são mais de 400 mil de  rastreadores. Dessa forma, o motorista tem a informação mais precisa do  mercado”. 
 
Ele ainda destaca as múltiplas  vantagens do sistema. “O motorista pode cadastrar quantos trajetos quiser entre  um ponto e outro. Se tiver gravadas duas opções de caminho da sua casa até o seu  trabalho, é possível escolher a melhor, antes de sair”,  ressalta. 
 
“As  pessoas que utilizam o serviço gostam muito, principalmente as que fazem longos  percursos. Ganhar  20 ou 30 minutos na viagem é bastante significativo”, intensifica o gerente  sobre a satisfação dos usuários. 
 
Cadastro gratuito 
 
O  sistema permite acompanhar diariamente o movimento das vias nos estados de São  Paulo e Rio de Janeiro e os interessados só precisam fazer o cadastro gratuito  no www.portovias.com.br.   
 
Segundo Caetano, o acesso é permitido tanto para segurados,  quanto para não-segurados. “Qualquer pessoa tem direito, é um benefício  público”. 
 
Ele  aponta uma facilidade para quem é cliente Auto da Porto Seguro. “Além de poder  acessar do trânsito, o segurado entrar em contato no  Fone PortoVias no 333-PORTO, opção 7”. 
 
É possível também visualizar as informações por aplicativos  baixados via widget no desktop, smartphone e se conectar pelo Twitter para  interagir com outros usuários.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Seguradoras às margens da Lei!


Brasil tem mais de 100 seguradoras irregulares


Data: 22.06.2011 - Fonte: Portal Uai Notícias


A pirataria no mercado segurador brasileiro acendeu um sinal de alerta no gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Além de abocanhar mais de R$ 3 bilhões ao ano de maneira irregular, essas empresas operam à margem da lei, enganando os consumidores e causando prejuízos a eles. São mais de 100 no Brasil vendendo seguros falsos, sobretudo para automóveis e para pessoas pobres que buscam o serviço de auxílio funeral. Apenas entre janeiro de 2010 e maio foram aplicados cerca de R$ 110 milhões em multas a apenas 29 dessas firmas. Outras 44 estão respondendo a inquérito na Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que regula e fiscaliza o mercado.

O alarme chegou a tamanho nível no gabinete do ministro que ao nomear Luciano Santanna como novo dirigente para a Susep, Mantega determinou explicitamente que ele mexa nesse vespeiro, identifique as empresas irregulares e as expurgue do mercado. Com a ordem do chefe, Santanna colocou como prioridade máxima da sua gestão aprimorar a fiscalização. Se tudo correr como o governo deseja, será promovida uma caçada às companhias que não cumprem exigências legais, como manter uma provisão para fazer frente às indenizações e que misturam o patrimônio dos sócios aos da empresa.

"O público consumidor tem que ser informado acerca desse tipo de irregularidade porque as pessoas fazem opções por preços mais baixos e acabam tendo prejuízos futuros", alertou Santanna. "Em quatro ou cinco anos esse tipo de empresa desaparece. Aliás, elas são formatadas para serem extintas sem pagar os sinistros", explica. Outra situação recorrente é a de firmas estrangeiras que operam no Brasil sem seguir as regras locais e não pagam os prêmios e indenizações devidos aos clientes.

O setor de seguros é considerado estratégico pelo governo por ser uma das principais fontes de formação de poupança do país. Um dinheiro que vai financiar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Pode ser fonte ainda para o crédito imobiliário. A preocupação principal da Fazenda é de que a pirataria acabe com a credibilidade do setor e o brasileiro deixe de usar esse serviço por medo de cair em uma armadilha. O poderio econômico do segmento é tamanho que apenas em 2010 arrecadou R$ 183,8 bilhões, o equivalente a 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas do país). Apenas em provisões para fazer frente a necessidade dos clientes, as seguradoras guardaram R$ 90,4 bilhões no ano passado, um montante que cresceu 13,18% comparado a 2009.

Ilegais

O advogado José Carlos Mattos, de São Paulo, defendeu uma cliente que estava sendo lesada por uma corretora norte-americana que atuava ilegalmente no mercado brasileiro. Depois de um ano e meio, a causa foi vencida na Justiça dos EUA. A consumidora brasileira recebeu indenização de US$ 300 mil referente a um seguro de vida. "Essa corretora atuava ilegalmente no Brasil e continua atuando. Os corretores são brasileiros e vendem seguros de corretoras de outros países. O consumidor é mal informado e precisa ser alertado sobre esse tipo de situação." Atualmente, segundo estimativa da Susep, as estrangeiras ilegais faturam no Brasil R$ 60 milhões ao ano.

"O seguro pirata vem crescendo e não se consegue medir a dimensão exata dele. No caso da chamada proteção veicular, 500 mil carros estão protegidos, se é que a gente pode chamar esse produto de proteção", criticou Renato Bita, superintendente da Central de Serviços da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg). "O consumidor precisa ficar atento. Sempre que contratar um serviço desses, tem de exigir uma apólice de seguros de uma seguradora. É preciso cuidado porque essas empresas copiam a documentação usada nessas operações e entregam papéis muito parecidos com uma apólice, mas que não garantem nada", explicou.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Quando investir na previdência pública

Revista Época/BR
Domingo, 05 de junho de 2011

Não me programei para ter uma vida financeira tranquila na velhice. E isso está me preocupando muito no momento. Já estou com 55 anos e nunca contribuí para a Previdência. Há algum investimento possível para que eu chegue aos 65 com um complemento que me permita ter um pouco de tranquilidade daqui para a frente. 
Luís Felipe


Não há no mercado privado nenhum plano que seja mais completo que o do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além de aposentadoria, ele oferece pensão para dependentes em caso de morte, cobertura no caso de invalidez por acidentes e por doença, auxílio-doença e muitos outros benefícios. Por mais que algumas regras tenham mudado e prejudicado os contribuintes, até hoje ainda não surgiu um plano que supere o do INSS. Por isso, eu contribuiria imediatamente com o INSS sobre o limite máximo de R$ 3.689 (teto). Só depois disso, faria previdência privada ou outro tipo de investimento financeiro.
Estou pensando em investir na compra de uma sala comercial de pequeno ou médio porte e ganhar dinheiro com a locação. Os valores comprometidos na compra são menores que os de um imóvel residencial e o retorno com o aluguel geralmente é maior que 1%. Quais são as vantagens e desvantagens desse tipo de investimento? Guilherme
Pequenas salas comerciais exigem pouca manutenção e costumam gerar um bom rendimento enquanto estiverem novas. Com o passar dos anos, porém, aquilo que hoje é bonito e sofisticado torna-se velho e ultrapassado. Quanto mais luxuoso for o prédio, maior será a depreciação. Percebo também que esse tipo de investimento é cíclico: há momentos no mercado em que faltam salas comerciais e os aluguéis disparam. Em seguida, surgem vários lançamentos, o mercado é abastecido e geralmente começam a sobrar salas, congelando os preços. A dica é comprar barato de alguém que precisa vender rápido ou comprar nos momentos de baixa do mercado. Alternativas para você pensar: pequenas lojas comerciais e galpões. Ou então investir em fundos imobiliários e terrenos que tenham vocação comercial.


Tenho 21 anos e faço engenharia. Há um ano e meio investi R$ 5 mil em ações. Perdi 70% do meu capital. Atualmente consigo juntar R$ 400 por mês. Estava pensando em mudar o foco para o Tesouro Direto. Gustavo
Ainda bem que você só tem 21 anos e já aprendeu uma lição que alguns outros investidores demoram muito a aprender. Investir em ações pode ser muito lucrativo, mas você precisa estar preparado para perder. Existem vários estilos de investimentos e quem começa a estudá-los costuma entrar em contradição. Ora segue uma tática, ora segue outra completamente diferente e acaba se arrependendo. Em seu lugar, pensaria em priorizar o investimento em Tesouro Direto. Mas também insistiria em investir gradualmente, até atingir 50% do capital, num fundo de ações com taxa de administração reduzida. Você é jovem e deve aproveitar os rendimentos das ações que, no longo prazo, continuam remunerando muito bem seus fiéis seguidores.