sexta-feira, 30 de julho de 2010

Consumidor - Não recebeu a conta!




A conta venceu e o boleto não chegou? Veja o que fazer
 29 de Julho de 2010

Desde o fim do ano passado o associado do Idec Rogério Câmara vem tendo problemas para deixar suas contas em dia. Mas não por problemas financeiros, e sim porque ele nunca recebe a tempo os boletos dos bancos Bradesco e Citibank.

Em casos como o de Câmara, em que a data de vencimento da conta chega antes da fatura, o que o consumidor pode fazer?

Se o problema for eventual, o Idec recomenda que o consumidor contate o fornecedor e pergunte se há outras formas de pagamento, como emissão de segunda via do boleto pela internet, depósito bancário etc., para evitar ficar em débito.

Agora, se a falha for recorrente, é importante que o consumidor identifique a fonte do problema: se é com os Correios, com a distribuição de correspondências no condomínio ou com o fornecedor.

Para isso, é importante ficar atento se todos os tipos de faturas estão demorando para chegar. Se o atraso for com um serviço específico, quando o boleto finalmente aparecer, cheque a data de sua emissão; se notar que a conta foi enviada poucos dias antes do vencimento, é sinal de que a culpa foi mesmo do fornecedor.

Era o caso do associado do Idec. "Recebia todos os outros boletos com antecedência, exceto os do Bradesco e Citibank", conta Câmara. "Além disso, as faturas não chegam, mas as cartas de aviso de débito [dos bancos] eu recebo", reclama.

Nesse caso, o consumidor não deve pagar juros e multa pelo atraso, pois, como o problema é com a empresa, a aplicação das penalidades significaria exigir vantagem manifestamente excessiva, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC - art. 39, V).

Para não ficar com o prejuízo, o Idec sugere que o consumidor comunique o problema formalmente à empresa, enviando uma carta com aviso de recebimento (AR) e peça uma outra via da fatura ou pague com o boleto atrasado e depois peça ressarcimento dos juros e multa cobrados.

É o que Câmara tem feito, todos os meses. Com o Citibank, apesar do transtorno de ter de ligar todos os meses e dizer que não vai pagar a mais, o associado tem conseguido se entender. Já com o Bradesco a situação chegou ao limite: o banco não apenas não concordou em não cobrar juros e multa como enviou o nome do consumidor ao sistema de proteção ao crédito (SPC).

Cansado de discutir e indignado com a postura da instituição financeira, Câmara vai lutar por seus direitos na Justiça.

Sem taxa de boleto
Nunca é demais lembra que a emissão da fatura não pode ser cobrada. Uma norma aprovada em 2009 pelo Banco Central (resolução 3.693/09) confirmou a proibição à chamada "taxa de boleto". A cobrança já era considerada ilegal pelo CDC (artigos 39, V, e 51, IV), pois as despesas relacionadas ao processamento da fatura são inerentes à atividade do fornecedor e não devem ser repassadas ao consumidor.

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Contas que chegam durante as férias


Viajar durante as férias é uma ótima maneira de se sair da rotina. O problema é que a casa e as responsabilidades referentes à sua manutenção não saem de férias também. Durante o período em que a casa fica vazia, as contas, que chegam todo o mês, vão se acumulando na caixa de correio. Isso pode ter algumas consequências sérias, desde multas (às vezes exorbitantes) à suspensão de serviços prestados. Para não correr o risco de voltar de viagem e descobrir que a sua luz ou telefone foram cortados é preciso avaliar: como administrar as contas do lar à distância?
Segundo Christian Hulsmeyer, supervisor administrativo, que presta assessoria empresarial e contábil, uma saída simples para este problema é colocar o pagamento das despesas em débito automático, isto é, o valor da conta, independente de qual seja, é automaticamente descontado da conta corrente do pagador, mediante um contrato pré-estabelecido com o banco. Porém, algumas contas não disponibilizam esta opção de pagamento.
Hulsmeyer dá a dica: “quando não há a possibilidade de débito automático, podem-se agendar os pagamentos pelo site do seu banco”. Para isso é preciso verificar a disponibilidade do serviço com cada banco, pois os serviços podem diferir conforme a instituição. De acordo com o supervisor, há ainda uma outra solução, muito mais simples, que é a de deixar a responsabilidade das contas para um colega de trabalho ou familiar, desde que seja alguém de sua confiança.
Entretanto, pode acontecer de deixar tudo programado para ser pago antes da viagem e, ainda assim, a conta não chegar na data prevista. “Se a sua conta ainda não chegou, entre em contato com o fornecedor antes de sair de férias para verificar a possibilidade de antecipação do boleto, ou até mesmo, de envio por email, pois assim você vai conseguir pagar suas contas mesmo em viagem caso haja acesso à internet”, aconselha Hulsmeyer.
Ainda que as contas continuem chegando durante as férias, é possível reduzir o valor a ser pago com a casa vazia. Algumas dicas como fechar os registros de água e retirar todos os aparelhos eletrodomésticos da tomada podem fazer uma economia considerável, além de prevenir curtos, incêndios e inundações causadas por uma mangueira solta ou um encanamento estourado.

O prazer de pescar em alto mar

Quem gosta de pescar sabe que a pescaria em solo não é a única possibilidade desse esporte. A pescaria com embarcações permite alcançar cardumes de peixes maiores que raramente são encontrados na costa, além de uma variedade de espécies e de tamanhos. O comandante Nils Von Ungern-Sternberg, guia de pesca em Ilhabela (SP), ajuda os pescadores a encontrar os melhores pesqueiros em alto mar e dá algumas dicas.

A primeira delas é como encontrar um bom ponto de pesca: “no caso de pesca de fundo, o ideal é ancorar a embarcação sobre parcéis, naufrágios ou cascalhos. Este tipo de estrutura no fundo gera abrigo para pequenos peixes e crustáceos que atraem bons predadores como chernes, garoupas, anchovas e olhos de boi”, afirma. O comandante acrescenta que para encontrar estes lugares é importante ter um GPS, sonar ou fishfinder, aparelho desenvolvido especialmente para detectar cardumes. Ainda de acordo com ele, podem-se obter boas dicas de pesqueiros com pescadores da região, que, além de conhecerem bem o fundo daquele mar, podem já dispor da localização destes pontos em seus GPSs.

“Prestar atenção na movimentação de pássaros também é muito prático. Ao ver pássaros sobrevoando um mesmo local por várias vezes e também caindo na água repetidamente indica que há muitos peixes pequenos na superfície”, completa. Nestes casos, basta chegar lentamente próximo ao local e tentar vários arremessos com iscas artificiais e nunca passar com a embarcação por cima do cardume, apenas circular ao seu redor.

A vantagem desse tipo de pescaria é a sua imprevisibilidade. Sternberg diz que nunca se sabe qual peixe será pescado, pois a profundidade varia muito e técnicas diferentes podem ser utilizadas, ao gosto do pescador.

Os que gostam da pesca esportiva também podem soltar o peixe logo após uma bela foto, à exceção de alguns, de águas mais profundas, que podem não resistir à diferença de pressão entre a superfície e o fundo. Mesmo assim, existem algumas restrições: “o mais importante que zelamos é para que o peixe tenha o tamanho mínimo permitido pelo Ibama. Também é preciso respeitar as cotas para cada pescador”, afirma o comandante.

Algumas dicas de segurança devem ser seguidas, como sempre, e não se referem somente aos equipamentos de salvatagem. O guia de pesca diz que a primeira providência é consultar as condições meteorológicas, pois nunca se deve navegar em condições adversas. “Depois temos que ter certeza que tudo está funcionando perfeitamente em nossa embarcação, principalmente o rádio VHF para comunicação, pois é através dele que vamos poder nos comunicar com outras embarcações e o continente”, complementa.

E alerta: “uma coisa que muitos não lembram de ter abordo é quantidade suficiente de cabo para o ferro ou ancora. Esta quantidade deve ser no mínimo três vezes a profundidade do local”. Além disso, é importante ter 50% a mais de combustível a bordo e água potável suficiente para vários dias, mesmo que a pescaria dure apenas uma tarde.

Cuidando do sistema de alarme


Em períodos de férias muitas famílias acabam indo viajar e deixam a casa sozinha. Nestas horas é importante contar com um sistema de alarme, que garante a segurança da residência mesmo sem a presença dos moradores. Mas, apenas instalar um bom sistema não protege a casa: é preciso fazer a manutenção correta para que a vida útil dos aparelhos seja maior.
Angela Bernardini Mizumoto, sócia diretora da empresa, de São Paulo, conta que o primeiro passo para a boa manutenção do alarme é na hora da compra. “É importante escolher um sistema de alarme que tenha autochecagem, ou seja, comunique a central de monitoramento quando alguns setores estão defeituosos ou quando o sistema não comunica”.
Para cuidar dos sistema de alarmes em casa Angela dá dicas valiosas:
- Verificar se não há insetos próximos aos sensores ou dentro deles (formigas adoram o calor dos sensores, que se tornam bons locais para ninho).
- Não molhar os sensores, painéis ou teclado.
- Cuidar da fiação. No caso de eletricistas ou outros técnicos, avisá-los da fiação do alarme e orientá-los adequadamente.
- Prestar atenção ao repintar as paredes. O ideal seria contatar a empresa que fez a instalação do alarme para remover todo o equipamento. Caso isso não seja possível o ideal é cobrir os sensores com um pano ou papelão durante a pintura.

Fiação elétrica - cuidados que devemos ter!

Que a eletricidade pode ser perigosa todo mundo sabe. Mas, mesmo quem alerta o filho pequeno de que a tomada dá choque esquece de tomar alguns cuidados, principalmente, nas férias. São visitas em casa, televisão, DVD e videogame ligados direto – sem contar nos banhos de chuveiro, uso do secador, chapinha e outros equipamentos. Cuidado! Esses aparelhos não devem ficar ligados ao mesmo tempo.
Valdir José Peres é o Marido de Aluguel e faz serviços de eletricista e encanador na cidade de São Paulo. Ele comenta que alguns aparelhos com amperagem alta – como ferro de passar, chapinha e secador de cabelo – não devem compartilhar circuito (fios que saem do cabo e são exclusivos para aquela tomada). “Além de consumir muita energia esses aparelhos ligados no mesmo circuito podem causar um aquecimento da tomada, e até um curto circuito”, explica. Já televisores e aparelhos de DVD, por possuírem uma amperagem menor, podem ficar ligados no mesmo circuito.
Sobre os benjamins, Valdir alerta: eles são proibidos. “São vendidos abertamente, mas o risco é muito alto: dependendo do aparelho, o benjamim esquenta e pode causar até um incêndio”, afirma.

Polêmica e vantagens do Farol de Xenon

Farol de xenon: polêmica e vantagens

As lâmpadas de gás xenônio são mais potentes do que as convencionais e mais duráveis também. Mas hoje, somente alguns veículos importados como os modelos da Audi, BMW, Mercedes e Volvo são os que oferecem de fábrica o farol de xenon para o consumidor. Aqui no Brasil, não são todas as marcas fabricadas com esse item, exclusivo de série, como explica o gerente de marca de pós-venda da concessionária Renault, do Paraná, Fábio Ito. “Cada montadora trabalha de uma forma e vai depender de cada uma incluir esse item na fabricação ou não, mas para se instalar o produto em qualquer veículo é preciso tomar alguns cuidados”, ressalta.
Para que o acessório seja instalado é necessário que o carro tenha lavador de faróis e ajuste de altura elétrica. Estas são as principais recomendações, de acordo com a resolução 294 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A vigência da nova regulamentação iniciou no dia primeiro de janeiro de 2009. Para que o motorista fique dentro da lei é importante seguir algumas regras no que diz respeito ao xenon. São elas:
- A potência do farol não pode ultrapassar 60 w;
- A cor dos faróis de xenon tem que ser branca.
A medida visa impedir que uma sujeira no farol ou um buraco na pista façam o facho de luz ofuscar a visão dos outros motoristas. Para se ter uma ideia da intensidade da luz de xenônio, o brilho da lâmpada equivale ao brilho do sol durante a maior parte do dia. Algo entre 5.500 K e 6.000 K – o “K” refere-se à escala Kelvin, a medida de temperatura que também é empregada nesse tipo de lâmpada.
O proprietário que usar os faróis de xenon sem as adaptações estará cometendo infração grave – cinco pontos na carteira – e poderá ser multado em R$ 127,69, além de te o veículo apreendido. Os carros importados que já oferecem o farol de xenon de fábrica, com regulador e limpador automático, poderão circular normalmente.


Tecnologia
A tecnologia de produção do farol xenon foi amplamente desenvolvida na Alemanha. No entanto, a fabricação e a produção está, atualmente, vinculada à China, com tecnologia alemã.
O farol de xenon é composto por reatores elétricos e lâmpadas a gás que apresentam um bulbo (cápsula de vidro fechada), contendo em seu interior gases com poder de luminescência. A iluminação obtida desta forma é aproximadamente três vezes superior àquela obtida com lâmpada incandescente.
Os faróis de xenon possuem alto custo e, dependendo da loja, podem ser adquiridos por mais de R$ 1.000,00. Por isso, “não é um item que vem de fábrica. Fica a cargo de cada montadora”, diz Fabio Ito, da concessionária Renault, do Paraná.
As lâmpadas de farol xenon são especiais e trazem grandes vantagens para o motorista. “A visibilidade noturna aumenta em torno de 70%, além de a durabilidade ser de quatro a cinco vezes maior se comparado aos faróis comuns”, destaca o gerente de pós-venda.

Dicas de Passeio - Escuna

Passeio de escuna 

Ao visitar uma praia nova, nada melhor para conhecer os seus arredores marítimos do que um passeio de barco. Mas, se engana quem pensa que o lazer está restrito aos proprietários de embarcações. Muitas praias dispõem de excursões de escuna aberta ao público, a preços relativamente módicos, se forem levados em conta o porte e a sofisticação do veículo.
Para quem não sabe, Vilmar Araújo, responsável comercial da escuna Gênesis Gemini, que faz o trajeto na Baía de Santos, explica que a escuna é uma embarcação construída artesanalmente em madeira, por carpinteiros náuticos, e que dispõe de dois mastros, às vezes de tamanhos diferentes. Não ache que está sendo enganado caso a escuna em que você esteja passeando não tenha velas: “hoje os mastros e rede de proa são meramente decorativos, porque a tração é feita através de motores”, esclarece Araújo.
Os passeios geralmente têm um pouco mais de uma hora de duração e podem ter paradas para mergulho ou visitas a ilhas, dependendo do pacote. Por ser uma embarcação de médio porte, muitos grupos turísticos fretam um passeio exclusivo, para que a diversão fique entre amigos. Podem ainda ser oferecidas comidas, bebidas e música à bordo. “O passeio de escuna não tem contraindicação e é bom para qualquer idade”, garante o responsável comercial.
Ainda assim, alguns cuidados devem ser tomados para que se certificar de que o passeio será divertido e seguro. Como qualquer embarcação, a escuna precisa estar em dia com o seu equipamento de salvatagem, como colete salva-vidas, balsas emergenciais, extintores de incêndio, kits de primeiros socorros e materiais para a sinalização, sempre, é claro, levando-se em consideração a capacidade máxima de tripulantes para cada embarcação.
A equipe também deve ser capacitada. Araújo diz que os tripulantes devem ter credenciais emitidas pela Marinha brasileira para prestar os serviços. Os passageiros precisam atentar às instruções dadas em solo por eles para evitar acidentes.
E se você, por mais que tenha procurado, não encontrou nenhum passeio de escuna na praia em que você visitou, não se decepcione: as escunas não estão disponíveis em todas as praias. O mar aberto pode se tornar revolto e inviabilizar a instalação de um serviço de passeio como esse, que deve ser sempre tranquilo e prazeroso. Por isso, explica o Araújo, os passeios de escuna são feitos principalmente em águas abrigadas, ou seja, circundadas por ilhas ou pontais.

Dicas de Residência - Fechaduras


Fechaduras


 

Durante as férias o número de residências vazias aumenta, já que muitas famílias aproveitam o recesso escolar para viajar. Nesses casos a segurança deve ser pensada antes mesmo do destino da viagem e para isso a escolha correta da fechadura é fundamental. Ivanor Onzi, coordenador da engenharia dos produtos, conta que existem fechaduras no mercado com diversos níveis de resistência a arrombamentos. "Atualmente as embalagens de todas as fechaduras nacionais apresentam uma tabela onde é indicado o nível de resistência e de segurança. Esta medida faz com que o consumidor tenha um numero maior de informações para decidir sua compra", afirma.

Para completar a segurança Onzi indica o uso de travas auxiliares. "Neste caso é sempre indicado colocar pelo menos uma trava na parte de baixo da porta para assim evitar que o arrombador tenha um ponto de apoio maior para tentar o arrombamento".

E quando a fechadura emperra, o que fazer? "O primeiro passo é fazer uma lubrificação interna – com óleo em spray ou até mesmo grafite", indica Onzi. "Caso a lubrificação não permita o retorno do funcionamento normal é necessário procurar um chaveiro especializado e trocar a fechadura com defeito", aconselha

Manutenção de pisos: carpetes

Manutenção de pisos: carpetes

Os carpetes são uma excelente opção para deixar os ambientes mais aconchegantes. Ideais para quartos, sua manutenção exige uma limpeza correta para evitar o acúmulo de micro-organismos que possam causar alergias e outras doenças.
Carlos Alberto Pacheco, dono da empresa,  de São Paulo, explica que a melhor forma de lavar um carpete é com sabão neutro. “Não pode encharcar, mas sim fazer uma espuma e removê-la com um pano branco – assim não se corre o risco de manchá-lo”, conta. Para manter o carpete bonito e aumentar sua durabilidade o maior cuidado é não usar máquinas de vapor. “O calor do vapor pode dissolver a fibra do carpete e desbotar a cor”, alerta.
Pacheco ensina uma receita doméstica para remoção de manchas de carpetes. “Misture um litro de água morna, uma colher de sopa de vinagre branco e sabão neutro”, explica. Essa receita serve para a maioria de manchas – mas não se pode esquecer de sempre usar um pano branco para não manchar o tecido.

Alinhamento: a prevenção na medida certa


Um carro com rodas desalinhadas gasta mais os pneus. Algumas montadoras recomendam que, a cada 20 mil quilômetros, se leve o carro a uma loja para conferir o alinhamento. No entanto, com ruas e estradas esburacadas, o aconselhável é fazer este exame a cada dez mil quilômetros.

De acordo com Paulo César da Silva, gerente de pós-venda de uma concessionária da Honda, de São Paulo, verificar se o automóvel precisa de alinhamento é relativamente simples. Numa pista plana, o motorista deve soltar o volante por alguns segundos. Se o carro seguir reto, sem desviar para a esquerda ou para a direita, são poucas as chances de haver problemas com alinhamento.

Situações como passar em alta velocidade sobre um buraco, quebra-mola ou meio-fio, podem desalinhar o veículo. Às vezes, mesmo com problema, o carro desalinhado não tende para nenhum dos lados. Silva alerta que apesar de a direção não puxar para nenhum lado, o volante, geralmente, sai do prumo. E isso é um sinal de que o veículo precisa de alinhamento.

Algumas lojas fazem esse serviço e, se preciso, também trocam peças da suspensão, direção ou pneus. Segundo Paulo César da Silva, a sugestão é optar por aquelas oficinas padrões e que ofereçam serviços de qualidade. "O alinhamento exige três regulagens diferentes e o serviço deve ser por quem entende do assunto. Dentro dessas regulagens é verificada a convergência dos pneus – se a roda está mais para dentro ou para fora –, a cambagem – quando o mecânico olha para a frente do veículo e foca na posição dos pneus dianteiros – e, ainda, o casper - corrigindo se a roda está adiantada ou atrasada", finaliza.

Danos causados por lama no motor

 
Se aventurar fazendo trilha em estradas de terra não é para qualquer motorista. Quem não tem um carro adequado, então, está sujeito a correr sérios riscos, como ter lama no motor. E isso traz inúmeros danos ao veículo, que, segundo Rafael Cardoso, gerente de pós-venda de uma concessionária da Fiat, em São Paulo, podem chegar a quebrar o motor ou até mesmo provocar a perda total do veículo. "Os estragos mais comuns são nos componentes da suspensão, como amortecedor, e no sistema de arrefecimento do carro em função da grande quantidade de barro", diz.

Se o automóvel não for o mais apropriado para a trilha ele pode parar de funcionar a qualquer momento, dependendo dos obstáculos do caminho. Outros danos que ainda podem ocorrer são amassar a carroceria do veículo e romper as tubulações de combustível e de freios. O escapamento também corre risco na trilha, pode ser amassado ou quebrado.

Para Cardoso é importante que os motoristas interessados em se aventurar por lugares com muito barro e pedras, façam sempre uma revisão no veículo – se ele não for o mais apropriado para trilhas – antes de praticar o esporte radical. "Isso pode evitar o estresse de ter o carro parado no meio do percurso e gastos futuros com oficinas", diz.

Saiba arrumar a bagagem no carro na hora de viajar


Chegam as férias e a família se programa para uma longa viagem. Quanto mais dias fora de casa, maior é a quantidade de bagagem carregada. Mas é preciso ter cuidado: o excesso de bagagem em um veículo pode trazer complicações e comprometer o desempenho e a segurança da viagem. É o que afirma o engenheiro mecânico e metrologista, Pedro Pereira. 

Segundo ele, caso o veículo esteja carregando sobrepeso, as partes do carro podem exceder os limites para as quais foram projetadas. Isso pode acarretar em falhas mecânicas e até mesmo acidentes: "o excesso de bagagem pode fazer com que a capacidade de fazer manobras e a frenagem fiquem severamente comprometidas".

Ele explica que, nesses casos, o cuidado ao volante deve ser redobrado. Manobras bruscas não devem ser feitas, pois o deslocamento do centro de gravidade do veículo pode torná-lo instável. E completa: "a distância necessária para uma frenagem segura é maior caso o veículo esteja carregando algum tipo de bagagem e são necessárias maiores distâncias em caso de pista molhada ou direção noturna". Por isso, de acordo com ele, é fundamental verificar no manual do proprietário a carga máxima que o veículo pode suportar. Caso isso não seja possível, Pereira dá uma dica simples: verificar a diferença das distâncias entre a lataria e os pneus dianteiros e traseiros pode indicar se o carro está ou não inclinado para trás. 


Levar bagagem dentro do veículo, mas fora do porta-malas, também não é recomendável: em caso de acidente a bagagem pode se projetar sobre os ocupantes causando danos maiores, diz o engenheiro mecânico. Já para carregar objetos do lado de fora do veículo é preciso tomar alguns cuidados. Racks para transportar bicicletas, pranchas de surf e outros objetos, quando não são de fábrica, devem ser instalados por uma mecânica especializada. Já os reboques devem atender a uma série de requisitos técnicos e legais para se evitar multas e acidentes: "reboques mal posicionados podem falhar e, em caso de colisão traseira, podem causar sérios danos aos veículos envolvidos", alerta.

Por fim, um conselho simples sobre a melhor maneira de distribuir o peso da bagagem no carro: "colocar os objetos mais pesados no fundo do porta-malas confere maior estabilidade ao veículo", diz o engenheiro. Já em casos de objetos carregados do lado de fora do automóvel, Pereira recomenda que se transporte apenas bagagem de tamanho pequeno e peso leve, evitando-se também objetos que tenham uma largura maior que a do carro, ou que possam cair durante o trajeto

O que avaliar em uma revisão do carro?


A cada ano, o anúncio das férias escolares traz à mídia uma série de campanhas referentes à responsabilidade no trânsito. Além do apelo principal de não dirigir alcoolizado, outra grande preocupação dos órgãos de trânsito e rodovias é a revisão dos carros para a viagem. Revisar os principais componentes do veículo é de extrema importância para que os motoristas não sejam pegos por nenhuma surpresa durante o percurso, o que pode acabar sendo fatal.

Luiz Henrique Esteves Ferreira, sócio proprietário da loja de peças e serviços automotivos, afirma que não é só a revisão do veículo que é fundamental para uma viagem segura e tranquila: "devemos ter o bom senso de observar algumas situações básicas, como distância, clima, condições das rodovias e autonomia do carro, para não correr riscos de ficar sem combustível. Aí então podemos verificar as condições gerais do veículo, sua saúde por fora e por dentro".

Ele explica que a revisão começa com uma simples vistoria visual no carro, em que devem ser verificadas as condições de lataria, pintura e pneus, procurando também por trincos e rachaduras nos vidros, faróis e outras partes mais delicadas. A partir daí, de acordo com Ferreira, a vistoria deve ser feita preferencialmente por um mecânico capacitado a identificar os problemas do carro.

"O veículo, devidamente instalado em elevador automotivo, permite um fácil acesso a todas as áreas. Com o motor em funcionamento pode se escutar o ritmo de suas engrenagens, o que por si só já produz subsídios para o profissional iniciar sua avaliação", afirma o proprietário. Confira as dicas dele sobre alguns itens que devem ser verificados e que componentes devem ser avaliados em cada um deles.

No motor: observam-se as condições e níveis dos fluídos, tais como óleo, fluido de freio, líquido do sistema de arrefecimento, óleo da direção hidráulica (quando disponível), os filtros — de óleo, ar, combustível e cabine (também quando disponível). Vida útil e estado geral de desgaste das correias, inspeção visual na bateria e teste de carga.

Na parte inferior do veículo: verifica-se a situação da suspensão de maneira geral, tais como folgas nas juntas, braços, coxins, bandejas, amortecedores, além de possíveis vazamentos de fluido.

Na parte interna: iluminação do painel, luzes de advertência, alavancas de comando de seta, limpador de parabrisa e pressão do pedal de embreagem, buzina, extintor de incêndio e condições do estepe.

Na parte externa: sinalização, faróis, palhetas do limpador de parabrisa e pneus.

Essas revisões, segundo Ferreira, devem durar pelo menos meia hora para serem bem feitas, e, após seu término, o proprietário do veículo receberá o diagnóstico sobre que partes precisam ser trocadas ou reparadas, ou se, pelo contrário, o carro está em boas condições para viajar. E completa afirmando que as vistorias devem ser periódicas, pois "a revisão preventiva, além de ser fundamental, é muito mais em conta do que a revisão reparativa".

domingo, 25 de julho de 2010

Carne "ilegal"? Não, obrigado.

Pesquisa do Idec mostra que após assinarem acordos com o Ministério Público Federal do Pará e o Greenpeace, os frigoríficos começam a mudar sua postura, mas o consumidor continua sem informações importantes na hora da compra.

OPará não é o estado brasileiro que mais aparece nas manchetes dos jornais. E quando está nelas, quase sempre é por envolvimento em casos de trabalho escravo, desmatamento ou atividade pecuária em áreas florestais. Mas não desta vez. É de lá que vem uma boa notícia em relação à sustentabilidade da cadeia de carne bovina. A campanha Carne Legal, lançada pelo Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) no início de junho, pretende alertar o consumidor sobre a importância de saber a origem do gado e fazer com que os frigoríficos e supermercados mudem sua postura. O direito de o consumidor saber se a carne que compra está comprometida com crimes ambientais, fundiários e trabalhistas é garantido pela Constituição Federal e pelo Código de Defesa do Consumidor.

A campanha, que conta com o apoio do Idec e da ONG Repórter Brasil, dá continuidade a ações anteriores do MPF-PA, que há três anos identificou fazendas pecuaristas que comprovadamente desrespeitavam a legislação ambiental, além de uma que estava localizada em terra indígena. Com esse documento em mãos, o MPF-PA procurou, no fim de 2009, os maiores frigoríficos do país e sugeriu que eles assinassem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), comprometendo-se a não comprar gado de tais fazendas.

Clique na imagem para ampliar Pode parecer pouco, mas é um grande passo. Em pesquisas anteriores do Idec, publicadas na REVISTA DO IDEC em junho de 2008 e fevereiro de 2009 (poucos meses antes do acordo entre frigoríficos e o MPF-PA), ficou claro que nenhum dos elos da cadeia estava preocupado com as condições da pecuária. De lá para cá algo mudou. "Essa passou a ser uma preocupação das empresas do setor frigorífico, do varejo e da fabricação de artigos que utilizam subprodutos bovinos como matéria-prima. A prova é que o MPF-PA vem sendo procurado por grupos nacionais e internacionais, como Carrefour, Walmart, Pão de Açúcar, Gucci, Nike e Timberland, para apresentar os esforços da pecuária paraense em alcançar patamares de sustentabilidade", afirma Daniel César Azeredo Avelino, procurador da República no Pará.

Segundo o procurador, o avanço é importante, mas as empresas poderiam se empenhar mais. "Os fornecedores da cadeia de carne ainda não são 100% rastreados por falta de boa vontade das empresas. Tecnicamente isso é viável. Atualmente há um chip que colocado no boi informa por onde ele anda, do nascimento ao abate, e custa apenas R$ 0,60", declara. Outro passo importante é o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em 2005, que reúne hoje mais de 200 empresas e organizações no combate a esse crime. "Avançou-se na melhoria da cadeia produtiva da pecuária, mas é necessário mais envolvimento do setor produtivo e das indústrias", aponta o cientista político Leonardo Sakamoto, coordenador da ONG Repórter Brasil.


 
     
 

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lojas devem ter Código de Defesa do Consumidor

Lojas devem ter Código de Defesa do Consumidor


Todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços do país devem ter um exemplar do Código de Defesa do Consumidor disponível para consulta. É o que determina uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que entrou em vigor ontem, após publicação no Diário Oficial. O projeto, de autoria do deputado Luiz Bittencourt (PMDB-GO), estava em trâmite no Congresso desde 2001.

Segundo a norma, o código deve estar em local visível e de fácil acesso ao público. Em caso de descumprimento, a penalidade é de multa de até R$ 1.064,10. Foram vetados pelo presidente os artigos que previam suspensão temporária das atividades e a cassação de licença caso a lei não fosse obedecida.

A Fundação Procon-SP entende que a medida é benéfica. Em nota, afirmou que "é positivo que o consumidor tenha informação sobre seus direitos no momento em que estabelece uma relação de consumo". Já os sindicatos de lojistas reclamam da nova lei e preveem dificuldades para a implementação.

O Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo (Sindilojas-SP) ainda tem dúvidas com relação à regulamentação e solicitou a seus filiados que aguardem alguns dias para cumprir a norma. "Vamos entrar em contato com o ministério e com o Procon para apurar melhor os detalhes. Não está esclarecido como a multa vai ser cobrada e qual o prazo para recurso", afirma Luiz Toledo, consultor jurídico do sindicato.

Por sua vez, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) reclama que a lei não prevê prazo para os varejistas se adaptarem. "Fomos pegos de surpresa, não fomos convocados para debate. A lei tem que ser cumprida, mas queremos um prazo de 30 a 60 dias", diz Nabil Shayoun, presidente da associação.

Folhapress, de São Paulo


Victor Hugo M. P. de Oliveira
 PM Corretora de Seguros
 Batista de Carvalho, 4-33
   Celular    014 8143-5059




           






Importante - precauções que salvam Empresas.

Seguros podem salvar negócio de pequenas e médias empresas

Norberto Chamma é dono de um escritório de arquitetura em São Paulo e ficou preocupado quando o filho pequeno de um cliente derrubou dois computadores da empresa no chão. Além da perda material, estavam armazenados nas máquinas diversos projetos da empresa. No entanto, ele tinha seguro.
?Se eu não tivesse e também não fizesse a cópia dos dados, teria ficado impedido de trabalhar, diz. Assim como ele, outros micro e pequenos empresários brasileiros vêm mostrando uma maior consciência para importância do seguro. A gente via uma falta de cultura de planejamento no Brasil, mas isso vem mudando, diz Samy Hazan, superintendente de seguradora .
O crescimento ainda maior dos seguros para micro e pequenos empresários, na visão dos especialistas, esbarra na ideia de que as apólices são muito caras. E uma das líderes do segmento, o valor médio é de R$ 1.500 ao ano, segundo Hazan. Nos cálculos de Barros de Moura, um seguro bastante completo para uma pequena empresa ficaria em torno de R$ 5.460 ao ano

Na opinião de Barros de Moura, este exemplo de pacote de seguros é interessante para empresas com faturamento a partir de R$ 300 mil ao ano. Mas ele ressalta que o empresário pode aumentar ou diminuir a cobertura, de acordo com o que julgar conveniente para se proteger contra os riscos ligados ao seu negócio.
Para que fique tranquilo, e a empresa fique bem coberta, é preciso que as características do negócio estejam muito bem ajustadas à apólice. O seguro deve ser encarado como uma roupa: confortável, com qualidade, na medida certa e adequada às atividades. Para isso, o microempresário Norberto Chamma destaca a importância de um bom relacionamento com o corretor. É preciso ter um profissional em quem se confia, pois ele saberá o que é melhor para você e pesquisará no mercado qual seguradora terá a cobertura mais indicada, diz.
Olívia Alonso iG São Paulo


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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Advogado Grátis, como conseguir um?

Não é só em filmes que existem advogados gratuitos para aqueles que não podem pagar para ter uma defesa adequada. A Defensoria Pública possui um Programa Assistência Jurídica Integral e Gratuita que oferece assistência jurídica grátis para vários tipos de ação como da família, litígio, advogado trabalhista.
Este programa visa aquelas pessoas que não teriam condições de pagar as custas de um processo e honorários de advogados sem prejudicar as condições de sustento da própria família.
Os defensores públicos costumam ganhar pouco, mas eles tem direto a um percentual do valor quando ganham uma causa, o que pode compensar se o defensor souber selecionar bem as causas.
A assistência jurídica gratuita tem como objetivo democratizar a Justiça e oferecer defesa adequada de um advogado profissional.
Infelizmente não há defensoria pública que faça atendimentos pela internet ainda, mas quando houver nós seremos os primeiros a divulgar advogado gratuito pela internet.
Contate a Defensoria Pública mais próxima de você:
Defensoria Pública Geral da União
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terça-feira, 6 de julho de 2010

Contrato entre Segurado e Seguradora



Contrato é para ser cumprido

 

Estado de São Paulo - Economia - SP



O contrato de seguro não permite dois pesos e duas medidas. Seguradora e segurado devem agir com integral boa-fé
O contrato de seguro é uma avença para a qual a lei exige em artigo específico do Código Civil a mais absoluta boa-fé dos contratantes. Quer dizer, do segurado e da seguradora, ou melhor, da seguradora e do segurado. A ordem correta é esta, pela simples razão de o produto ser desenvolvido e comercializado pela companhia de seguro e apenas adquirido pelo segurado.
A boa-fé da seguradora deve se iniciar no momento em que a empresa decide desenvolver um produto para ser comercializado dentro de determinados parâmetros, visando a garantir riscos específicos. Vale dizer, ainda antes de ter a apólice e seus cálculos atuariais concluídos, a seguradora já deve agir com total boa-fé na identificação do público-alvo para o novo seguro e na forma de atingi-lo com o máximo de eficiência para ambas as partes.
A seguradora deve ter claro que o grande beneficiário da transação, pelas próprias regras do seguro, deve ser o segurado, a quem ela disponibiliza uma proteção concreta contra riscos que podem ou não ocorrer.
Uma seguradora não aceita o risco do segurado, ela se compromete a indenizá-lo caso o risco que o ameaça e coberto por sua apólice se materialize, transformando-se num sinistro.
O segurado não transfere para a seguradora a obrigação de morrer por ele, ou de pegar fogo no lugar do seu imóvel. O risco de morrer continua sendo do segurado, da mesma forma que o risco de incêndio continua recaindo sobre o seu imóvel.
A seguradora se compromete, mediante o recebimento de uma paga, a indenizar os sinistros acontecidos dentro dos termos e condições de sua apólice.
Daí a necessidade de a apólice ser clara. O que está em jogo é a reposição de um patrimônio ou capacidade de atuação que, se não for reposto, ocasiona prejuízo insanável para o segurado.
Com clausulado nebuloso, o contrato de seguro permite interpretação nebulosa e abre espaço para a negativa da indenização em sinistro indubitavelmente coberto. Não há situação mais injusta do que esta. Todo sinistro representa uma perda para o segurado. Perda que se materializa obrigatoriamente num prejuízo econômico, mas que pode ir muito além, tanto em suas consequências diretas sobre o patrimônio, como sobre a estabilidade psíquica do segurado.
É verdade que a imensa maioria dos sinistros é indenizada sem complicações, de forma relativamente rápida e satisfatória para o segurado. Mas isso não autoriza a companhia a agir com menos boa-fé nos outros casos.
Pelo contrário, como a obrigação da seguradora é pagar as indenizações cobertas, nos limites do contrato, cada vez que ela deixa de assim proceder, ainda que demorando apenas um pouco mais do que o que seria indispensável, ela está deixando de atentar para o princípio da boa-fé que ela, como seguradora, não só tem a obrigação de conhecer e respeitar, mas, acima de tudo, valorizar, para poder exigir do segurado que ele guarde a mesma lisura na sua parte da avença.
Que moral alguém tem para exigir do outro que se porte bem, se ele não age da mesma forma? O contrato de seguro não permite dois pesos e duas medidas. Tanto a seguradora como o segurado devem, por força de lei, agir com integral boa-fé em todas as situações e em todos os momentos do contrato que os une.
Indo além, a seguradora deve agir com total boa-fé em todos os seus contratos, haja ou não indenização a ser paga. Se ela, ainda que numa única avença, deixa de respeitar esta regra, não pode exigir dos demais segurados, e muito menos através do Judiciário, que ele proceda diferentemente dela.
Se para a seguradora uma indenização pode não ter qualquer impacto no resultado, para o segurado o seu recebimento pode significar a sobrevivência.
Quem exige que o outro se porte bem deve dar o exemplo. Como se indignar porque alguém o deixa esperando se você normalmente chega atrasado? A mesma regra vale no negócio do seguro. Como exigir do segurado que aja com absoluta transparência se a seguradora não paga corretamente os sinistros cobertos?

Antonio Penteado Mendonça - É ADVOGADO, PROFESSOR DA FIA-FEA/USP E DO PEC DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS E COMENTARISTA DA RÁDIO ELDORADO.

domingo, 4 de julho de 2010

Disque Denúncia!!!! Recompensa por Balões

Sobe para R$ 2 mil recompensa para informação sobre balões .


Valor é oferecido pelo Disque-Denúncia.  Em 4 meses, PM apreendeu 56 balões e prendeu 13 pessoas no RJ.
Carolina Lauriano  do G1 no RJ



   
O Disque-Denúncia realiza campanha contra balões de entre abril e setembro, há 11 anos (Foto: Divulgação)
    A partir desta segunda-feira (21), a recompensa oferecida pelo Disque-Denúncia para informações sobre fábricas de balões, soltura ou comercialização será de até R$ 2 mil, em todo o estado do Rio de Janeiro. Antes, esse valor variava de R$ 300 a R$ 1 mil. Mas devido à repercussão do incêndio ocorrido no último fim de semana, que destruiu uma área de mata equivalente a quatro estádios do Maracanã, na Zona Sul, o órgão decidiu aumentar a recompensa.
Segundo bombeiros do quartel de Humaitá, há indícios de que o fogo tenha sido causado após a queda de um balão na mata. O Corpo de Bombeiros informou que não há mais focos de incêndio.
Há 11 anos, o Disque-Denúncia realiza campanha contra balões, no período entre abril e setembro. De acordo com o coronel Márcio Fernandes, do Batalhão de Polícia Florestal e do Meio Ambiente (BPFMA), além das festas juninas, a Copa do Mundo também faz aumentar esse tipo de crime.
De janeiro a julho deste ano, o Disque-Denúncia recebeu 236 denúncias de soltura de balão. Em 2009, foram 660 denúncias durante todo o ano. Além de balões, também foram apreendidos 524 fogos de artifício, 11 bocas para balão, 11 buchas, 3 botijões de gás, 2 lanternas de balão, 3 maçaricos e 2 pavios.
Para informações sobre soltura ou fábrica de balões, o telefone do Disque-Denúncia é o 2253-1177. E o Batalhão Florestal também recebe informações através dos números 2701-8262 ou 2701-0832
Prisões e apreensões da PM   Desde abril, quando teve início uma operação para coibir a soltura de balões, o BPFMA prendeu 13 pessoas e apreendeu 56 balões no estado do Rio.
Em 2009, foram apreendidos 68 balões pela PM. Para realizar as apreensões, a polícia se baseia em informações do Disque-Denúncia e também em ligações que recebe diretamente da população.
A Lei 9.605 diz que provocar incêndio em florestas ou matas dá cadeia de dois a quatro anos. Já a pena para quem fabricar, vender, transportar ou soltar balões é de 1 a 3 anos, ou multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil, ou ambas as penas, conforme o caso.

Delegacia estoura fábricas de balões   A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) informou que realiza mais trabalhos investigativos, por isso, a ação policial é mais voltada para estouro de fábricas. Só em 2010, a polícia fechou sete fábricas de balões, sendo que cada uma armazenava cerca de 50 balões.

"O trabalho é repressivo e preventivo, porque é mais elaborado. No inquérito policial, a gente foca as fábricas e foge de grupos de baloeiro. Os baloeiros vêm se especializando. Como a repressão é constante, eles tentam fugir dessa fiscalização, então eles terceirizam ações, você encontra fábrica que faz a bucha, a outra faz armação. O nosso intuito é cessar qualquer possibilidade de subida de balão", afirmou a titular da DPMA, delegada Juliana Emerique.

Fonte: g1.globo.com

Mantendo a cobertura! Seguro Auto

Seguro deve manter cobertura de automóvel em nome de outra pessoa .


Trocar o nome do dono do veículo sem comunicar a operadora não impede a cobertura do seguro. Esse foi o entendimento do Superior Tribunal de Justiça ao condenar a Sul América Terrestres Marítimos e Acidentes Cia de Seguros a pagar indenização por não ter prestado seus serviços da forma prevista. Para os ministros, "não se justifica tornar sem efeito o contrato de seguro em razão da anuência de comunicação da sua transferência".
O relator, ministro Aldir Passarinho Junior, julgou procedente o pedido de condenação da Sul América ao pagamento da indenização prevista na apólice, em valor a ser atualizado monetariamente e acrescido de juros de mora a partir da data da citação.
O ministro entendeu que, nesses casos, é preciso ser feito um exame concreto da situação trazida a juízo, uma vez que a inobservância da cláusula contratual que determina a aludida comunicação "não elide a responsabilidade da seguradora, que recebeu o pagamento do prêmio", salvo se comprovada má-fé ou agravamento do risco.
O relator citou precedentes do tribunal sobre o mesmo tema, em processos relatados pelos ministros Humberto Gomes de Barros (em Recurso Especial votado em 30/10/2006), Cesar Asfor Rocha (em Recurso Especial votado em 12/6/2000) e Nancy Andrighi (em Agravo Regimental no Recurso Especial, votado em 25/6/2001).
De acordo com os autos, o recurso foi interposto ao STJ por um consumidor de São Paulo com o objetivo de mudar acórdão do 1º Tribunal de Alçada Civil paulista, que julgou improcedente o seu pedido e acatou o argumento da Sul América. O tribunal de origem entendeu que existiria, sim, perda do direito à indenização no caso de a transferência da propriedade do veículo não ser comunicada à seguradora.
O consumidor argumentou que a decisão do tribunal paulista contrariou o Código Civil. Disse, ainda, que a apólice não vedava expressamente a transferência do veículo e que não existia, no contrato, cláusula que vinculasse a cobertura à prévia anuência da seguradora. Sustentou, também, a necessidade de as cláusulas restritivas de direito serem de fácil compreensão e de ter redação destacada, além de ressaltar que as apólices não devem conter cláusulas que permitam rescisão unilateral ou que, por qualquer outro modo, subtraiam sua eficácia e validade além das situações previstas em lei.
O Recurso Especial interposto pelo consumidor não foi admitido na instância de origem, mas subiu para o STJ, em Agravo de Instrumento. No julgamento do STJ, o relator conheceu em parte do recurso no tocante à questão central do pedido. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
Resp 771.375
Revista Consultor Jurídico, 21 de junho de 2010