sexta-feira, 25 de junho de 2010

Seguro em Motos, Realidade!?



Motos com seguro são uma raridade.

O eletricista de automóveis Antonio Rodrigues de Oliveira comprou uma moto Suzuki Intruder 125 zero quilômetro há pouco mais de um mês. Ela vale quase R$ 5 mil e ele está pagando mais R$ 636 de seguro, o que equivale a aproximadamente 13% do valor do bem. No caso do seguro de automóvel, o proprietário paga um porcentual que varia de 5% a 8%.
Esse custo maior para o motociclista faz com que Oliveira seja uma exceção entre os proprietários de motos. Mesmo estando mais sujeitas a acidentes e roubos do que os carros, apenas 2% das motocicletas que circulam no país estão cobertas por seguro. Ramiro Fernandes Dias, diretor executivo do Sindicato das Seguradoras do Paraná e Mato Grosso do Sul, arrisca dizer que por aqui o índice pode ser até menor, cerca de 1,5%.
Divulgação/Suzuki

Suzuki Intruder 125: poucas empresas fazem seguro para baixa cilindrada

Oliveira conta que teve outras motos antes, mas como eram mais velhas, nunca havia feito seguro. Porém desta vez, mesmo usando a sua Suzuki Intruder só para lazer, ele decidiu não arriscar. O seguro não pesa no bolso. O que pesa muito mais é o prejuízo que vou ter se o ladrão levar , completa.

Restrição

Segundo Ramiro Dias, muitas empresas nem aceitam fazer o seguro de motos com menos de 250 cc por causa da política de aceitação de risco. E se o veículo for usado para trabalho, então, é praticamente impossível encontrar uma seguradora que aceite esse cliente. O motoqueiro que tem a moto para lazer conduz de forma diferente daquele que trabalha com o veículo. Esse pratica uma direção mais agressiva .
E o impasse parece sem solução. O custo do seguro é alto porque tem poucos veículos segurados e as seguradoras não veem possibilidade de aumentar o número de clientes porque o volume de sinistros é muito grande. Dias cita um dado do SeguroDPVAT: as motos são cerca de 25% da frota brasileira, mas estão envolvidas em 59% dos acidentes.
A definição do custo de um seguro também leva em consideração o perfil do condutor. E nesse ponto a motocicleta, mais uma vez, não aparece em uma situação confortável. De acordo com a Abraciclo, a entidade que reúne os fabricantes, o consumidor de motos têm entre 21 e 35 anos (40%) e é homem (75%). E esse perfil, para as seguradoras, é considerado de maior risco.

Susto

Proprietários de motos maiores e que usam o veículo para lazer conseguem fazer o seguro pagando uma quantia mais acessível em comparação com o valor do bem. O major aposentado do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná Celso Acir Zarugner, 55 anos, tem uma Yamaha Drag Star XVS 650, ano 2008, que vale R$ 20.338. O seguro sai para ele por R$ 830, cerca de 4% do valor do bem.
Mas antes de se render a esse tipo de proteção, Zarugner passou por uma experiência desagradável. Ele conta que no fim do ano passado estava em sua Suzuki Burgman 400 quando foi atingido por um carro, sem seguro, que avançou uma preferencial. A moto também não estava segurada. Motos com menos de 500 cc têm o seguro muito caro, proporcionalmente ao valor , diz ele.
Depois do acidente, o major aposentado vendeu aquela moto e comprou a Drag Star, de maior cilindrada, e fez o seguro. Foi a primeira vez que ele decidiu investir na proteção. Ele conta que usa sua Yamaha todos os dias porque é mais econômica do que o carro e mais prática para enfrentar o trânsito e também para estacionar.
Zarugner garante que vale a pena fazer o seguro, principalmente porque o conserto dessas motos grandes é muito caro. Com roubo, não me preocupo tanto porque não são motos visadas. Também não me preocupo muito com acidentes porque não uso a moto para o trabalho , explica o major aposentado.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Seguradoras apostam em setor de baixa renda




Seguradoras apostam em setor de baixa renda

GIULIANA VALLONE
DE SÃO PAULO

O crescimento da classe C no Brasil fez as seguradoras criarem produtos direcionados para essa faixa de renda. Atualmente, é possível, por exemplo, contratar um seguro de vida pagando R$ 3,50 mensais.

"As pessoas mudaram de vida, e uma forma de preservar o que essa classe adquiriu é fazer um seguro de vida", afirma Cristina Vieira, gerente de Vida e Previdência da Porto Seguro.

Em 2009, a classe C chegou a 49% da população brasileira, ou 92,85 milhões de pessoas, de acordo com dados da Cetelem, financeira do grupo francês BNP Paribas. A renda média da classe ficou em R$ 1.276.

Com seguros de vida voltados para essa faixa, e também para as classes D e E, a Bradesco Seguros já tem hoje 1,17 milhão de apólices adquiridas em três planos, segundo o diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência, Eugênio Velasques.

O mais barato deles, o Primeira Proteção, custa R$ 3,50 mensais e começou a ser vendido nas favelas de Heliópolis, em São Paulo, e da Rocinha, no Rio. Atualmente, está presente nas principais periferias do país.

O valor segurado é de R$ 20 mil e cobre apenas mortes acidentais para pessoas entre 20 e 50 anos. "Com o aumento da expectativa de vida no país, a maioria das pessoas nessa faixa de idade não procura cobertura para morte natural", diz Velasques.

O plano tem quase 200 mil apólices vendidas e média de contratação diária de 40 unidades por agência do banco.

Na Porto Seguro, pessoas de até 35 anos podem contratar por R$ 4 mensais o plano Vida Mais Simples, que paga um capital de R$ 10 mil em caso de morte natural e o dobro disso em acidentes fatais. O contrato prevê também cobertura por invalidez total ou parcial por acidente.

O custo sobe conforme a faixa etária do segurado e a opção de capital, que pode chegar a R$ 50 mil, mas não passa dos R$ 10 por mês.

O plano ainda inclui assistência funeral individual, com valor de até R$ 3.000, que pode ser estendida para toda a família com custo adicional de R$ 2,73.

De acordo com Vieira, há uma preocupação grande entre as pessoas de baixa renda com os gastos com serviços funerários que a família pode ter em caso de morte.

A SulAmérica, por sua vez, oferece seguros residenciais a partir de R$ 40 por ano, ou R$ 3,30 ao mês.
Para atrair ainda mais os clientes, a maioria desses planos oferece também a participação em sorteios mensais de até R$ 20 mil.

Microsseguros

Um projeto de lei que está aguardando votação no Congresso regulamenta a instituição do chamado microsseguro no país, voltado para as classes mais baixas e com custo de até R$ 10 mensais.

O texto prevê benefícios fiscais para as empresas que oferecerem os produtos, mas foi travado porque seu relator, o deputado Hugo Leal (PSC-RJ), concluiu que ele é inconstitucional.

Agora, para que ele de fato seja votado, é preciso que o relator mude seu parecer ou que este seja derrubado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, onde o projeto tramita atualmente.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Seguro contra incêndio é obrigatório em prédios e condomínios


 
Data: 07.06.2010
Fonte: WH Comunicação Ltda. | Aline Wolff da Fontoura



Muitas pessoas em busca de proteção dentro das suas casas ou condomínios procuram alternativas de segurança para evitar ou cobrir acidentes e outros problemas. Uma delas é o seguro, que se responsabiliza financeiramente pelos danos patrimoniais causados por imprevistos. Existem vários tipos de seguros. O mais antigo deles e também obrigatório nos condomínios é o contra incêndio.

O seguro contra incêndio é comercializado de forma individual ou conjugado a outras coberturas no contrato, como cobertura contra danos materiais, inundações, furto. A contratação acontece, em geral, por intermédio do gerente de contas do condomínio, que atuando dentro de uma administradora auxilia na pesquisa de três propostas disponíveis no mercado para o seguro.

Como explica Dr. Alexandre Rachkorsky, advogado assessor da Auxiliadora Predial, as seguradoras projetam um plano de seguro para cada condomínio, de acordo com as necessidades de cada prédio ou conjunto habitacional. O seguro, sobretudo contra incêndio, é obrigatório  conforme a legislação vigente, sendo a contratação uma responsabilidade do síndico, podendo ele responder civil ou criminalmente em caso de sinistro e não cumprimento da lei, esclarece. Não havendo seguro contra incêndio, os próprios moradores podem entrar na justiça contra o síndico diante de uma incidência.

A apólice do seguro é válida para incêndios, queda de raios, explosões causadas por gás empregado na iluminação ou no uso doméstico. Não basta que exista fogo, ele tem que se propagar e se alastrar. O plano cobre as áreas comuns do condomínio, não os apartamentos. Para a cobertura de áreas internas, o mercado oferece pacotes de seguro residencial.

Alexandre adverte para a necessidade e facilidade do serviço de proteção É um investimento indispensável e relativamente barato considerando a possibilidade de um sinistro.

Caso os moradores não queiram contratar o seguro contra incêndio, o síndico deve se proteger legalmente registrando em ata de assembléia a opção da maioria em favor da não contratação.

O que muda no plano de saúde



Zero Hora/RS
Segunda-feira, 07 de junho de 2010



SERVIÇO ZH Cobertura básica terá cerca de 70 novos procedimentos e maior limite de consultas a partir de hoje
Começam a vigorar hoje novas regras para os planos de saúde. Ao incluir cerca de 70 procedimentos na cobertura básica e ampliar o limite de consultas em algumas especialidades, devem, porém, elevar mensalidades em 2011.
Estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os serviços atingem os planos firmados a partir de 2 de janeiro de 1999 data de entrada da lei que regulamenta o setor de saúde suplementar e abrangem 44 milhões de pessoas. Aos demais, ainda vale o contrato original.
Segundo Jorge Carvalho, gerente técnico-assistencial de produtos da ANS, a nova lista de procedimentos não terá grande peso nos preços das mensalidades, cujo impacto deverá ser percebido somente no índice a ser divulgado em maio de 2011: Teremos um reajuste modesto em termos de custo-benefício. Em 2009, o índice foi de 6,76%, sendo apenas 1,1% por causa do aumento da cobertura.
Para a Fenasaúde, entidade que representa 32% do mercado de planos de saúde, ainda não há como prever o reflexo das novas normas nas mensalidades. Conforme Solange Beatriz Mendes, diretora executiva da entidade, o reajuste deverá variar entre as operadoras, pois os cálculos levam em conta o perfil da carteira e a configuração dos produtos para cada plano.
O aumento da cobertura é um ganho para o consumidor. Mas é certo que haverá um acréscimo de valor porque foram incluídos alguns procedimentos de custos elevados admite Solange.
Mais abrangência
Quais são as principais mudanças?
Foram incluídos cerca de 70 procedimentos médicos e odontológicos e ampliados limites de consultas em algumas especialidades.
Quem será atingido?
Os serviços deverão ser permitidos a todos os planos de saúde contratados a partir do dia 2 de janeiro de 1999 data de entrada da lei que regulamenta o setor de saúde suplementar. As regras atingem 44 milhões de brasileiros (81% do total de usuários).
Como fica para quem tem plano anterior a 1999?
Fica valendo o contrato original. Mas a qualquer momento, o usuário pode solicitar adaptações e, pagando a diferença, passar a ter todas as coberturas.
Qual será o impacto nas mensalidades dos planos?
Deve haver aumento de preços. Mas o reajuste dependerá de cálculos que consideram o perfil da carteira e a configuração dos produtos (abrangência, rede, tipo de assistência, coberturas obrigatórias, benefícios adicionais etc.).
O reajuste ocorre assim que a lista for implementada?
Não. Segundo a ANS, o impacto será percebido no reajuste que sai em maio de 2011.
Além dos procedimentos, há novas regras?
Sim, uma das quais é a cobertura pelos planos coletivos aos acidentes de trabalho e aos procedimentos de saúde ocupacional. A nova resolução também determina cobertura integral nos casos em que as operadoras ofereçam internação domiciliar como alternativa à internação hospitalar, independentemente de previsão contratual. Se isso ocorrer, a operadora deverá cobrir medicamentos e todos os materiais necessários. Nos outros casos em que a atenção domiciliar não substitua a internação, a cobertura estará condicionada ao contrato.
A quem recorrer se algum procedimento for negado?
À ANS, pelo site
www.ans.gov.br ou pelo telefone
0800-701-9656.
MultimídiaA lista de procedimentos incluídos



Este e-mail foi enviado por (vh007@ibest.com.br)
no dia 07/06/2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Seguro projetado para você




Seguro tem de ser bem planejado e balanceado.

Boa proteção começa com um ótimo programa, bem balanceado, projetado por um corretor com expertise(perito) em todos os segmentos


A maioria dos consumidores tem pelo menos uma grande falha ou inconsistência em seu programa de seguros e, numa eventualidade, esse equívoco representa um imenso desastre financeiro.
O que falta nos programas de quase todo mundo é um corretor de seguros com efetivo conhecimento sobre todas as áreas de seguro, que possa montar um plano de proteção equilibrado para a família, com todos os limites de cobertura adequados e os grandes riscos cobertos. E, é claro, um corretor que se certifique de que os prêmios sejam prudentes e razoáveis, de acordo com as coberturas adquiridas. Não é fácil para um leigo fazer esses cálculos sozinho, mas a responsabilidade de minimizar o impacto de eventuais sinistros é muito grande, porque eles afetam – e muito – o orçamento familiar.

Um corretor de seguros pessoal, tal qual um médico de família, deve supervisionar o programa de seguros do cliente como um todo e manter-se em constante contato com ele, informando-o sobre novas coberturas, mudanças de legislação e outros fatos relacionados a riscos.
Na maioria das famílias, mesmo nas mais favorecidas, o que se costuma encontrar é seguro de automóvel com um corretor e um seguro de vida (e ocasionalmente um seguro saúde) com outro corretor, cada um especializado na sua área, mas totalmente desconhecidos um do outro – provavelmente, eles nunca mantêm contato para traçar a melhor estratégia para o cliente.
Além disso, é comum haver também uma apólice de seguro de vida em grupo, paga pelo empregador do chefe da família ou do casal, com uma cobertura restrita, que dificilmente ultrapassa 24 meses de salário. E, pior, quando o funcionário deixa a empresa, fica sem a cobertura.
É freqüente ainda haver um seguro-saúde, igualmente ligado à empresa empregadora, geralmente sem grandes explicações sobre as opções disponíveis e as mais adequadas àquele profissional e sua família – na maior parte dos casos é um contrato de adesão, único, igual para todo o quadro funcional.
Além disso, dificilmente há um seguro de invalidez de longo prazo ou uma apólice de morte acidental em caso de acidente aéreo e outros tipos de acidentes, a menos que tenha sido oferecida pelo cartão de crédito. A cobertura de responsabilidade civil por acidente no seguro residencial geralmente não cobre as efetivas necessidades de um sinistro. Pior: o seguro de automóvel com responsabilidade civil de R$ 50.000,00 por veículo que a maioria dos motoristas tem é insuficiente no ambiente processual atual – ou seja, a família está, na prática, desprotegida.
Boa proteção inclui customização
Boa proteção começa com um ótimo programa de seguros, bem balanceado, projetado por um corretor com expertise em todos os segmentos de seguros ou, no máximo, dois profissionais especializados e bem entrosados, que arquitetam tudo de forma customizada.
Para uma família jovem, de quatro pessoas, com uma renda conjunta de R$ 100.000,00 por ano e um patrimônio de R$ 150.000,00, seria necessário, por exemplo, um seguro de vida total de R$1milhão, em sua maior parte para cobrir os anos de crescimento dos filhos.
Outra necessidade seria um seguro de doenças graves que garanta uma indenização em caso de câncer, infarto ou acidente vascular cerebral – esse tipo de apólice prevê pagamento de uma quantia em dinheiro para cobrir os custos indiretos da doença e amenizar seu impacto financeiro.
Não se pode esquecer ainda de um bom seguro-saúde — em grupo ou individual — com coberturas elevadas para os riscos maiores, ou seja, exames e cirurgias complexos. Se for feito pelo empregador, o corretor de confiança da família pode orientá-lo sobre o que perguntar e quando vale a pena pagar por coberturas acessórias ou complementares.
Outro seguro importante é o que cobre o domicílio da família: é imprescindível um seguro residencial de valor que permita sua reposição integral, incluindo perdas causadas por riscos especiais, principalmente os riscos de responsabilidade civil. E também reposição dos bens da residência, em caso de roubo, pelo valor de novo, sem depreciação do bem furtado/roubado.
O seguro de automóvel, claro, não deve deixar margem para surpresas desagradáveis: precisa incluir coberturas para colisão, incêndio, roubo, responsabilidade civil adequada, inclusive danos morais, carro reserva, coberturas para vidros e outras assistências.
Também é bom lembrar que seguro bom é aquele que foi desenhado para a sua família – o do vizinho pode ser ótimo para ele e um tiro no pé para você. Seguro não é um papel para se esquecer na gaveta e ir pagando todo mês – um bom programa de seguros pode e deve contar com aditivos e alterações, conforme as necessidades específicas da família vão mudando.