quarta-feira, 18 de março de 2020

Pequeno manual em tempos de coronavírus




Pense que há pessoas colocando a vida em risco em nome do nosso bem-estar. 
Já não dá para negar. As coisas estão complicadas. Está difícil em Portugal e também está começando a complicar no Brasil. Surtar não adianta. Mas fingir que nada está acontecendo também não. Viver em sociedade nos traz muitos ganhos mas, ao mesmo tempo, requer, por vezes, alguns sacrifícios. Por isso mesmo, talvez esse pequeno manual possa ser útil. Vamos lá.
  1. Não seja um dos “machões do coronavírus”. Não diga que todo mundo está louco e que você é o grande sensato-corajoso-que-não-tem-medo-de-nada, que nunca usará máscaras e que, se pudesse, estaria agora em Milão comendo uma carbonara. Não minimize a gravidade de situação. Respeite esse momento delicado.
  2. Não surte. Não se torne monotemático. Não passe horas e horas atrás de notícias, jornais, desgraças. Se mantenha informado na medida do necessário. Mas não se torture, não crie seu próprio pânico, nem crie pânico nos que te cercam.
  3. Não seja egoísta. Não esvazie prateleiras de supermercado. Não ache que a sua família importa mais do que as outras. Pense que há mais crianças, mais idosos, mais pessoas doentes. Pare de olhar apenas para o seu próprio umbigo. Todos temos bom senso, mas nem todos fazem uso dele.
  4. Não seja um fanfarrão. Se suas aulas ou trabalho foram suspensos, não encare isso como férias. Não lote praias, transportes, shopping centers, festas. Entenda que quando você se coloca em risco, você coloca todo mundo em risco.
  5. Aceite que vai ser uma fase difícil. Ninguém gosta de mudar os planos, de ficar fechado em casa, de cancelar viagens, de perder dias de sol na praia. Tem que ser uma fase de sacrifícios de todos em nome do bem coletivo. Nem sempre a vida é como a gente queria que fosse.
  6. Não repasse informação questionável. Avalie os conteúdos. Quem escreveu aquilo? Tem certeza? É uma fonte segura? Não faz muito sentido acreditar que o chá de cidreira, erva doce ou menta resolve todo o problema. Basta pensar um pouquinho. Confie nas informações dos ministérios, das OMS, dos jornais sérios, não em qualquer bobagem que chega via whatsapp.
  7. Não crie pânico nas crianças. Elas são sensíveis e têm tanto medo quando a gente (ou mais). Diga as coisas de forma leve, porém eficaz. Ensine-os a lavarem bem as mãos e a se protegerem, mas não use o vírus como ameaça. Poupe os pequenos, sempre que possível.
  8. Entenda que suas atitudes refletem na vida dos outros. No Direito, há um princípio chamado “supremacia do interesse público sobre o privado”. Nesse momento, o coletivo importa mais do que o individual. Suas vontades têm que estar em segundo plano. Se você ficar doente, você representará um custo ao Estado, você ocupará um leito de hospital, você poderá contaminar outras pessoas. Não se trata de “ah, se eu pegar a doença tudo bem, sou saudável, não devo morrer”. A coisa vai muito além de você.
  9. Pense nos médicos, nos enfermeiros, nos profissionais da área da saúde. Você não acha que eles preferiam estar em casa, em vez de se sujeitarem aos riscos de contaminação? Antes de decidir ir ao estádio, às discotecas, às igrejas ou a qualquer local de risco desnecessário, lembre-se deles. Pense que há pessoas colocando a vida em risco em nome do nosso bem-estar. E se você não for capaz de relativizar suas vontades mesmo assim, saiba que você é um raio de um egoísta.
  10. Dê suporte aos outros. Ligue aos seus amigos. Pergunte se sua vizinha idosa precisa de algo. Sugira alterações na rotinas dos seus pais e avós. Obedeça às diretrizes. Lave as mãos direito e com frequência. Cubra a boca para tossir. Evite aglomerações. Faça alguns sacrifícios. Demonstre seu afeto com a sua generosidade e não com seus beijos e abraços. Respeite o outro. Não pode ser tão difícil assim. Se não formos completos idiotas, talvez dê tudo certo.

Serviço público contra a doença

  • Tem dúvidas sobre o novo coronavírus? Um grupo de especialistas da NOVA Medical School responde às suas perguntas. Coloque a sua questão através deste formulário.
  • Durante o surto do coronavírus os artigos sobre a crise serão acessíveis a assinantes e não assinantes para responder à procura de informação qualificada e séria num tempo de grandes incertezas.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Mitos sobre o seguro de vida



1. O seguro de vida não é só para a morte;

O seguro de vida não é só para a morte – é também para a morte. Mas hoje em dia os seguros de vida podem oferecer inúmeras coberturas, muitas das quais possibilitam o resgate dos recursos pelo titular ainda em vida.
Os seguros de vida comumente trazem cobertura para outros eventos complicados, como invalidez temporária (que deixa o segurado um tempo sem trabalhar e, consequentemente, sem gerar renda) e invalidez permanente.
Seguros que oferecem cobertura para doenças graves ou para doenças terminais, por exemplo, permitem o resgate de uma dada quantia caso o segurado passe por uma dessas situações. Neste caso, ele pode usar o dinheiro como bem entender, como custear viagens para se tratar ou providenciar recursos que o deixem mais confortável.
Conto a história de uma segurada que foi diagnosticada com uma doença terminal e decidiu, com o dinheiro que pôde resgatar, fazer uma grande festa para reunir todos os amigos que fez durante a vida ao redor do mundo. Para alguns, ela até enviou as passagens.
“Durante a festa ela explicou sua situação, mas disse que sua intenção ali era justamente celebrar a vida, ao lado daqueles que ela amava”, disse.
De forma inversa, seguros de vida também podem ter cobertura para sobrevida – caso o segurado viva mais do que sua expectativa inicial, o que pode fazer com que os recursos que acumulou ao longo da vida se tornem insuficientes.

2. Seguro de vida não precisa ser caro;

No caso de um seguro de vida, ser caro ou barato pode depender mais da necessidade do produto que de outros fatores. 
Você pode precisar de um veículo para deixar recursos imediatamente acessíveis à sua família após a sua morte (e os seguros são vantajosos por não entrarem em inventário) ou ter filhos pequenos que precisem ter toda a sua educação custeada caso você venha a faltar.
Seguros de vida podem ser desenhados para diferentes tamanhos de bolso. Além disso, há formas até de driblar os altos custos.
Igual  ao caso de um segurado que, ao chegar a uma idade mais avançada, com um maior custo de seguro de vida, propôs aos filhos que partilhassem o valor do prêmio.
Como eles seriam os beneficiários da quantia segurada – que no caso dele ultrapassava um milhão de reais – os filhos concordaram que seria uma forma interessante de investir no seu futuro, por um custo que ficou baixo para cada um.

3. O seguro de vida da sua empresa pode não ser suficiente;

Muita gente tem a oportunidade de fazer um seguro de vida por meio da empresa onde trabalha. É um dos benefícios que as companhias costumam oferecer aos funcionários.
É um erro achar que esse seguro coletivo é suficiente. É preciso verificar se ele realmente atende às suas necessidades. Podem faltar coberturas importantes e o valor delas pode ser baixo.
O principal, no entanto, é ter em mente que, se você for demitido ou decidir sair do emprego, você perde o seguro de vida junto. E dependendo da sua idade e condição de saúde, fazer uma nova apólice pode sair caro, em comparação ao que seria caso o seguro tivesse sido feito mais cedo.

4 Você consegue fazer um seguro de vida mesmo se tiver problemas de saúde ou fumar

Nesses casos você consegue sim fazer seguro. A dificuldade é que você pode não obter certas coberturas, ou algumas delas ficarão mais caras.
“Certas coberturas podem ser negadas no seguro de vida se a pessoa tiver alguma doença grave ou uma combinação de fatores de risco, como hipertensão, obesidade e pré-diabetes”.

5 Pessoas solteiras ou sem dependentes podem precisar de seguro de vida

Se você é solteiro e não ter filhos, mesmo assim pode ser uma boa ideia fazer um seguro de vida. Primeiro porque, dependendo das suas reservas, um seguro contra invalidez temporária ou permanente pode ser fundamental. Esta cobertura é comercializada isoladamente, mas também pode ser obtida em um seguro de vida.
Em segundo lugar, a veracidade dessa afirmativa também depende dos seus planos futuros. Se você não pretende ser um solteiro convicto, se deseja se casar e talvez até ter filhos, você deve planejar isso desde já.
“A pessoa precisa pensar onde ela quer estar no futuro”. Um solteiro pode conseguir boas coberturas por um bom preço enquanto ele ainda é jovem e saudável, que talvez não conseguisse mais adiante, se decidisse fazer o seguro após descobrir algum problema de saúde.
O jovem que pretende ter filhos no futuro pode até contratar no seguro de vida uma reserva para educação resgatável em vida, planejando o estudo deles desde cedo.

6 Os seguros são customizáveis e podem resguardar empreendedores

Atenção para o fato de que mesmo pessoas que têm boa renda e um grande patrimônio fazem seguro de vida. Ou seja, mesmo podendo cobrir quaisquer gastos com saúde ou educação e sendo capazes de deixar uma formidável herança para a família, essas pessoas se protegem.
Os seguros de vida têm a facilidade de não entrarem em inventário, por exemplo, liberando recursos rapidamente para a família depois da morte do segurado.
Se o segurado tiver boa parte do seu patrimônio em imóveis, o seguro de vida pode ser interessante para os herdeiros terem dinheiro em mãos para pagar o imposto sobre a transmissão de herança, o ITCMD.
Investidores-anjo, empresários e outras pessoas que costumam arriscar parte do seu patrimônio pessoal também fazem seguro de vida, justamente por tomarem risco. Assim, ao menos a família fica resguardada.
“Alguns sócios de negócios mais técnicos, como empresas de engenharia ou medicina, muitas vezes fazem uma apólice para garantir que a empresa tenha recursos para comprar a parte dos herdeiros em caso de morte daquele sócio. Eles não desejam que herdeiros que não sejam da área assumam o negócio”.


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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Como garantir uma reserva de emergência para a saúde dos filhos?

Solidcolours/Getty Images/iStockphoto


Quem é pai e mãe sabe: imprevistos são parte da rotina de criação dos filhos. E a saúde é sem dúvida um dos motivos de maior preocupação com as crianças. Não é incomum elas que adoeçam bem no meio do mês (quando o salário já está curto), ou que os gastos com o tratamento sejam maiores do que os que cabem no seu bolso.

Como a situação é frequente durante todo o processo de crescimento dos filhos (até mesmo quando eles já são adolescentes), o melhor é se preparar para que ela não seja um tormento! Para isso, o melhor conselho é criar uma reserva de emergência.

Conheça seus gastos

A primeira dica para criar uma reserva consiste em conhecer muito bem quais são os seus gastos. Só sabendo bem para onde está indo o seu dinheiro você será capaz de dizer o que deve ficar e o que pode sair do seu orçamento.
Como a intenção é começar a guardar dinheiro o quanto antes, o ideal é começar cortando todos os gastos desnecessários. Você pode começar, por exemplo, diminuindo alguns gastos com lazer (como aquelas idas frequentes ao shopping), optando por um pacote mais enxuto de TV a cabo e internet, pesquisando mais antes de comprar o material escolar dos seus filhos, eliminando desperdícios com itens de alimentação menos saudáveis, entre outros.

Estabeleça metas de economia

Tão importante quanto otimizar seus gastos é definir metas de economia. Essa etapa é necessária porque se você deixar para poupar o que der, são grandes as chances de que você termine não poupando nada. Com metas definidas, é mais fácil entender exatamente o quanto você precisa guardar por mês.
Em geral, o ideal é guardar de 20 a 30% de todos os seus rendimentos por mês. Em menos tempo do que você imagina, isso garantirá uma folguinha no seu orçamento. Se esse valor ainda for muito elevado para suas possibilidades, tente poupar 15 ou mesmo 10% do que entra. À medida que você for ajustando as finanças, pode também ir aumentando suas metas!
Faça uma poupança mensal
Para montar as bases da sua reserva financeira, a dica é abrir uma poupança e engordá-la com o valor definido por você como meta mensal. Deixe para acrescentá-lo no aniversário da conta, para ter o máximo de rendimento, e procure fazer um depósito único e mais generoso.
Essa é uma excelente forma de começar a acumular patrimônio de maneira segura e com bastante liquidez, permitindo que você possa usar o dinheiro a qualquer momento em que seja necessário!
Além disso, para não cair na tentação de gastar o que deveria ser poupado, uma estratégia infalível é colocar o dinheiro na poupança assim que recebê-lo. Dessa forma, você evita desviar dinheiro da reserva de emergência para a saúde dos filhos.
Invista seu dinheiro
Por mais que a poupança ainda pareça a forma mais segura e vantajosa de poupar dinheiro, devido à sua liquidez, ela tem um rendimento baixo. Em tempos de inflação alta, ela pode até perder valor de um ano para o outro.
Se você já tem um grande valor disponível, também pode investir em ações que paguem rendimentos semestrais, por exemplo. O importante é diversificar as opções e manter o dinheiro o mais líquido possível para que você possa usar quando mais precisar.
Crie renda extra
Muita gente tem um lado empreendedor escondido dentro de si. Já pensou que pode ser o seu caso? Uma maneira mais ousada de engordar a sua reserva de emergência é investir em um negócio que lhe dê uma renda extra! Você pode adquirir uma franquia, por exemplo, contratar um profissional para administrá-la e colher bons rendimentos.
Outra opção é abrir uma sociedade com os amigos, ou se tornar sócio-investidor de uma empresa com bons resultados. Nesse caso, porém, vá com calma. Além de exigir uma quantidade considerável de dinheiro, esse é um investimento que demanda um tempo maior para lhe dar o primeiro retorno.
Em todo o caso, mesmo que decida investir na criação de uma renda extra vinda de um negócio, não deixe de manter seus outros investimentos, incluindo a boa e velha previdência privada!
Busque uma ocupação remunerada além do trabalho
Ter mais de uma fonte de renda pode ajudar — e muito — a aumentar sua reserva de emergência de maneira adequada. Para isso, você também pode buscar uma ocupação remunerada além do seu trabalho.
Você tem alguma habilidade ou talento não aproveitado na sua profissão? O que acha de usá-lo para criar uma fonte de renda extra nas horas vagas? É claro, esse tipo de atividade vai depender da disponibilidade e da qualidade que você tem a oferecer ao mercado, mas é uma boa forma expandir seu orçamento. Pense numa atividade que, além de dinheiro, possa ser um momento de distração e lazer para você. Há muita gente por aí transformando hobbies em negócios de sucesso!
Além disso, como suas finanças não dependem diretamente desse dinheiro extra, ele pode ir inteiramente para a reserva, o que facilita alcançar sua meta!
Mantenha o foco e o controle
Não adianta ter uma reserva de emergência bem recheada em um mês se no mês seguinte você gasta mais da metade dela com coisas não relacionadas à saúde dos filhos. Por isso, é fundamental manter o foco e o controle.
Coloque a reserva de emergência como a prioridade do seu orçamento e procure, tanto quanto possível, não abrir mão de guardar dinheiro todo mês. Para melhorar, você pode sempre destinar rendimentos inesperados para esse fundo.
Além disso, também é vital controlar os gastos. Mantenha a primeira dica em dia: continue sempre de olho neles, para evitar desperdícios e garantir que o dinheiro esteja lá quando você mais precisar dele!
Mantendo a disciplina e a organização no orçamento, buscando bons investimentos e criando renda extra, ter uma reserva de emergência para a saúde dos filhos vai ser bem mais fácil do que você imagina! Ainda assim, para situações extremas, é fundamental contar também um seguro de vida, de modo a garantir a total tranquilidade da sua família.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

5 DICAS DO MAIOR IMPOSTOR DO MUNDO PARA NÃO CAIR EM FRAUDES

O EX-FRAUDADOR FRANK ABGNALE, QUE INSPIROU O PERSONAGEM DE LEONARDO DICAPRIO NO FILME PRENDA-ME SE FOR CAPAZ, AFIRMA QUE QUASE TODAS AS FRAUDES OCORREM PORQUE "ALGUÉM ESTÁ FAZENDO ALGO QUE NÃO DEVE"

A história de Frank Abganale Jr ficou imortalizada no cinema com o filme Prenda-me Se For Capaz, estrelado por Leonardo DiCaprio (Foto: Divulgação)
Aos 60 anos, o americano Frank Abgnale Jr. não se vê como um “gênio da fraude” ou dá a si mesmo a importância e a fama que o filme Prenda-me Se for Capaz (2002) lhe trouxeram. Pelo menos é o que ele afirmou durante visita a São Paulo no dia 1º de abril para um evento de promoção de uma nova plataforma online antifraudes. Frank dá mais ênfase à “grande redenção de sua vida”: o casamento de 27 anos que lhe proporcionou uma família e três filhos – hoje crescidos, formados e com carreiras estabelecidas. “Posso dizer que a prisão me reabilitou, que o trabalho no FBI me ajudou, mas a verdade é que a minha redenção veio com a minha esposa. Ela me deu uma família, mudou minha vida e hoje vejo que, não importa o dinheiro, nada é mais recompensador do que ser um bom marido e um bom pai”.

Frank completou 38 anos como colaborador do FBI e consultor direto do governo dos Estados Unidos para investigações sobre fraudes e falsificações. É um das maiores autoridades do mundo no assunto e suas soluções contra ataques financeiros e cibernéticos já foram utilizadas por mais de 14 mil instituições. Mesmo assim, é conhecido – e admirado – pelas aventuras de sua adolescência.
Não tinha como ser diferente. Aos 16 anos, ele falsificou seus documentos – ficando, no papel, 10 anos mais velho –, largou sua família após sofrer com uma relação desgastada entre seus pais, e aventurou-se pelo mundo. Enganou autoridades, bancos e ‘pessoas boas’ e se passou por piloto de avião, advogado, professor universitário e até pediatra. Tudo com talões de cheques falsos e artimanhas que foi aprendendo sozinho, de acordo com as oportunidades que surgiam. Em cinco anos, embolsou mais de US$ 2.5 milhões.
Frank em visita a São Paulo, contou a sua história em evento de promoção de uma nova solução anti-fraudes (Foto: Divulgação)
Mas, no fundo, ele sempre soube que tudo tinha data para acabar. “A lei escapa às vezes, mas não falha”, afirmou. “Só um bobo acharia que não ia ser pego. Hoje não me vejo como gênio porque eu não sabia exatamente como quebrar uma lei. Era mais uma questão de sobrevivência”. A lei o alcançou – no filme de Steven Spielberg essa é a hora que o personagem de Tom Hanks consegue reunir provas evidentes para prender o Frank de Leonardo DiCaprio. Ele ficou cinco anos preso e, aos 26 anos, saiu da cela direto para o departamento de investigação de fraudes do FBI. “Spielberg demorou 20 anos para fazer o filme, porque ele queria saber exatamente o que Frank iria fazer depois da prisão”. E o Frank de hoje responde a pergunta. Está muito bem. Continua aprendendo técnicas de fraude e falsificações de cheque. Mas agora do outro lado – onde precisa estar ainda mais atento. Ou melhor, estar a um passo a frente dos ‘fraudadores modernos’ e, como ele afirmou, fechar as portas onde eles podem entrar.

Abaixo, listamos alguns conselhos do ex-impostor para não cair em fraudes. 
Evite usar cheques: Aos 16 anos, Frank entendeu o valor que um talão de cheques poderia lhe trazer. Cinquenta anos depois, ele não paga suas contas com cheques – só em casos extremos, adverte. “Sou muito cuidadoso para escrever cheques hoje em dia porque o cheque contém muitas informações. Lá tem o meu nome, o meu número de telefone, a minha assinatura, informações da minha conta e às vezes número da minha carteira de motorista. Tem todas as informações que alguém precisa dar para acessar a minha conta."

Opte pelo cartão de crédito: Frank não confia nos cartões de débito, que trazem um “risco direto de roubo”.  “Quando alguém rouba meu cartão, é mais fácil pegar todo o meu dinheiro”, afirma.  Para ele, o cartão de crédito é mais seguro pois não importa o que aconteça, a empresa avisará o cliente sobre o que está acontecendo com o dinheiro dele. “Não há responsabilidade; o risco do dinheiro é da companhia de cartão”, defende.  Além disso, se algum problema ocorre na transação, "é muito mais fácil fazer o cancelamento no crédito do que pedir para o banco devolver o dinheiro que já foi debitado".

Cuidado com o que você compartilha no Facebook: Diferentemente do tempo que praticava fraudes, hoje em dia as informações estão muito mais disponíveis. “Nós vivemos em um mundo em que fornecemos tanta informação de modo inconsciente que não percebemos que pessoas pegam essas informações, rastreiam os dados e descobrem tudo sobre nós” .

"Não coloque no Facebook a sua data de nascimento o a cidade natal – com a nova tecnologia essas informações deixam as pessoas 98% mais vulneráveis. Cuidado com a sua interação na rede. A medida que você vai curtindo ou deixando de curtir as coisas, o Facebook já sabe após alguns meses se você fuma, usa drogas, se você é gay, engajado, suas preferências religiosas. Cuidado com a foto do perfil também. Hoje em dia há muitas crianças de 10 anos usando o Facebook e elas não imaginam como é fácil localizá-las. Os programas de reconhecimento facial estão muito avançados – posso tirar uma foto sua no aeroporto e rapidamente encontrá-lo no Facebook e descobrir seus dados. Opte por fotos em grupo nas redes sociais, que dificultam o reconhecimento."

Mantenha-se consciente sobre os riscos: "Os criminosos nunca procuram por um desafio. Eles procuram por uma oportunidade.  Eles vão aonde é mais fácil roubar, onde eles acham que vão fazer uma vítima. Com a tecnologia, nós sabemos que não vamos conseguimos frear 100% dos fraudadores, mas queremos tornar a tarefa muito difícil para eles, diminuir as possibilidades de acesso e, então, eles terão que tentar em outro lugar. O problema é que as pessoas não vêem riscos em compartilhar seus dados e a importância de utilizar sistemas mais seguros. Elas pensam: qual o problema de ceder mais essa informação? Então, é importante educar as pessoas, ensiná-las de modo direto sobre os riscos, para elas se protegerem melhor e nos ajudarem a dificultar os ataques."

Treine os funcionários que cuidam dos dados dos clientes: "Em mais de 30 anos de investigação, eu nunca encontrei um big hacker. O que existe são pessoas que estão há anos em uma empresa fazendo algo que não deveriam: olhando o site que não devem, abrindo e-mail que não é seguro e, com isso, dando brecha para um ataque. Hackers não invadem grandes sistemas bancários – é muita tecnologia para quebrar e eles sabem que serão descobertos. Eles pegam um funcionário. Quase todas as invasões ocorrem porque alguém não está fazendo o que deve. Você pode ter toda a tecnologia do mundo, mas se tiver um ser humano do outro lado, ele vai ser o elo fraco. Os hackers esperam a porta estar aberta. Portanto, não dê informações de seus clientes a funcionários que não se importam com a segurança dos dados."

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Corretores de Seguros, atribuições e competências!

Qual a função do Corretor?
O Corretor de seguros tem um papel fundamental na instituição do seguro. Ele trabalha entre o segurado e a seguradora. Apesar de ter obrigações com a cia. seguradora, o principal dever do corretor é prestar um bom serviço ao segurado, seu cliente.


Conheça algumas atribuições do Corretor:

Análise de Risco: Verificar as possibilidades de prejuízos e recomendar as apólices mais adequadas para ressarcir tais perdas possíveis.

Elaboração de um Programa de Seguros: O corretor deve estabelecer prioridades para que sejam atendidos, primeiramente, os de maior repercussão sobre o patrimônio do cliente.

Assessorar o Cliente: Ajudar a escolher a seguradora, levando em conta o melhor atendimento técnico, econômico-financeiro, caso aconteça o evento previsto na apólice. Orientar quanto as renovações, adequando o seguro as condições que ocorreram.

Acompanhamento das Modificações: Mudanças ocorridas na vigência das apólices devem ser comunicadas a seguradora e cliente para os efeitos das mudanças, inclusive indicar medidas mais aconselháveis.

Preparação dos elementos: Obter melhores coberturas ou reduções dos prêmios, melhorando as condições de segurança para evitar riscos. O corretor deve colocar o cliente em condições de conseguir reduções, descontos, tarifações e outras vantagens.
Você pode entrar em contato conosco via e-mail ou por telefone que lhe daremos toda a assessoria necessária para fazer um bom seguro.

 
Como fazer uma boa Apólice?
Só um seguro pode proteger contra qualquer imprevisto sua vida, sua família, sua saúde e todos os bens que você levou anos para conquistar.
A escolha da corretora e da seguradora é feita, frequentemente, apenas em função do preço. Mas nem sempre o menor preço significa garantia financeira, qualidade e rapidez no atendimento em caso de sinistro.
Em qual corretora e seguradora depositar toda sua confiança?
Pesquisas junto a órgãos responsáveis nos mostram que uma boa apólice de seguros deve observar 4 pontos fundamentais:

CORRETOR: Bons corretores conhecem muito bem o mercado e as empresas de seguros (seguradoras). Neste caso confiança é fundamental. Com uma boa corretora o cliente pode ficar tranquilo pois uma boa apólice tem como seu alicerce o corretor. Basta observar que é o corretor que indica as seguradoras mais confiáveis e gera uma apólice de acordo com suas necessidade.

TRADIÇÃO: Quanto tempo a corretora tem de mercado? Este é um bom indicador de qualidade nos serviços, pois nenhuma empresa pouco confiável ou má administrada permanece muitos anos no setor.

ESPECIALIZAÇÃO: Tudo depende do seguro que vai ser feito. Avalie se a corretora e seguradora indicada por esta, ocupam uma posição de destaque em relação a cobertura que você precisa.

ADMINISTRAÇÃO: De 6 em 6 meses, as seguradoras publicam seus balanços nos jornais. O lucro especula a capacidade administrativa. Uma empresa lucrativa normalmente é bem gerenciada, e conta com serviços ágeis e confiáveis.

Você pode entrar em contato conosco via Mail ou por telefone que lhe daremos toda a assessoria necessária para fazer um bom seguro.


 
Só é Seguro com corretor de Seguros, porque?

  • O Corretor é o profissional que trabalha para o segurado. Não para, seguradoras ou seguradoras de bancos.
  • O Corretor é um técnico especializado, legalmente responsável pela defesa dos interesses do segurado.
  • O Corretor define um contrato de seguro que atende às necessidades específicas do segurado. Ao contrário do que ocorre com as vendas diretas, que apenas comercializam um produto simplificado, tratando todos como "massa".
  • O Corretor coloca o segurado em primeiro lugar.
  • O Corretor esta sempre de prontidão quando o segurado necessita de informações e soluções.
  • O Corretor esta sempre a serviço do segurado.
  • segunda-feira, 10 de agosto de 2015


    sexta-feira, 6 de março de 2015

    Criando autonomia financeira e fixando um projeto de vida.


     Pesquisas recentes relativas à equação entre previdência e longevidade mostram índices assustadores na forma como as pessoas se preocupam com a possibilidade de envelhecer sem os devidos recursos financeiros.
    Os estudos indicam uma preocupação crescente entre os que estão na meia-idade — na faixa dos 40 anos — e ainda não se planejaram para garantir reservas que permitam um envelhecimento tranquilo.


     Um levantamento realizado pela Wells Fargo Institutional Retirement de Charlotte (EUA), por exemplo, constatou que 22% de seus clientes que tem entre 40 e 50 anos “preferem morrer mais cedo, caso não tenham dinheiro para viver confortavelmente na aposentadoria”. Em outro estudo da seguradora "A", 77% das pessoas com 40 anos disseram que temiam durar mais que seu dinheiro na aposentadoria. Entre os casados, com filhos, o índice atinge 82%.

     
    Envelhecer com dignidade exige cuidar de si mesmo. Como diz Nilton Bonder, “a qualidade da nossa velhice está intimamente ligada a nossa vida hoje”. Nossos índices de longevidade estão aumentando e não podemos nos acomodar, esperando por políticas públicas ou mudanças rápidas na previdência social.


    Dessa forma, é preciso ter em mente alternativas para criar autonomia financeira e fixar um projeto de vida para essa etapa da vida. A seguir, algumas sugestões:

    — Inicie um processo disciplinado de economizar pequenas quantias e, aos poucos, vá aumentando esse valor;
    — Adie sua aposentadoria por alguns anos como forma de encontrar meios para complementar sua renda;
    — Reduza seu padrão de vida fazendo alguns cortes no orçamento doméstico;
    — Controle os impulsos ao consumismo desenfreado, especialmente se ele estiver baseado nos encantos da publicidade ou em comparações com vizinhos, amigos e familiares;
    — Planeje sua vida financeira, pessoal e profissional;
    — Busque preventivamente um projeto de vida para sua etapa após a aposentadoria;
    — Eduque filhos para a vida, não para você.
    Enfim, incorpore este assunto como mais uma responsabilidade exclusivamente sua, pois ela não pode ser delegada.

    FAÇA AGORA MESMO!  avaliação da sua saúde financeira .


    Artigo extraído do site valor.com.br